O amor é morto. A esperança é morta. A fé é morta. A caridade é morta. A prudência é morta. A gratidão é morta. A fortaleza é morta. A paixão é morta. A temperança é morta. A alma é morta. A vida é morta. Calou-se a vida, Porque lhe sepultaram o corpo. Apagou-se a chama, Porque a terra lhe cortou o ar. Estupidificou-se a existência, Porque se lhe cortaram as vísceras. Perpetuamente, Ser sem jamais poder ser. Definitivamente, Um mero ensaio sem pausa, nem refrão. Paulatinamente, Corpo que se espelha em imagens com apagão. Sem alma, A vida é morta. Toquem os sinos a defunto, Quando a vida se transformar em nada, Em simples corpo sem alma, Sem Existência nem Vivência Nem a Consciência Que nem viver se sabe viver. A vida é morta Quando tudo apodrece, De dentro para fora e De fora para dentro, e, Depois, enterra-se, morta. Não há forças para Renascer. A vida é morta quando A existência e a felicidade E a caracterização e o sorriso E o humor e a
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