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A mostrar mensagens de março, 2012

Das caras - entre redes sociais e a vida de todos os dias.

Quando tens alguma ideia solta ou um pensamento vago esquematizas forma de o comunicar ao mundo. A "pessoa" é, mais das vezes, uma rede social qualquer. Dar ao vazio parte de ti, é nem saber quem leu, nem quem absorveu o teu conteúdo, é tão-só reter que "alguém", por mera hipótese, o fez. E o hipotético é o suficiente, porque somos nós que importamos, na nossa carência momentânea de atenção. O mesmo acontece das músicas às frases ou aos pensamentos (teus ou dos outros) que publicas, ou vês publicar, nas magnéticas redes de informação que populam o mundo na actualidade. O gesto de carinho de dirigir o pensamento, a ideia solta ou o teu conteúdo a alguém, desapareceu. Subentendes que, da centena que consta das tuas amizades virtuais, "alguém" irá "gostar" do que partilhaste. Esse "alguém" não se representa numa pessoa, mas numa necessidade doente de validação. Uma ideia é tanto mais válida e/ou poderosa, roçando critérios de veracidade,