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A mostrar mensagens de julho, 2012

Existência, Dignidade e Necessidade

Há dias melhores e há dias piores e há dias assim-assim. Ou, simplesmente, há dias. Uns somam-se a correr, outros confundem-se no calendário, e há uns que passam tão devagar que o coração parece nem aguentar a súplica de dormir para passar mais depressa. Há dias como há estações do ano. Como há Açores dentro de mim. E há dias em que os pés descolam do chão, mas não demasiado, sem se aguentarem assim, porque há sempre uma montanha mais alta que a última. Há erros e tempestades. E há ausências. E ainda existem sonhos. Pensar sobre isto é catalogar a realidade, chamar-lhe nomes, ao tenter percebê-la melhor.  Na verdade, existem muitas coisas, na medida da diversidade das pessoas. Acho que o Homem criou os nomes de acordo com a sua esquizofrenia e a do Mundo. Formatou-O ao seu nível, chamando-O, entendendo-se assim. A comunicação humana tornou-se particular, por querer ser exaustiva. E no meio disto - dos nomes - a essência das pessoas perdeu-se, ou, se calhar, transformou-se por falt