Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de junho, 2009

Opinando #2

Bernard Madoff, o antigo presidente do Nasdaq, responsável por uma fraude de 50 mil milhões de dólares, foi condenado a 150 anos de prisão . Ora bem, isto é: A regurgitação contente dos Socialistas utópicos; O paradigma de uma actuação rápida e (mais ou menos) justa de um aparelho judiciário; Um motivo para os Capitalistas repensarem o modelo financeiro e o descontrole a que esteve dotado no "tempo das vacas gordas"; Uma anotação negativa para o afluxo de capitais, que valeu a Portugal, no meio do esquema Madoff, perdas de 100 milhões de €uros; Um aviso para todas os que, na bonança, se esquecem que existe um mundo real. Agora, Ruth Madoff anda de metro como uma comum "plebeia". Sem mais, Luís Gonçalves Ferreira

Opinando

Com a inteligência de sempre, hoje, no Caderno , acerca das corridas de morte (as Touradas) em Espanha (e em Portugal), Saramago escreveu assim: " As criancinhas ao colo das mães batem palmas , os maridos, excitados , apalpam as excitadas esposas e, calhando, alguma que não o seja, o povo é feliz enquanto o touro tenta fugir aos seus verdugos deixando atrás de si regueiros de sangue. É atroz , é cruel, é obsceno [?] . Mas isso que importa se Cristiano Ronaldo vai jogar pelo Real Madrid? Que importa isso num momento em que o mundo inteiro chora a morte de Michael Jackson? [...] É isto cultura? É isto civilização? Ou será antes barbárie?" Respondo ao repto, dizendo: Sim, é barbárie. Poderá ser cultura e tradição. No entanto, não se justifica por essa via o malfazejo e a falta de decência moral. É falta de civilidade. A vontade de ver sangue quente e morte é, a meu ver, desproporcional e desnecessária. A sociedade evolui pelas mãos dos Homens. Hoje olhamos com desdém para as bru

Que gelado seriam?

Se fossem um gelado da Olá qual seriam? Porquê? Eu seria um Swirl de Chocolate: intenso, múltiplo, Yin e Yang das sensações. Eu sou assim: entre a diversidade e a unidade, entre a simplicidade e a complexidade. Divirtam-se! Sem mais, Luís Gonçalves Ferreira PS.: Como repararam, podem optar por outros gelados que não os do catálogo mostrado. Tem é que ser Olá e não valem os "porque sim" como resposta.

'Mens sana'

Don't Give Up * The Midway ft Lady GaGa Ando sem tempo para respirar e, muito menos, para posts inteligentes. Digo-vos, simplesmente, que continuo aqui, vendo os blogues e acompanhando os vossos passos virtuais. Nesta altura, tento, simplesmente, manter os níveis de sanidade mental em pólo positivo. Beijos e Abraços, Luís Gonçalves Ferreira * A música que me tem animado nestes dias, vá lá, menos bons .

Assim

Sinto-me completamente socado, sovado e mutilado espiritualmente. É assim. O coração está assim. Ficou assim, repentinamente. Luís Gonçalves Ferreira

Morreu o Rei

O Mundo perdeu um dos seus Reis. Eu fui completamente apanhado de surpresa. Fiquei (e continuo) em choque. Morreu, ontem, o Rei da Pop . Morreu Michael Jackson. Ficam os 50 milhões de Thriller e as vezes que o ouvi a cantar e vi a dançar. Fica tudo o que ele representou para a música, e para pop em particular. Ficou o bom e o mau. Ficou o paradigma da excentricidade, do arrojo, da diferença e das consequências de se querer ser diferente. Nasceu preto e morreu branco. Nasceu com um dom e morreu com ele. Foi assim. (Aplausos.) Luís Gonçalves Ferreira

Os Senhores

Os Senhores papam , a olhos vistos, o poder de informar com o domínio sobre a Comunicação Social. Não me agrada o cenário de um país com quatro canais de televisão generalista, em que três deles se encontram amordaçados pelo espartilho político, e um definha sob a glória de outrora. São os tentáculos do poder: amansam-se os inimigos, controlam-se as feras, sem nunca, às claras, morder o isco. Apagando a oposição, é nisto que vivemos. Valha-me a decência e o bom senso (a golden share e o 5.º canal ). Sem mais, Luís Gonçalves Ferreira PS.: Não percebo, o nosso Primeiro nunca sabe de nada. São as saudades do Inglês Técnico..

Sabedoria Estéril

Não sei se é sol ou água. Não sei. Não sei se é Verão, Inverno ou Primavera. Não sei. Não sei se é mar ou vento. Não sei. (Mas gosto). Não sei se é metáfora, pleonasmo ou ironia. Não sei. (Mas gosto). Não sei se é jasmim ou lavanda. Não sei. (Não sei.) Não sei se é borboleta, dinossauro ou colibri. Não sei. (Não sei.) Não sei se é poesia ou prosa. Não sei. (Aprendo.) Não sei se é bruços, 'crawl ' ou mariposa . Não sei. (Aprendo.) Não sei se rio ou choro. Não sei. (Sei que sinto.) Não sei se é adejo, desespero ou devaneio. Não sei. (Sei que sinto). Não sei… Como? Esquece, Não sei. Luís Gonçalves Ferreira 25/06/2006

"Sorriso"

Sorriso, diz-me aqui o dicionário, é o acto de sorrir. E sorrir é rir sem fazer ruído e executando contracção muscular da boca e dos olhos. O sorriso, meus amigos, é muito mais do que estas pobres definições, e eu pasmo ao imaginar o autor do dicionário no acto de escrever o seu verbete, assim a frio, como se nunca tivesse sorrido na vida. Por aqui se vê até que ponto o que as pessoas fazem pode diferir do que dizem. Caio em completo devaneio e ponho-me a sonhar um dicionário que desse precisamente, exactamente, o sentido das palavras e transformasse em fio-de-prumo a rede em que, na prática de todos os dias, elas nos envolvem. Não há dois sorrisos iguais. Temos o sorriso de troça, o sorriso superior e o seu contrário humilde, o de ternura, o de cepticismo, o amargo e o irónico, o sorriso de esperança, o de condescendência, o deslumbrado, o de embaraço, e (por que não?) o de quem morre. E há muitos mais. Mas nenhum deles é o Sorriso. O Sorriso (este, com maiúsculas) vem sempre de long

Hipocrisia e iniquidade

«[...] Escribas e fariseus hipócritas, [...] sois semelhantes aos sepulcros caiados, formosos por fora, mas por dentro cheios de ossos mortos, e de toda a espécie de imundice. Assim também vós, por fora pareceis justos aos homens, mas, por dentro, estais cheios de hipocrisia e de iniquidade. [...] Serpentes, raça de víboras![...] Evangelho segundo São Mateus, 3o: 27-33 Já viram que, por esse mundo afora, existem víboras em figura de gente ? Luís Gonçalves Ferreira

Na algibeira

Nem sempre as coisas nos correm de feição. Ora falham os amigos, ora falha a família, ora o sol se esquece de arrefecer, ora a água teima em não aquecer. Acho que nunca ouvi ninguém dizer, com a devida serenidade, que a vida é fácil . Não raro, são mais os dias maus que os bons. Ou melhor, merece mais atenção a negritude do que a branquitude, in reflexo de uma insatisfação constante. O Homem esquece-se do valor de uma reflexão, de umas lágrimas justas de final de noite. Dormir sobre o assunto, costuma resultar. Lutar contra a realidade, costuma frustrar. Mais vale uma lágrima enxuta pela brisa da injustiça do que um berro açaimado pelo medo da frustração. Pelas pessoas, rejeitando pessoas ou dentro de pessoas. É nestes campos que o Homem vive e interage. Nunca é Homem sem Homens, animais e toda a realidade social que o envolve e formata. Um dia ensinaram-me que o Homem é um ser biosociocultural. Não me tentem argumentar o contrário, eu sinto-o. Pensar que podemos, em pleno acto premedi

"Ontem, hoje e amanhã"

Ontem eras a menina mais alegre e mais bonita que eu já conheci. Laçarote no cabelo e um fato à marujo feito de cetim. Fazias-me as contas de multiplicar e no fim das contas, íamos brincar às casinhas, aos cowboys, aos polícias e ladrões, já eu te amava sem saber. Ontem, hoje e amanhã. Hoje dormes a meu lado mas eu fico acordado vendo-te a dormir. Chego tarde e cansado do trabalho da cidade mas esperas-me a sorrir. E vejo-te abraçar a mim com tal calor, fazes-me esquecer o dia que passou. Numa tarde de aluguer, lado a lado para viver. Ontem, hoje e amanhã. Ontem, hoje e amanhã. Ontem, hoje e amanhã. Ontem, hoje e amanhã. Amanhã no fim da vida, hás-de ser a minha querida, o meu grande amor, partiremos de avião pró Egipto, pró Japão ou pró Equador. Temos pouco tempo para recordar. Sabes, nunca é tarde para começar. Ontem, hoje e amanhã, revivendo um grande amor. Ontem, hoje e amanhã. Ontem, hoje e amanhã. Ontem, hoje e amanhã. Ontem, hoje e amanhã ,

Dilema

http://images.apple.com/euro/macbook/images/overview_hero1_20090527.png Se me rendi ao iTunes, ao iPod e ao iPhone, agora, nas vésperas de ter um computador novo (que vem pôr cobro às beligerâncias de uma casa com quatro irmãos), não sei se devo comprar um Macbook . Se tudo o que é Apple é bonito, veloz, in e moderno, um PC apresenta a eterna vantagem de ser costumeiro e usual. Se é verdade que uso o Photoshop regularmente (e aí o Mac é imensamente superior), não constitui inverdade o facto de o trabalho em Office ser uma realidade quotidiana da minha vida (aqui o PC é eternamente melhor). O Mac é mais caro e rápido, mas o PC é mais lento e mais barato. Um dilema... Caros leitores, estou perante um dilema enorme! PS.: Eu ando a ficar cansado de não ter um computador só meu. Já avisei: "um dia poderá haver sangue derramado por culpa de uma máquina!" Luís Gonçalves Ferreira

Saudade de nada sentir

Sinto falta do vazio de não conseguir sentir nada. Sentir de mais dá trabalho, quer ao corpo quer ao espírito. A certa altura, já nem sei o que o outro "eu" sentiria nesta ou naquela situação. Esta mescla é parva, estranha, mas incrivelmente verdadeira. A veracidade reside na concreta concretização de coisa alguma (ou de um pouco de tudo). Amar sem nunca crer no amor. Odiar usando a metodologia de um sentimento nobre. Chorar sem motivo. Embargos morais que surgem em situações de concreta efusividade biológica. Conselhos descaracterizados. Amizades esvaziadas por coisas vãs. Desprazer. Excitação. A culpa só pode ser do Aquecimento Global (da chuva com sol em Junho), da política governativa capitalista ou de um tal medicamento que me preenche de negatividade . Luís Gonçalves Ferreira

Variações

Dá-me ideia que nasci demasiado cedo . António Variações, 26-05-1982 Sardine & Tobleroni Com genialidade de Mestre espontâneo, António Variações foi (e é) uma referência paradigmática. Irreverente, único, excêntrico, genial. Muito à frente do seu tempo . Completamente anacrónico (desconfio que ainda hoje o seria, caso fosse vivo). Representou as aspirações de mudança de um Portugal profundamente atrasado, mas com os olhos postos no futuro. Significou o direito e a dignidade de se ser diferente dos demais. Há 25 anos, com 39 anos, Variações desapareceu fisicamente. Ficou, a título póstumo, para além dos álbuns Anjo da Guarda e Dar&Receber, a actualidade das letras que escrevera num Portugal de outrora. Mais que um cantor, era poema como poucos. Linear, simples, mas autêntico. De Braga para o Mundo, aliás, entre Braga e Nova Iorque , entre o atraso e a evolução, entre a moralidade monocromática e o cosmopolitismo, mora António Variações. O Portugal europeísta, evoluído e des

O prémio #3

O prémio Mais um mimo, um prémio. Desta vez veio da Baunilha (adoro este epíteto) e do seu Papilas Gustativas . Os prémios que vêm de blogues (e pessoas) que admiro sabem-me muito melhor. Agrado, satisfação. É tudo o que consigo verbalizar . Como isto tem sempre regras, aqui ficam as deste: Mencionar quem ofereceu o selo; Completar a frase: Eu sou a luz e quero iluminar... aqueles que o meu feixe consegue atingir. 3. Passar o selo a 5 blogues que se considere de luz, avisando-os da oferta: Quero dá-lo a quem sente a minha luz. Quer seja pela minha presença física ou pela energia das minhas palavras. Assim, sintam-se congratulados. Com um beijo especial para a Baunilha, Luís Gonçalves Ferreira

Dia de Portugal

As armas e os barões assinalados, Que da ocidental praia Lusitana, Por mares nunca de antes navegados, Passaram ainda além da Taprobana, Em perigos e guerras esforçados, Mais do que prometia a força humana, E entre gente remota edificaram Novo Reino, que tanto sublimaram; E também as memórias gloriosas Daqueles Reis, que foram dilatando A Fé, o Império, e as terras viciosas De África e de Ásia andaram devastando; E aqueles, que por obras valerosas Se vão da lei da morte libertando; Cantando espalharei por toda parte, Se a tanto me ajudar o engenho e arte. Vós, poderoso Rei, cujo alto Império O Sol, logo em nascendo, vê primeiro; Vê-o também no meio do Hemisfério, E quando desce o deixa derradeiro; Vós, que esperamos jugo e vitupério Do torpe Ismaelita cavaleiro, Do Turco oriental, e do Gentio, Que inda bebe o licor do santo rio; Nô mais, Musa, nô mais, que a Lira tenho Destemperada e a voz enrouquecida, E não do canto, mas de ver que venho Cantar a gente surda

A Europa dos portugueses e da Fénix.

O PPD-PSD venceu, com 31.69% dos votos (8 deputados eleitos), as eleições de ontem. É de ressalvar, internamente, o significado político de tal resultado. É, antes de mais, uma espécie de renascimento político do outrora "pouco saudável" e dividido Partido Social Democrata. Depois, Manuela Ferreira acha, neste resultado, a verdadeira bofetada de luva branca para os opositores internos. Depois, Rangel mostrou, quer pelo seu ar bonacheirão (que conta muito na política portuguesa) quer pela verdade das suas afirmações, ser o candidato ideal. A afirmação vitoriosa de Rangel resulta na segunda vitória prática (pela escolha solitária do candidato do partido da centro-direita portuguesa) de Manuela Ferreira Leite. PSD sai, para as próximas corridas eleitorais, com mais folgo e confiança (uma espécie de Telma Monteiro (e seu carrapito) com Formas Luso, mas em versão séria). Que se calem as vozes de dentro e que se oiça, cada vez mais, uma voz em uníssono . O PS leva um chumbo. Perde

The Queen

Miles Away Madonna Sem coroa. Sem ceptro. Sem veludos. Sem deademas. Contudo, Madonna é Rainha. É a Rainha da Pop . Luís Gonçalves Ferreira

A vinha

Ainda a propósito da Fénix e dos sonhos que todos possuimos.... O que é bonito neste mundo,e anima, É ver que na vindima De cada sonho Fica a cepa a sonhar outra aventura... E que a doçura Que se não prova Se transfigura Numa doçura Muito mais pura E muito mais nova... Miguel Torga Luís Gonçalves Ferreira

Restolho

Restolho [...] Geme o restolho , a transpirar de chuva Nos campos que a ceifeira mutilou Dormindo em velhos sonhos que sonhou Na alma a mágoa enorme, intensa, aguda Mas é preciso morrer e nascer de novo Semear no pó e voltar a colher Há que ser trigo , depois ser restolho Há que penar para aprender a viver E a vida não é existir sem mais nada A vida não é dia sim, dia não É feita em cada entrega alucinada P'ra receber daquilo que aumenta o coração . [...] Música de Mafalda Veiga Amor faz amor. Carinho gera carinho. Felicidade propícia mais felicidade. O trigo é a vida. O restolho são os momentos sem significado. A brisa é o mundo. A ceifeira significará as pessoas que nos magoam, muitas vezes sem qualquer razão nem necessidade. Apesar de tudo, ainda há sonho. Esta letra, como poucas, tem um significado especial para mim. É paradigma da falibilidade humana e da sua capacidade infindável de nascer de novo . Sem mais, Luís Gonçalves Ferreira

Sem remédio

Aqueles que me têm muito amor Não sabem o que sinto e o que sou ... Não sabem que passou , um dia, a Dor À minha porta e , nesse dia, entrou. E é desde então que eu sinto este pavor , Este frio que anda em mim , e que gelou O que de bom me deu Nosso Senhor! Se eu nem sei por onde ando e onde vou!! Sinto os passos de Dor , essa cadência Que é já tortura infinda, que é demência! Que é já vontade doida de gritar! E é sempre a mesma mágoa, o mesmo tédio, A mesma angústia funda, sem remédio, Andando atrás de mim, sem me largar! Sem Remédio por Florbela Espanca Sofrer é assim. Faz-se assim. Muitos nem notam. Talvez nunca tenha sido a função deles denotar a Dor que os transeuntes transportam no rosto, na voz, no andar. Sentir. Sofrer. Viver. Nada é sem o ser de facto. Luís Gonçalves Ferreira

Estória Conjunta

-Essa tua vontade de ser diferente nunca me agradou. -Eu também não fui feito para te agradar, fui feito para viver. Vivo como sei, como quero, como gosto. Não mudo! A conversa acabou ali. Acabou, também, aquela palhaçada a que eles ousaram chamar casamento. Ele e ela nunca souberam lidar com as diferenças. Ela era vegetariana, ele profundamente carnívoro (ate dizia que gostava de "a comer"). Ela gostava de surfistas, ele nunca o foi, nem tão pouco gostava de pranchas e cabelos modelados pelo sal. Ele amava o campo, as vacas e os caracóis, ela odiava galinhas e adorava andar de metro. Ele adora morenas e o exotismo, ela insistia em pintar o cabelo de loiro (bem oxigenado) e viajar para Moscovo, Tóquio ou Londres. Ele adorava o ócio, em grandes espaços, ela gostava de estar em casa. Ela adorava cinema caseiro, ele amava os filmes em tela, em 3D, se possível. Ela adorava sexo violento, ela só queria carinho e um 69 pelo meio. Ele queria ser milionário, ela queria

Liberdade de ser criança

Ai que prazer Não cumprir um dever , Ter um livro para ler E não o fazer! Ler é maçada, Estudar é nada. O sol doira Sem literatura. O rio corre, bem ou mal, Sem edição original. E a brisa, essa, De tão naturalmente matinal, Como tem tempo não tem pressa... Livros são papéis pintados com tinta. Estudar é uma coisa em que está indistinta A distinção entre nada e coisa nenhuma . Quanto é melhor, quanto há bruma, Esperar por D. Sebastião, Quer venha ou não! Grande é a poesia, a bondade e as danças... Mas o melhor do mundo são as crianças , Flores, música, o luar, e o sol, que peca Só quando, em vez de criar, seca. O mais que isto É Jesus Cristo, Que não sabia nada de finanças Nem consta que tivesse biblioteca... Liberdade por Fernando Pessoa Esta coisa de se ser para sempre criança encanta-me. Não só pelos presentes, que receberia a 1 de Junho de cada ano, mas pela eterna candura de não saber coisa nenhuma. O melhor do mundo são as crianças . São-no, concordo plenamente. Também são espec