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Mensagens

A mostrar mensagens de maio, 2009

Um Universo denso

Pedi aos Deuses uma fórmula. Deram-me uma centena delas. Implorei ao Homem um sentimento perfeito. Não me soube mostrar nenhum. A certa altura percebi os que oram e os que colocam os olhos no céu. Todos sabem que daquele paradoxo mudo pouco ou nada virá. Há credo. Ele é a roldana o oleada duma engrenagem qualquer. O Destino tem destas coisas. Depois, só para confundir, criaram essa "coisa" que é o livre-arbítrio. Nem sei no que posso acreditar. Sei que no Firmamento haverá sempre algo. Estrelas. Sol. Nuvens. Luz. Céu. Trevas. Lua. Escuro. Constelações. Amores perfeitos. Traições ocultas. Levito na ignorância. Ganho folgo naquilo que me habilita a saber nada no meio de um Universo denso. Luís Gonçalves Ferreira* * Ando a escrever coisas com as quais o Luís Gonçalves Ferreira não se identifica. Preciso de um heterónimo, com urgência por favor!

Entre-linhas

Ontem sussurrei o teu nome. As veias dilataram, o coração pulsou como nunca. Senti um borbulhar intenso. A carótida saltou. Tum Tum! Foi orgásmico e intenso. Ali. Fiquei entre o malabar e o malabarista, a magia e o mágico, o dom e o poeta. Fomos arte e matéria, sentimento sem sentido. Tudo. Foi o que foi. Sem ponteiros para exemplos, nem tão pouco explicações. Silêncio. De repente um corrompio mortal rodou, dançou, amordaçou o espaço outrora ofegante. O Fogo amansou. Ninguém o pediu. Aconteceu. Grito. Suor. Terror. Era um sonho. Sem amo-te. Entre o evitamento e aproximação. Com régua e esquadro de Mestre. Apenas isso. Desenho meticuloso. Sem tempo para quadrículas, nem operações rebuscadas. Sem ti, mera assexualidade mental. Luís Gonçalves Ferreira

Paparazzi

Paparazzi Lady GaGa versão acústica Arrisco-me a dizer, sem pudores, que GaGa representa o futuro da pop . Versátil, inteligente, criativa, talentosa, c om uma dose extra de excentricidade, sex appeal e arrojo. GaGa é, segundo Kanye West (com as inúmeras limitações que apenas um álbum de originais traz), a nova Madonna da música popular internacional. Lady GaGa promete. Ela e a sua imensa máquina de propaganda. Para já tímida em terras lusas, "tentaculosa" por outras bandas. Admiro o "pacote" GaGa (como costumo dizer). Isto começa a parecer doença. Perdoem-me os que diariamente privam comigo (e com o q.b. GaGa que me acompanha). Eu sei que não sou fácil. Sem mais, Luís Gonçalves Ferreira

Paranoid

Paranoid Kanye West ft Mr Hudson (com participação especial de Rihanna) [Vídeo fresquinho, fresquinho] Why are you so paranoid? Don’t be so paranoid. Don’t be so Kanye West Baby don’t worry bout it Hey there don’t even think about it You worry bout the wrong things The wrong things You worry bout the wrong things The wrong things You worry bout the wrong things The wrong things You worry bout the wrong things The wrong things Kanye West Tell me right now you really wanna spend your whole life alone? A little time out might do you good, might do us good fore we be done for good. Coz I can make it good I can make it hood I can make you come I can make you go I can make it high I can make it fly make you touch the sky hey maybe so All the time you be up in my checking through my cellphone baby no You wanna kill the vibe on another night? Here’s another fight Oh here we go Oh here we go Baby don’t worry bout it Lady we’ll go out to the floor Mr Hudson Anyway they don’t know you (They

Queixume

Acordar às 12:00 traz inevitabilidades temporais. O Cronos parece conspirar. O Tempo parece correr ao contrário. Sinto-me a escrever no tempero da manhã de Maio e não no calor de uma tarde de quase Junho. Olho para o computador, para os livros, para os marcadores, para as canetas e sinto tudo noutra dimensão. Nunca, em momento algum, esperei viver uma vida que não a minha. Mas, entre breves e loucos instantes, não passa outra coisa pela minha cabeça. Eu só queria um gelado e uma praia. Mais nada. O calor e o cheiro de um escritório afectam-me os neurónios e o sorriso e a felicidade. Luís Gonçalves Ferreira PS.: Efectivamente passo estes dias em queixume perpétuo. Perdoem-me o frete intelectual!

I Wish You Love

I wish you bluebirds in the spring To give your heart a song to sing And than a kiss But more than this I wish you love And in july some lemonade To cool you in some leafy glade I wish you health And more than wealth I wish you love My breaking heart and i agree That you and i could never be So with my best My very best I set you free I wish you shelter from the storm A cozy fire to keep you warm And most of all When snowflakes fall I wish you love My breaking heart and i agree That you and i could never be So with my best My very best I set you free I wish you shelter from the storm A cozy fire to keep you warm And most of all When snowflakes fall I wish you love And most of all When snowflakes fall I Wish You Love por Rachael Yamagata * Desejar a felicidade, o amor, a despedida, o recomeço... O Desejo tem valor pelo impulso indomável que comporta, que tantas vezes descontrola o lado mais inerte do ser humano. Deseja! Quanto mais não seja o amor. I Wish

Balanço

1.º Ontem, fiquei preso num elevador. Detestei a sensação. Começei a suar (do rosto e não só). 2.º Ontem, desisti do teste. Não sei era pelo sono ou pela dificuldade do exame. Sei que me senti um autêntico burro a olhar para um palácio. 3.º Ontem, foi o autêntico dia de cão (perdoem-me os cães dignos e bons). 4.º Ontem, quando o dia já era de cão , fui ver o filme Ruínas - basicamente: México+planta que fala e come+povo autóctone que não raciocina+grupo de jovens destemidos+jovens doidos que se cortam com facas= Medo, muito medo. 5.º Ontem foi mesmo, mas mesmo, o autêntico dia de cão (perdoem-me os cães fofinhos e limpinhos). Como diz uma querida amiga: Estou exaurido! Luís Gonçalves Ferreira PS.: Chiça! Por entre estes dias só me queixo.

Na agenda!

Parece que hoje vou comparar sistemas jurídicos. "Muita merda" para mim! Luís Gonçalves Ferreira PS.: peço desculpa, mas não há tempo para postagens mais rebuscadas e inteligentes. O estudo consome-me!
Inventaram a TvCabo e depois a Meo. Pois claro que assim tinha que acontecer. Com quatro canais não se consegue sobreviver. Quer dizer, eu consigo, mas custa-me. Se custa! Luís Gonçalves Ferreira PS.: Ao domingo à noite, pouco mais me resta do que ver o programa das crianças aos gritos (tadinhos!)

O prémio #2

O prémio! Parece que este mui humilde espaço merece outro prémio. O segundo chega-me das "mãos" da Maria Francisca (beijinho especial) e do seu A Luz da Lua Nova . Desde já agradeço. Não por ser mais um prémio, mas por ser um galardão vindo de um blogue que tanto estimo (e gosto). Aqui ficam as regras: Publicar a imagem do selo e linkar o blog que o passou - já está! Escolher 5 situações na tua vida que mereciam ser repetidas em câmara-lenta: a) Uma boa noite de sono; b) uma conversa indiscreta com um(a) amigo(a); c) um jantar de família; d) as minhas queridas férias "setembreiras" (que saudades) ; e) um 17 uma cadeira qualquer. Passar o desafio e o selo a 12 blogues e avisá-los: Câimbras Mentais - AnAndrade; 100 Nada a Perder - Catarina; Papilas Gustativas - Baunilha; Sair das Palavras - Daniel Silva; Eu tenho 1 Blog - Luma; Blá Blá Blá - AP; Amanhã penso nisso - Catarina; Por Entre o Luar - por entre o luar; A Luz da Boa Nova - Maria Francisca (não sei se

A febre de 6.ª feira em Queluz de Baixo

Foi ontem, no jornal de 6.ª feira da TVI, apresentado por Manuela Moura Guedes, que o verniz estalou. Marinho Pinto, o convidado para a entrevista, teve o estofo de revelar (à boca cheia) umas quantas verdades acerca do jornalismo praticado por MMG (e pela redacção do 4.º canal em geral - esta já é a minha real opinião). Com um comportamento e uma classe que pouco me agrada (enquanto futuro jurista, quiçá advogado), Marinho Pinto versus Manuela Moura Guedes: «[...] A jornalista questionou-o sobre ser 'um bufo' e fazer um 'frete político'. 'Olhe bem para mim nos olhos: nunca fiz fretes políticos!', defendeu Marinho Pinto. Moura Guedes fez o bastonário perder a paciência ao dizer que ele pouco fazia 'pela sua classe'. A resposta foi imediata: 'O que está aqui a fazer é um julgamento disfarçado. Um péssimo jornalismo. Um espectáculo degradante para a Informação e para os bons profissionais desta casa. O que faz aqui é violar o código deontológico. E du

Aos vinte e dois dias de maio

Acabei de receber um e-mail do meu ISP: "De acordo com o alerta que configurou na Área do Cliente SAPO, informamos que o seu serviço SAPO ADSL atingiu os 7GB de tráfego internacional." Pensei logo: - "WTF?! Já? O tráfego internacional voa!" Aos vinte e dois do mês reparei que, como a vida, o tráfego internacional gasta-se rápido de mais. As coisas consomem-se rápido de mais. Queria que um "Kit Kat" durasse para sempre, que uma viagem nunca acabasse, que um sonho nunca fosse desfraldado ou interrompido. Não sei de que "Kit Kat", viagem ou sonho falo. Sei que sinto necessidade de o fazer. Tudo nos faz falta, nem que seja a porcaria de "uns 7GB" consumidos aos vinte e dois dias de maio. Luís Gonçalves Ferreira PS.: Hoje bebi uma Coca-Cola que me soube a Pepsi. Foi uma experiência sem gás, pouco intensa, enérgica e cafeínica.

Feias, porcas e más

http://fc05.deviantart.com/fs42/f/2009/121/b/e/estas_pessoas__by_mariadesconhecida.jpg Tenho, cada vez mais, uma tendência intrínseca para nutrir ódio em relação às pessoas. Às vezes, principalmente nas nossas conversas (ela sabe quem é), chego (ou chegamos?) efectivamente a essa conclusão: Eu odeio as pessoas . Algumas são verdadeiramente feias, porcas e más. Completamente “triclínicas” em termos sentimentais e comportamentais (não físicos, nem científicos). Ando a descobrir se é psico-patológico, educacional ou simples e afã estupidez humana. (um dia faço um qualquer estudo estatístico sobre isso) Há pessoas más, muito más. Há pessoas porcas, muito porcas. Há pessoas feias, mesmo feias. Há pessoas completamente "apessoas". Fico sem saber quantas são e por onde andam. Sei de algumas. Irei (com certeza absoluta-sintéctica-analítica) encontrar, por esse mundo fora, outras mil e muitas. Ainda não desenvolvi os sentidos para as conseguir detectar à légua. Enquanto não for capa

Fo"#-se

O Grito - Edvard Münch Chega a altura dos exames e fico maluco, stressado e agoniado. Adiciona-se a incapacidade para ouvir as mesmas pessoas, sentir os mesmos cheiros, fazer as mesmas coisas. Detesto que em dias de stress me irritem com parvoíces e coisas vãs. Falem-me de coisas leves: dos girassóis; do sol; de pessoas bonitas e cultas; de Linces Ibéricos. Tudo, menos problemas e solicitações. Arre! Vou pôr a bocarra ao mundo e gritar, bem alto,: FOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO"#-se Melhor que no início, Luís Gonçalves Ferreira

Anjos e Demónios

Anjos e Demónios Original de Dan Brown Direcção: Ron Howard Produção: Brian Grazer Ron Howard John Calley Absolutamente avassalador, inteligente e viciante. Relata pormenores da Igreja que acredito serem autênticas novidades para os muitos católicos (conhecia algumas, mas também fui surpreendido). Todo o ambiente eclesiástico dá-lhe muito vigor artístico e cénico. A história (ou estória ) de Dan Brown é verdadeiramente genial. Não pela crítica à Igreja, mas pela trama em si. Consegue cativar, do primeiro ao último minuto, com uma inteligência impressionante. Recomendo vivamente. Sem mais, Luís Gonçalves Ferreira P.S.: Acredito que para quem tivesse lido o livro este seja só mais um filme.

Até ao Domingo há "Novas Oportunidades"...

http://ww1.rtp.pt/noticias/images/articles/386694/socrates_minedu.jpg Até ao Domingo há "Novas Oportunidades" e Primeiro-Ministro e Ministra da Educação. Muitos diplomas. Muitos velhinhos. Muitos novos-desempregados. Alguns "novos-pobres". Outros tantos (de muitos que já são), aproveitam a benesse de um Governo que desencanta dinheiro e salubridade financeira de um El Dourado qualquer, de uma Lapónia qualquer. A Ministra dá a partida com aquelas coisinhas vermelhas-barulhentas-irritantes ( é gorda e velha de mais para correr). O Primeiro-Ministro - que já teve menos barriga (é, com certeza, dos nervos, das lágrimas, da insónia, ou, quiça, de um regime alimentar), correu mais uns 10 quilómetros pelas Novas Oportunidades. No final, suado e cheio de sorrisos amarelos, não queria falar de política. Ele não se lembrava das críticas dos compadres de corrida (mas admitiu a remota existência). Ela emocionada, de capa psicológica de rastos, tal era a carga simbólica dos 1

Parece que é moda...

... Gravar clips musicais como se veio ao Mundo. Nus . Com o corpo é que a gente se entende. Pois que admiro a coragem. Afinal de contas a excentricidade faz o artista. Giro, giro, giro é observar a expressão das pessoas na rua. Make the Girl Dance " Baby Baby Baby " T al como se diz no 31 da Armada (onde eu "roubei" o vídeo), foi a primeira vez que ouvi uma música francesa até ao fim. É "moda" porque há mais. Ora vejam: Matt and Kim - Lessons Learned A de obra feita em Paris é mais genial e divertida. Eu acho. Sem mais, Luís Gonçalves Ferreira . P.S. - Esta é a publicação número 100 deste blogue.

Até Amanhã

“Não sei quantas almas tenho” [!] . Nem sei, tão pouco, quantos rostos conheço. Aliás, conto, pelos dedos, aqueles que reconheço verdadeiramente. Amargura-me a boca saber que a confiança se perde, fugindo por entre as frechas da calçada. Cato, como uma mãe africana, os resquícios desta memória ferida. Deixo-me invadir pelos vícios psicológicos de uma geração. Sobretudo pelo da eterna insatisfação moral. Cada vez mais conjecturo um reflexo feito carne. O meu reflexo feito Homem… Seria tão mais fácil viver assim… Carpir. Apetece-me chorar. Por isso, alheio, vou lendo Como páginas, meu ser. O que segue não prevendo, O que passou a esquecer. Noto à margem do que li O que julguei que senti. Releio e digo : "Fui eu?" Deus sabe, porque o escreveu. [!] Até amanhã, Luís Gonçalves Ferreira [!] Fernando Pessoa - Não sei quantas almas tenho

Assim

http://flyingtime28.files.wordpress.com/2009/03/grito1.jpg Depois de uma noite com poucas horas, um sono que me adoentou o dia. Queria 500 páginas memorizadas, em saldo manifestamente positivo. Foi um dia com estudo de menos. Com mais dinheiro gasto que satisfação acumulada. Merda, o tempo pôs-se a chover! O céu está cinzento. Está um frio que mata. Gastei polegadas cúbicas de gasolina psicológica em vão. Porra! Fizeram-me num corpo que, volta e meia, está insatisfeito Luís Gonçalves Ferreira

Um salto. Segues em frente. Eu vou contigo.

"Nós temos que combinar a dureza da serpente com a suavidade da pomba, uma mente dura e um coração tenro." Martin Luther King Durante todos estes anos acompanhei a tua caminhada académica. Como estudante, como amigo, mas sobretudo como irmão, sei de todo o esforço que canalizaste para este projecto. Agora, quando um Projecto acaba e outro inevitavelmente começa, quero que penses na grandiosidade do que conseguiste – UM SONHO. Sempre fomos “formatados” para o sucesso e para a perseguição dos sonhos. Nunca, em momento algum, nos vedaram um qualquer caminho ou sonho. Sabemos, por isso, que o sonho comanda a vida e que o esforço talha-se com a eficácia do combate aos obstáculos. Sabes, tão bem quanto eu, que és capaz de tudo. És inteligente, bonita (física e intelectualmente), amante e amada… tens tudo para ser feliz. Se um dia, ao olhares o espelho, vires alguma coisa estranha a ti mesma, luta. Nunca te rejeites por nada. Nunca percas o brilho, essa luz que caracteriza, por ning

Música na Hora

Quando vi o cartaz 2009 do Enterro da Gata (UMinho-Braga) reparei no nome de uma das bandas - os Peixe:Avião . Bicho-curioso, fui pesquisar que música fazia esta banda. São de Braga e prometem-se como uma das grandes revelações da música portuguesa. Vossas excelências, Peixe:Avião e o seu Atira ao Alvo Esta performance dos Peixe:Avião fez-me lembrar outra (pela técnica de construção musical), Live at Studio 11 , da intérprete e compositora inglesa Imogen Heap. Com Just For Now : Não hesito em dizer, a boca cheia, que isto é Arte. Sem mais, Luís Gonçalves Ferreira

Da letra à voz. Do génio ao genial.

A Letra. O Génio. O Apontamento de Álvaro de Campos: A minha alma partiu-se como um vaso vazio. Caiu pela escada excessivamente abaixo. Caiu das mãos da criada descuidada. Caiu, fez-se em mais pedaços do que havia loiça no vaso. Asneira? Impossível? Sei lá! Tenho mais sensações do que tinha quando me sentia eu. Sou um espalhamento de cacos sobre um capacho por sacudir. Fiz barulho na queda como um vaso que se partia. Os deuses que há debruçam-se do parapeito da escada. E fitam os cacos que a criada deles fez de mim. Não se zanguem com ela. São tolerantes com ela. O que era eu um vaso vazio? Olham os cacos absurdamente conscientes, Mas conscientes de si mesmos, não conscientes deles. Olham e sorriem. Sorriem tolerantes à criada involun

Asas de Néon

Apetece-me abrir as asas e voar. Conheceria o mar e o céu e os confins gélidos do Mundo? Apetecer-me-ia, ali, retirar a máscara e ser quem sou, Sem ilusões, convenções nem apetrechos morais? Quão cândida e autêntica seria tal visão… A verdadeira identidade seria renegada! Desprezada! Esvaziada pela vontade de voltar a ser quem, Entre a matéria, Quem nunca fui. Revolto-me e volto. Não sou nada sem rugas e sorrisos. Não sei ser sem o que sou. Luzes. Acção. Néon’s. Átomos. Canso-me em pormenores. Não consigo ser um amante sem Amor, Nem um corpo sem Sonho. Luís Gonçalves Ferreira Muitos de nós querem ser quem não são. Sonham com outra família, outro rosto, outra casa, outro nariz, uma outra vida. Será que, no lado de lá, no ser que não somos, reside a verdadeira felicidade? Duvido. Suspeito. O Homem vive e sobrevive numa eterna insatisfação. Talvez seja aí que permaneça o sentido e a cor da Vida. Quiçá, seja assim, a ferro e fogo, que o mundo imaginário sobrevive

Mãe. Para sempre, mãe.

Hoje, ainda sem ter consciência que dia era, sonhei com a minha mãe. A noite foi só nossa. Mas, o sonho não foi bonito, nem risonho. Passei a noite em agonia, a suportar uma dor que não queria, que não era minha. Sonhei, por mais estranho que possam achar, com ela e com a morte. Sonhei que tinha partido e me deixado só. A dor era atroz. Sofria por mim e por ela. Felizmente, era um sonhos, só um sonho. Apenas um sonho de uma madrugada mal escolhida pelo Destino. Um sonho que se cruzou com o dia que é dela (e de tantas outras) - o da Mãe. Felizmente tenho-te comigo. A minha mãe é simplesmente "A mãe". Com todo o peso, responsabilidade, sapiência e humildade que tal termo acarreta. Carregou-me no ventre. Sublimou-me um rosto, uns olhos (parecidos com os dela). Implementa-me, em cada palavras e gesto, uma forma de ser, comportar e agir. Ajuda-me nos momentos bons e menos bons. Carrega-me aos ombros, disfarça-me as irresponsabilidades, encoraja-me para um futuro mais risonho. Os &

Perguntas com direito de resposta

Ontem não tive tempo para publicar nada. Fui, em família, fazer uma visita a Arouca. Fiz o gosto ao dedo e comi iguarias, doces conventuais e demais engordas. Arouca valeu a pena. Nem que seja pelo passeio, pela família, pelos sorrisos e aventuras. Roubei daqui (que por sua vez o gamou de um acolá ) o seguinte questionário. Fi-lo porque o achei engraçado. Exponho-o para que vocês conheçam melhor a pessoa que, deste lado, vos escreve. Aqui fica: 1)- Nome? Luís (Daniel) Gonçalves Ferreira 2)- Porque lhe deram esse nome? Luís é o nome do meu padrinho. Daniel é o nome do meu pai. Gonçalves Ferreira é igual a Santos e Silva ou Pereira de Almeida: a culpa é da ascendência. 3)- Você faz pedidos às estrelas? Nunca fiz 4)-Quando foi a última vez que chorou? Talvez há duas semanas. Eu gosto de chorar. 5)- Gosta da sua letra? Gosto 6)- Gosta de pão com o quê? Manteiga de Amendoim 7)- Quantos filhos tem? NENHUM, felizmente. 8)- Se fosse outra pessoa seria seu amigo? Adoraria sê-lo. Nem que