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Mensagens

A mostrar mensagens de dezembro, 2009

FELIZ 2010

Para todos sem excepção um magnífico 2010. Vamos ser felizes, mais uma vez, entre outra e outra. Uma década se fecha e outra começa. São como páginas de um livro contadas ao fervor frenéticos dos relógios humanos. Boa passagem de ano. Bom ano 2010! Luís Gonçalves Ferreira

A Roberta, depois de uma ronda no Hi5, desceu à Terra e disse:

É fantástico de ser ver toda a pessoa que se dedica profissionalmente à ingestão incontrolada de álcool. É ser-se bêbado sóbrio e bêbado quando se está efectivamente bêbado. A fama tem destas coisas. Gente retirada a ferros das Serras longínquas são dignas de um púlpito sub-urbano numa Casa de Pasto qualquer. Ainda criticam o Tele-Rural . Esquecem-se que as pessoas e os seus companheiros imaginários tropeçam nas vielas e riem à desgarrada, como seres incontroláveis de tão torpes que são. Os músculos descontrolam-se e as faces ficam rosadas, tal e qual o Zé Povinho do Bordalo Pinheiro. O vinho chega a casa e discute com a mulher e com os filhos. O vinho chega a casa e senta-se como um porco em frente ao televisor. Não vê nada. Está bêbado e analfabeto como quando saiu do trabalho para a tasca da esquina. O vinho chega a casa e faz sexo à porco com a sua querida e subtil vaca submissa. É o cio dos Homens e a escandaleira das bibliotecas confessadas, no século passado,  pelo Vaticano. 

Fitas políticas

O Jornal i descobriu hoje que a oposição pode legislar legalmente. Afinal não é só o Primeiro-Ministro que tomou conhecimento desta "novidade" jurídico-constitucional. A Assembleia da República, composta por mais partidos além do de Governo, tem como função primacial a Legislativa. Engraçado como a democracia portuguesa anda adormecida pelas maiorias absolutas. Pensa-se que a Assembleia da República é um mal-maior e o Governo algo tirânico que não deve resposta aos outros órgãos de Estado. Leia-se a Constituição e entenda-se o que lá está escrito. Ainda não temos partido único, caros senhores. Há democracia plural de modelo ocidental, baseada no debate e na discussão de argumentos (algumas vezes com o circo dos oradores e tudo, à maneira Grega do antigamente). Luís Gonçalves Ferreira 

Azedume e indisposição

Cada vez estou a ficar mais azedo e mal-disposto. Mandam-me falar para as paredes. Acho que vou fazê-lo. Assim não sai ninguém magoado, mas continuam a chatear-me a cabeça com perguntas parvas. Luís Gonçalves Ferreira

1 ano é 1 prémio, queridos seguidores

Como havia prometido venho re-festejar o aniversário do Suor de um Rosto convosco, caros seguidores e curiosos. Este blogue fez um ano no dia 23 de Dezembro de 2009 mas, por falta de tempo, não consegui dedicar a energia e dedicação que esperava. Lembro-me, há um ano (e uns dias), de estar em casa a preparar o Natal (e as tretas giras que acompanham os presentes cá em casa) e ganhar coragem para criar um blogue. Todos sabemos que a vida é feita de paixões e curiosidade. A minha admiração pela blogosfera começou por duas vias: pelo 100 Nada a Perder , da Catarina (amiga de carne e osso), que fez ver que o blogue é uma forma gira de nos darmos a conhecer e sentir, mesmo aos amigos; e, pelo Câimbras Mentais , da AnAndrade, que foi minha professora no Secundário. Marcou-me muito como professora, por me ter  "mostrado" que levianamente se falam de coisas sérias. O blogue dela é ela, em corpo e alma, e isso fez-me ver que o a virtualidade não esconde nem oculta nada, basta querer

Natal 2009

Volveu-se o Natal, mais um ano. A ansiedade passa com o tempo. No dia 24, a espera pela meia-noite perdeu a graça e diluiu-se num outro encanto, bem mais belo e emocionante. Agora, com mais maturidade, junto-me às conversas giras das pessoas grandes e sou diferente. Inevitavelmente. E a fatalidade é engraçada e não custa tanto como concepcionava aos quinze ou aos dezasseis. Quem está na adolescência não perceberá esta mensagem. Digo-vos que a entenderão mais tarde, quando abraçarem tudo de forma diferente. Por que é a alma que aquece e abraça e cumprimenta. O Natal foi e será bonito pela família. Essa catrafilada de embrulhos vai-se diluir em sonhos imateriais. É estranho mas bom. Sem mais, Luís Gonçalves Ferreira

A falta de tempo tem destas coisas...

Este blogue comemora hoje, aos 23 de Dezembro, o seu primeiro aniversário. Tinha umas coisas programadas, nomeadamente a entrega de um prémio aos seguidores, mas, por falta de tempo, vou-me ver obrigado a adiar esta celebração para depois do Natal. Agradeço do fundo do coração a todos vocês, público e amigos, por este ano repleto de boas alegrias e tristezas partilhadas. Foi óptimo como sempre será. Até lá deixo-vos votos de um santo e feliz Natal. Sem mais, Luís Gonçalves Ferreira

Um santo Natal

The First Noel, the Angels did say Was to certain poor shepherds in fields as they lay In fields where they lay keeping their sheep On a cold winter's night that was so deep. Noel, Noel, Noel, Noel Born is the King of Israel! They looked up and saw a star Shining in the East beyond them far And to the earth it gave great light And so it continued both day and night. Noel, Noel, Noel, Noel Born is the King of Israel! And by the light of that same star Three Wise men came from country far To seek for a King was their intent And to follow the star wherever it went. Noel, Noel, Noel, Noel Born is the King of Israel! This star drew nigh to the northwest O'er Bethlehem it took its rest And there it did both Pause and stay Right o'er the place where Jesus lay. Noel, Noel, Noel, Noel Born is the King of Israel! Then entered in those Wise men three Full reverently upon their knee And offered there in His presence Their gold and myrrh and frankincense. Noel, Noel, Noel, Noel Born is

Silêncio do sonho

Quieto, frio e roxo. Mexo o cadáver. Está vivo só porque respira e expira. A morte vem-lhe de dentro para fora, onde os suspiros não são com a boca, mas antes com o coração.  Os dedos mexem, os tímpanos ouvem, o nariz percebe e a boca sente. Os olhos, em baratos movimentos, respiram um pesadelo. Os braços começam a mexer. As pernas tremem. O ritmo cardio-respiratório vibra e mexe e é intenso. A energia negativa do cérebro toma conta da mente, deixando-a amarrada, com os ferros dos neurónios, ao sonho profundo. A luta continua e o tempo colapsa. A consciência despertara de forma crua e nua, sem respeito pela pessoa que fora, por breves instantes, na sua mente. Os sentidos do mundo verdadeiro despertam. O cérebro apaga a informação excedente, para mais tarde, no calor de uma conversar, permitir um falso desabafo.  O sexto sentido dá mais às mulheres que aos homens. Sonhadoras por natureza, elas sabem mais dos outros do que os homens, por energias metafísicas e hormonais. É a sensibilidad

Queria ser...

... um Arlequim branco e negro, cheio de pureza, medo e sorriso artificial. Seria o calor da vida com máscara. Seriam sentimentos a destilarem dos recantos, das veias e da boca. Silêncio. Era ser para os outros e para mim mesmo, na maior bonomia de Natal.  Luís Gonçalves Ferreira

Segundo o Facebook - 1% de sorte

Quando um iPhone cai de beiças ao chão e racha todo espera-se um comportamento do seu negligente proprietário. O dono do bicho está fo"#$% e lixado e completamente desnorteado. Só por acaso está a chover a potes e um frio medonho puxado a vento. Arre! É preciso ter pouca sorte! Que nervos! Sem mais, Luís Gonçalves Ferreira

Coisa qualquer

When I was a young boy, My father took me into the city To see a marching band. He said, "Son when you grow up, would you be the savior of the broken, the beaten and the damned?" Welcome to the Black Parade My Chemical Romance Um sonho negro, volátil, completamente volitivo. Uma excursão da morte carregada de melancolia, medos e ódios ancestrais. São tesouros de um povo. Jugos podres de cadáveres, desses corpos sem vontade nem apetite sexual. Na penumbra da Glória, vive-se na obscuridade e na submissão. Ao sol somos brilhantes, mas a luz própria apaga-se. Nas trevas da noite, onde a luz natural se devia ver, o pavor trabalha e malha sobre os sorrisos, sem piedade. Esta minha instabilidade irrita-me profundamente. Ora sou sol e depois lua, ora sou luz e depois treva, ora sou Rei e depois escravo de mim. Tento arrancar o espírito a ferros frios, de dentro para fora, sem crer no invés. Não consigo. Mordo-me por dentro, fustigo-me, navalho-me, magoo-me. São espinho

Enquanto lia as nossas conversas numa rede social...

Jurei ao tempo que te iria preservar. Prometi ao vento que nada te arrastaria. Rasgarei o espaço e o crepúsculo, explorarei o cosmos, mas nunca vou esquecer aqueles que realmente marcaram a minha vida e os meus sentimentos... Louvei a deuses e ninfas, santos e pregadores, para que as saudades não cessassem, os sentimentos não morressem e as memórias não se tornassem meras brisas versáteis e existencialistas. Luís Gonçalves Ferreira 5/Set./2008, para uma amiga especial. Tanto tempo foi volvido. As juras, as promessas e os louvores foram ouvidos e cumpridos. Hoje, aos 18 de Dezembro, no dia de aniversário da pessoa especial a quem dirigi estas palavras, ela continua comigo. Nada acabou, apenas se conformou com a falta que a presença corporal faz. Vou continuar contigo, AFe., para sempre, eu juro. Parabéns. Sem mais, Luís Gonçalves Ferreira

Vulgaridade de ocasião

Ó Coisa, traz-me aquela coisa que está em cima daquela coisa, logo eu dou-te uma coisa, está bem coisa? O tempo perguntou ao Tempo quanto tempo o Tempo tem. O Tempo respondeu ao tempo que o Tempo tem tanto tempo quanto o Tempo tem. X virou-se para Y e questionou-o sobre o caso DW onde P exclamou que V tinha amarrado T a E. Quer dizer... Ou seja... Isto é... Contudo... Pois... Pronto(s). Quando morrer quero ser cromado. Roberta Paliativa

Impressionante?

Eis (mais) uma prova viva de que a idade não está no aspecto geral do corpo, fruto da soma dos anos, mas sim na cabeça. Só para que conste, a senhora tem 75 anos e chama-se Sarah Paddy Jones. Fantástico! Luís Gonçalves Ferreira

Em pseudo-festa, ainda.

Nada acontece por acaso. É verdade. Hoje senti-o, vivi-o e adorei a sensação. As pessoas com que nos cruzamos, cada uma à sua maneira, têm uma energia incrivelmente nova para nos fornecer. É como se eu vivesse numa lógica de pesos e contrapesos. Tudo na vida tem um sentido, mas nem sempre consigo percebê-lo à primeira evidência. Depois de ter sorrido, abraçado, beijado, sentido e falado, cresci mais um bocadinho, como se as recentes horas dos 21 anos fossem especialmente boas e satisfatórias. Com certeza que isto significará um ano melhor do que o passado, onde, por vezes a mais, a insegurança vigorou, o medo vergou sorrisos e coisas foram perdidas. Obrigado a todos pela generosidade dos vossos Parabéns. Senti-vos presentes. Em tudo senti generosidade e apreço. É isto, meu Deus, que ainda me deixa crer que há algo de bom no ser humano. É isto, ser divino que paira, que me deixa viver com pessoas, em pessoas e pelas pessoas. Um brinde! Sem mais, Luís Gonçalves Ferreira

Aos 20 anos

20 anos. Surgiram naturalmente, como todos os que se lhe vão somar a seguir. Não custou a chegar aqui, porque sou feliz. Tenho amor, realização pessoal e académica e uma família estruturada. Sou um ser humano racional, mas extremamente sensível e instável. Com a idade aprendia a relativizar as coisas, dando razão a algumas vozes proféticas com as quais me fui cruzando. Hoje não sou o mesmo Luís de há dez anos, pois as urgências e os contextos, feitos de sonhos, são obviamente diferentes. Sou um devoto de balanços. Sempre os fiz nos meus aniversários, principalmente desde o tempo em que juízo e a maturidade decidiram positivá-los e deixar-me, assim, voar no tempo pela força das palavras. Somam-se-me vida e pessoas. São elas o mais importante de tudo. Assim, continuo a fazer-me delas nos dias particularmente especiais. Agradeço-lhes os anos carregados de felicidade e realização, feitos de mim, mas, sobretudo, dos outros. Sou todos os que me preza, amam ou simplesmente respeitam. Quer

Ai!

4:23H Vou agora dormir, depois de ter (pseudo)terminado a rectificação/feitura dos apontamentos de Direito Internacional Público. Vou ter exame dia 16 de Dezembro, das 9:00H até às 11:00H. Espero conseguir que o esforço seja recompensado de forma justa e equilibrada. Até lá, deixo-vos votos de amizade e a certeza de que vou aparecer poucas vezes por aqui. Mais uma informação, dia 15 de Dezembro faço 20 anos. Não sei se estou preparado para mais uma etapa carregada de velas. Espero conseguir partilhar aqui o meu estado de espírito, lá na próxima terça-feira, numa pausa frenética e devota em relação ao meu (pouco) querido Direito. Até já, Luís Gonçalves Ferreira

Playback mal feito

Carlos Paião escrevera e cantara: Podes não saber cantar, Nem sequer assobiar Com certeza que não vais desafinar Em play-back, em play back, em play-back! Só precisas de acertar, Não tem nada que enganar, E, assim mesmo, sem cantar vais encantar Em play-back, em play back, em play-back! [...] Playback - Carlos Paião Se Carlos Paião visse este vídeo iria retirar do poema o "não tem nada que enganar". Nunca imaginaria que um idiota cantasse com o microfone de pernas para o ar. Pior do que isto nem mesmo a nossa Ruth Marlene. Até à próxima, Luís Gonçalves Ferreira

Selo #12

Prémio #12 Este selo é giríssimo. Adoro. Veio (mais uma vez) da Diana [nos blogues como Utopia do (L)] e do seu estimadíssimo Tenho em mim todos os sonhos do Mundo . Mais uma vez agradeço-te muito de forma humilde e sentida. Tens um dos blogues que mais gosto me dá ler, porque sei que tens uma luz própria, muito forte, que não tem nada que ver com palavras caras nem frases muito rebuscadas. Ofereço-o a toda a gente que aqui vier, principalmente aos meus queridos seguidores. Tal como prezo a Diana, admiro-vos a todos, mesmo sem vos conhecer. É a gratidão que leva este selo até vós. Com um grande beijo, em especial para a Diana, Luís Gonçalves Ferreira

Eu vivo, fugindo, sem destino algum...

120, 150, 200 Km por hora Interpretação de Marília Pera As coisas estão passando mais depressa O ponteiro marca 120 O tempo diminui As árvores passam como vultos A vida passa, o tempo passa Estou a 130 As imagens se confundem Estou fugindo de mim mesmo Fugindo do passado, do meu mundo assombrado De tristeza, de incerteza Estou a 140 Fugindo de você Eu vou voando pela vida sem querer chegar Nada vai mudar meu rumo nem me fazer voltar Vivo, fugindo, sem destino algum Sigo caminhos que me levam a lugar nenhum O ponteiro marca 150 Tudo passa ainda mais depressa O amor, a felicidade O vento afasta uma lágrima Que começa a rolar no meu rosto Estou a 160 Vou acender os faróis, já é noite Agora são as luzes que passam por mim Sinto um vazio imenso Estou só na escuridão A 180 Estou fugindo de você Eu vou sem saber pra onde nem quando vou parar Não, não deixo marcas no caminho pra não saber voltar Às vezes sinto que o mundo se esqueceu de mim Não

Democracia em fio dental

Diria eu que isto é tão-só o reflexo da palhaçada em que este país se tornou. As boas práticas democráticas andam pelas ruas da amargura. Já não se fazem políticos como antigamente, já dizem os nossos avós. É falta de carisma. Quando chegamos a isto, começo a achar que os antigos eram melhores que os actuais... Sem mais, Luís Gonçalves Ferreira

Um olhar diferente

Todo o sangue tem a sua história. Corre sem descanso no interior labiríntico do corpo e não perde o rumo nem o sentido, enrubesce de súbito o rosto e empalidece-o fugindo dele, irrompe bruscamente de um rasgão da pele, torna-se capa protectora de uma ferida, encharca campos de batalha e lugares de tortura, transforma-se em rio sobre o asfalto de uma estrada. O sangue nos guia, o sangue nos levanta, com o sangue dormimos e com o sangue despertamos, com o sangue nos perdemos e salvamos, com o sangue vivemos, com o sangue morremos. Torna-se leite e alimenta as crianças ao colo das mães, torna-se lágrima e chora sobre os assassinados, torna-se revolta e levanta um punho fechado e uma arma. O sangue serve-se dos olhos para ver, entender e julgar , serve-se das mãos para o trabalho e para o afago, serve-se dos pés para ir aonde o dever o mandou. O sangue é homem e é mulher, cobre-se de luto ou de festa, põe uma flor na cintura, e quando toma nomes que não são os seus é porque esses no

Fatalidade de se ser

Essa coisa de se afirmar, peremptoriamente, que X é superior a Y tem que se lhe diga. Se a questão da superioridade não for bem colocada e analisada, incorrem-se riscos parecidos com o arrojo do anti-semitismo doutros tempos, onde a realidade se ser eminentemente superior advém de uma consciencialização cega, oportuna, paulatina, que, de forma mediata, vai-se apoderando da percepção dos endrominados. Não queiramos cair na problemática dos julgamentos de Nuremberga, onde o facto de algo ser normativamente legítimo levou as pessoas a cometerem actos que vão contra a sua própria natureza. A confiança cega, surda e muda nalguma coisa estreita-nos os campos de visão, veda-nos a razão e amordaça os nossos sentidos a convenções e estereótipos alheios a nós mesmos. A certa altura, tomámos como nosso um pensamento alheio, que nos foi fixado, mesmo sem que o tenhamos querido. Nesta componente sociológica, que justifica a aparente injusticabilidade de alguns comportamentos humanos, a razão da aná

Árvore de Natal 2009

Pausei os estudos e avancei, com a minha irmã mais velha, para a feitura de mais uma árvore de Natal (sem nós provavelmente ninguém teria prazer de a ver montada). Natal sem árvore não existe, mesmo que a ceia de 24 de Dezembro não seja aqui em casa (é rotativo, entre todas as famílias que jantam juntas na Consoada). Sinto-me, finalmente, dentro do espírito natalício. Eu não me deixo levar pelos efeitos de Novembro, nos Centros Comerciais. A ser cumprida a tradição só faríamos a dita cuja Sôdona Árvore a dia 8 de Dezembro, festividade da Nossa Senhora da Conceição. Como não se sabe o tempo do amanhã e do depois, fica pronta e iluminada. Falta-lhe os presentes ao lado do menino Jesus, pois só são colocados em hora mais próxima do Natal. Aqui não há Pais-Natal nem renas. Existe Jesus, Maria, José e os três Reis Magos. Espero que a noite da consoada seja tão bonita como a do ano passado . Já fizeram a vossa árvore? Luís Gonçalves Ferreira

Uma Janela Aberta para o Mundo

Aqui em cima, no topo deste blogue, em tamanho grande, decidi abrir uma nova rubrica. Chama-se Uma Janela Aberta para o Mundo e vem no seguimento de uma necessidade intrínseca de, através de vídeos em Alta Definição, vos chamar a atenção para pequenas causas que se cruzam comigo, no dia-a-dia. Depois de vos expor o concerto ao vivo da grande Alicia Keys em Nova Iorque, aquando das comemorações do Dia Mundial de Combate à SIDA, agora fica um vídeo, que reúne grandes nomes da cena mundial, onde pretendo chamar-vos o olhar para a próxima Cimeira internacional acerca das mudanças climáticas, promovida pela ONU. É hora, como digo lá em cima. É tempo de avançarmos para um Mundo melhor. Espero que gostem. Sem mais, Luís Gonçalves Ferreira

Mais difícil era difícil*

Brasil, Coreia do Norte, Costa do Marfim e Portugal no Grupo G do Mundial 2010, na África do Sul. Bem vistas as coisas, o jogo PortugalxBrasil será mesmo uma partida de irmãos, contando que existirá um grande número de jogadores com sotaque em campo. Espero que os irmãos consigam conviver na mesma barraca, assegurando as respectivas classificações para as fases seguintes. Maior ironia que esta era impossível (a não ser que o treinador de Portugal ainda fosse Scolari). Sem mais, Luís Gonçalves Ferreira *Notícia aqui.

Choro feliz

Ultimamente, principalmente quando estou em casa a estudar, tenho uma terapia diária de desanuviamento. Ligo o televisor na SIC, no programa Vida Nova , apresentado por Fátima Lopes, onde se abordam os problemas existenciais com os olhos postos no futuro. Lá encontro um local de choro feliz, onde há luta e sofrimento, mas um imenso alento e amor. Estou-me a tornar um velhinho de cem anos, é certo. Mas isto tem-me feito bem. Ajuda a esquecer os problemas e a dar valor à vida que tenho. Lágrima a lágrima fico bem mais leve. Ao ver os outros acabo por me conhecer melhor. Sei, acima de tudo, que sou uma pessoa mais sensível do que alguma vez imaginei. Ao fim, apago o televisor e continuo, como se tivesse vindo de um dos momentos mais engrandecedores da minha existência. Choro fácil, mas feliz. Há coisas pelas quais me custa muito chorar. No choro triste a água sai mais rápido, como se das cascatas da alma se tratassem. As lágrimas de choro feliz são mais quentes, porque tenho tempo e aleg

Ser ex-

A pianista portuguesa ( ou brasileira? ) Maria João Pires está nomeada para um Grammy Award na categoria de Best Instrumental Soloist Performance (without Orchestra) . A imprensa nacional não lhe deu grande destaque ou é impressão minha? Estamos a falar dos prémios musicais mais importantes do mundo e esta senhora é (ex-)portuguesa. É a nossa pequenez de espírito e burrice crónica, só pode. (Povo medíocre.) Eu sinto um imenso orgulho de Maria João Pires. Sou eu que não estou bem colocado e já não sinto as coisas certas, de certeza. Sem mais, Luís Gonçalves Ferreira

Uma demência que se reflecte ao som de um musicol

'Bora lá dançar para cima da mesa com imensos tau-tau à mistura? É o Direito Administrativo que me assalta o juízo, me justifica a demência e me congratula a estupidez. Para além do papel do DA na minha vida, aviso, desde já, que andei a ler os classificados amorosos das revistas cor-de-rosa. Sem mais, Luís Gonçalves Ferreira

Prémio #11 e um desafio imensamente giro

Este selo veio do Daniel Silva (Lobinho) e do seu maravilhoso blogue Sair das Palavras . Como é a segunda vez que recebo esta congratulação, repito as mesma cinco ocasiões que merecem ser vividas em câmara lenta ( ver aqui ). Este Suor é jove' (já se sabe) e, portanto, ainda não modifiquei os meus quereres. Prémio #11 O desafio que se segue chegou-me igualmente pelo Daniel, e é daquelas pequenas perguntas que revelam mais sobre nós do que milhões de linhas escritas com o maior brio intelectual. Passo a expor: 1) Que horas são? 22:59 2) Nome? Luís Gonçalves Ferreira 3) Quantidade de velas no seu último bolo de aniversário? 19 (Faço vinte a 15 de Dezembro, IUPI!) 4) Furos nas orelhas? Nenhum, felizmente. 5) Tatuagens? Nenhuma, felizmente. 6) Piercings? Sem furos acho que não há piercings, por isso... 7) Já foi à África? Sim, a Cabo Verde. 8) Já ficou bêbado? Não. 9) Já chorou por alguém? Sim. Principalmente, pela pessoa que está irremediavelmente separada de mim por sete palmos

O Dezembro começa com uma sigla

5 razões para NÃO usar preservativo Esta publicidade portuguesa ganhou um prémio internacional. É verdadeiramente genial. Nós, humanos, que não vimos, a priori , com rótulos, garantias ou prémios, podemos tudo por comportamentos irresponsáveis. Hoje, 1 de Dezembro, para além de ser a altura-tipo de enfeitar a árvore de Natal, data da entrada em vigor do (nosso) Tratado de Lisboa e festejo da recuperação da independência de Portugal, é o Dia Mundial de Combate à SIDA . Portugal , caros leitores, é o país da Europa Ocidental e Oriental com mais novos casos registados de VIH/SIDA. Por isso, protejam-se, usem preservativo. Façam-no para não serem uma mera estatística. Nenhuma palavra ou campanha é parca nesta luta. O inimigo tem um nome e o nosso aliado também. Não podia deixar passar este dia sem fazer este pequeno apontamento. Sem mais, Luís Gonçalves Ferreira

Prémios #9 e #10

Começou Dezembro e com ele já vêm presentes. Isto é óptimo e giro, pois miminhos são sempre muito bem-vindos (até os blogues têm carências, já se sabe). Prémio #9 Esta congratulação (em jeito de desafio) veio do Sonhos da "Sou a Joana". Agradeço imenso o prémio, mas em especial o magnífico desafio que pede 5 revelações pessoas, e que passo a transcrever: - Eu já... sorrio com mais inteligência e sentido de oportunidade. - Eu nunca... saberei voar, o que me deixa fracamente triste. - Eu sei... que nada sei. - Eu quero... acabar o meu curso nos quatro anos previamente estipulados para tal função. - Eu sonho... em ter um grande quadro Picasso na minha sala. prémio #10 Para o blogue Tenho em mim todos os sonhos do mundo este Suor é digno de existir. Muito obrigado por achares que sou merecedor de tal legenda. O teu espaço também o é, acredita! Com um grande beijo para as duas, Luís Gonçalves Ferreira