Por momentos - loucos, é certo - esqueço-me de mim e sou capaz de amar. Amar sem parar, com direito às anulações, sofrimentos e despersonalizações que os amores parecem ter. Por momentos - curtos e fugazes - eu esqueço-me de mim e sou, inteiramente, completamente, antagonicamente teu. Entrego-me, como quem não espera um amor livre. Dou-me como quem sente que as minhas vísceras são as tuas entranhas. Abraço-te como quem encosta os corações, que outrora estavam frios, gelados e nus. Aproveita, meu amor, eu sou teu. Aproveita que estou louco e leva-me contigo, para sempre. Rapta-me o corpo, a mente e o descanso eterno deste insano coração. Corres, contudo, o sério risco de não me levares por inteiro. Prefiro trair o coração que a mente, amar a imagem do que viver intensamente a vida de outrem. Amor, querido e visceral amor, leva-me e mostra-me que existes. Não sei quantas horas tenho para cumprir esta promessa que fiz a mim mesmo. A memória irá voltar e corres risco de já não me acha...
Não aches.
ResponderEliminarNão são os políticos que são piores ou melhores, é o insulto fácil que grassa, onde deveria preponderar a classe e a educação.
Acontece na praça, na rua, nas escolas, em casa.
Antes de mudarem os políticos, têm de mudar as gentes. Que não são necessariamente piores, mas têm de se reformular, isso sem dúvida!
Beijão!
AnAndrade - Não é opinião ordinária, do género "Os políticos são todos uma merda". Mas, agora, os nossos políticos (à excepção de um ou dois, da nova geração, engraçado) não têm carisma, personalidade. Mas nãos os menosprezo, respeito-os. Mas a República e a sua Democracia ficam mais pobres e fragéis com coisas submundistas como estas. A iluminação e o carisma perdem-se assim. É contra isso que me vou revoltando. Maus políticos há nas proporção dos professores ou médicos ou camionistas. Contudo, há maus e maus. Para sê-lo nem se precisa ser mal-educado. :)
ResponderEliminarBeijo!
Pneso que sim, que a qualidade dos politicos (nao necessariamente da politica), dos politicos actuais, já nasce enferma de uma sociedade que traz como garantida a corrupçao (sempre encapotada) e a mentira socialmente aceite. Vemos as mentiras desmentidas e ficamos como se tivessem diminuido os impostos. É gritante. Gritante.
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