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Mensagens

A mostrar mensagens de agosto, 2009

Em Alijó...

Alijó, Vila Real ... (Trás-os-Montes) vive um plátano (mais que) centenário enorme, um autêntico colosso. Espantei-me com a enormidade da copa da árvore. Aproximei-me. Li, em voz alta (como tanto gosto), esta mensagem. Ela havia sido plantada , no seu tronco, a correntes, por um ser qualquer. Reli-a e arrepiei-me. É uma súplica de um ser que não fala, mas que se cruzou com alguém que, com mestria, soube apelar à decência daquele que se acha o todo poderoso humano . É uma mensagem que nos faz pequenos pela veracidade crua das palavras. Gostei particularmente do seguinte parágrafo: "Eu sou o cabo da tua enxada, a porta da tua morada, a madeira do teu berço e o conchego do teu caixão ". Sem mais, Luís Gonçalves Ferreira

Oficialmente...

... a ressacar de um fim-de-semana muito trabalhoso. Sem mais, Luís Gonçalves Ferreira PS.: O meu cérebro, cansado e adormecido, não me deixa escrever grande coisa.

Bartolomeu e o diabo

Caros leitores, hoje, segundo a tradição popular, o diabo anda à solta. Conta-se que, a 24 de Agosto, dia de São Bartolomeu, a besta anda por aí. O santo (que repulsa os medos e as maleitas espirituais dos crentes) tem a missão divina de afastar o demónio da Terra durante todo o ano (à excepção do dia de hoje, a solenidade anual de S. Bartolomeu). Cá para mim, o diabo anda a solta todos os dias. Não se afigura com cornos nem com tridente, mas nas cabeças endemoniadas daqueles que andam por aí. Para preveni-los já esqueci os crucifixos. Agora ponho-me "a pau" e confio no meu radar pessoal. Que São Bartolomeu nos tire o medo das pessoas feias, porcas e más ! Sem ponta de diabrura, Luís Gonçalves Ferreira

Aqui

É bom ouvir um som musicado com bons poemas. Adoro ouvir e sentir o que se canta. A música que toca actualmente no blogue preenche-me. Isso acontece pela voz levitante de Ana Carolina, mas essencialmente pela qualidade dos recursos linguísticos do poema que lhe dá corpo e alma. Aqui fica a letra *: Aqui Eu nunca disse que iria ser A pessoa certa pra você Mas sou eu quem te adora Se fico um tempo sem te procurar É pra saudade nos aproximar E eu já não vejo a hora Eu não consigo esconder Certo ou errado, eu quero ter você Você sabe que eu não sei jogar Não é meu dom representar Não dá pra disfarçar Eu tento aparentar frieza mas não dá É como uma represa pronta pra jorrar Querendo iluminar A estrada, a casa, o quarto onde você está Não dá pra ocultar Algo preso quer sair do meu olhar Atravessar montanhas e te alcançar Tocar o seu olhar Te fazer me enxergar e se enxergar em mim Aqui Agora que você parece não ligar Que já não pensa e já não quer pensar Dizendo que

Saber ser

[...] Onde houver ódio, que eu leve o amor; Onde houver ofensa, que eu leve o perdão; Onde houver discórdia, que eu leve a união; Onde houver dúvida, que eu leve a fé; Onde houver erro, que eu leve a verdade; Onde houver desespero, que eu leve a esperança; Onde houver tristeza, que eu leve a alegria; Onde houver trevas, que eu leve a luz. [...] Fazei que eu procure mais Consolar, que ser consolado; compreender, que ser compreendido; amar, que ser amado. Pois, é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado... [...] Oração de São Francisco , por São Francisco de Assis Nem tudo o que parece o é. Daí, sinto que devemos estar atentos aos pormenores. Queixam-se de que tomo demasiada atenção aos preciosismo. Faço-o e assumo. Se algo não está correcto assim, por mais pequeno que seja, deve ser corrigido. Faço-o, porque a vida está recheada de coisas simples, que,

Agora são as pessoas

Há pessoas que me intrigam, porque não lhes topo muito bem o sentido das acções. Fazem e dizem coisas que, à partida, são inexplicáveis e completamente fora de contexto... São como flores que nascem no meio do cimento. Não há ali coerência nem mesura. É tudo desproporcional. Pode ser que o tempo me permita visionar melhor o estado das coisas. Para já, estou confuso. Absolutamente confuso. Um coisa é certa, eu cada vez percebo menos o ser humano. Começo a concordar com aqueles que dizem que os Homens são o grande mal desta parafernália a que chamam Mundo . Sem mais, Luís Gonçalves Ferreira

Piurso com as TIC

O meu blogue endoidou. Foi de vez. Agora, lembrou-se de apagar a lista dos blogues que eu estava a seguir. Ora bem, isto é uma grande f#$a, Senhor Doutor Blogue Suor de um rosto . É que eu tenho 19 anos, mas a meu cérebro anda fraquinho fraquinho... Daí que não tenha a mesma memória que um usuário comum. De facto, já não há respeito pelas desigualdades de facto. Não há direito! Queiram-me explicar por que é que os computadores têm a mania de executarem acções sem aviso nem solicitação prévia? Arre! para isto. Luís Gonçalves Ferreira

Aprendam-me

Um questionário! Ele foi de Proust para Bernard Pivot, de Pivot para James Lipton, de Lipton para Filomena Cautela (do 5 para a meia-noite, na RTP2 - vejam porque é fantástico!), da Filomena para a Sylvie (do Na Minha Mente Vai ...), da Sylvie para mim: Qual é a tua palavra preferida? Oxalá e Fornicar (só porque é uma palavra muito curiosa, incita movimento). Qual a palavra que menos gostas de dizer? Odeio-te O que te excita criativa, espiritual e emocionalmente? As pessoas. O que te desmotiva criativa, espiritual e emocionalmente? As pessoas. Qual o som que mais gostas de ouvir? As gargalhadas. Qual o som que menos gostas? O carpir estridente das crianças. Qual o teu palavrão preferido? Adoro a expressão de uma conterrânea: Oh! foda-se, caralho, merda, puta que pariu! Que outra profissão gostarias de experimentar? Actor. Que outra profissão não gostarias de experimentar? Médico. Se o céu existisse o que é que gostarias que Deus te dissesse quando chegasses aos portões do paraís

Raul

Raul Solnado (1929 - 2009) «Façam o favor de serem felizes» Imagem Luís Gonçalves Ferreira

Amizade. Uma ode! - II

Só conhecemos bem as coisas que cativámos. Os Homens já não têm tempo para conhecer nada compram tudo prontinho nas lojas. Mas, como não existem lojas de amigos, Os Homens não têm amigos. Saint-Exupéry

Amizade. Uma ode!

Amo-te não só pelo que és, mas por aquilo que sou quando estou contigo. Amo-te não só por aquilo que fizeste de ti, mas por aquilo que fazes de mim. Amo-te porque fizeste mais do que qualquer credo poderia ter feito para me tornar bom, e mais do que qualquer fado poderia ter feito para me tornar feliz. Fizeste-o sem um toque, sem uma palavra, sem um sinal. Fizeste-o sendo tu próprio. Talvez seja isso o que significa ser amigo, afinal. (Anónimo)* Uma ode, para que nunca tenhamos medo de dizer Amo-te . Porque a amizade, meus caros leitores, é uma forma de amor. Não nos percamos em subterfúgios, digamos Amo-te , simplesmente. Isso basta. Como no amor de amante, os pequenos gestos valem mais do que os presentes milionários. Sejamos realistas, os Homens gostam, no meio das mundividências supérfulas, de gestos sinceros. Sejamos realistas, este mundo de promiscuidade sentimental não nos preenche. As relações não sobrevivem numa lógica de prostituição sentimental, pelas ofertas. Reparem, nada

Status das coisas

Estou absolutamente cansado e desgastado. Ando absorvido pelo trabalho e pelos afazeres diários. Não me resta grande tempo para bloguar , mas continuo, pelo telemóvel, a apreciar o que escrevem e o que pensam. Espero que esteja tudo bem convosco. Saibam que a minha vida só acalma em Setembro (depois da primeira semana). Até lá, prometo continuar aqui, mas sem escrever grande coisa. Beijos e Abraços, Luís Gonçalves Ferreira

The Gossip

A Sylvie sugeriu (no Piquenique das Letras ) e o Luís amou e viciou o seu lindo (!) ouvido neste som. A voluptuosa Beth Ditto, e sua companhia, no primeiro single do álbum Music for Men : Heavy Cross The Gossip Sem mais, Luís Gonçalves Ferreira

A tranfiguração do comum

Por momentos apetecia-me ser outra pessoa. Não, não era uma só pessoa. Queria subdividir-me em inúmeros espíritos, incontáveis corpos e infindáveis experiências. Acho que não sofreria metade do que sofro, pois conheceria múltiplas coisas, e, por consequência, saberia lidar melhor com os sentimentos. Sou saudosista, sempre admiti. Conhecer de mais e os demais talvez abrandasse esse passado frenético, na minha cabeça. Muitos “eus” abarcariam mais espaço para tornar infindáveis os bons momentos. Seria uma espécie de transfiguração bíblica, mas sem Tabor . O local seria o meu interior e o tempo não seria nada. Não haveria Elias, nem Moisés, mas existiriam aqueles que não crêem e passam a acreditar, ou os que, crendo, aumenta bravamente a sua crença pela força da experiência. Não haveria Messias, mas uma vida completamente arrebatada por olhares novos, esbranquiçados por esse frenesim boreal que é a novidade. Na contemporaneidade científica, social, do senso comum, presumiriam, por esta des