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Mensagens

A mostrar mensagens de agosto, 2011

Em ferros

Luís Gonçalves Ferreira. Suprimido o nome do meio, é este o pseudo-ego que vos escreve quando pode. Já fui "Roberta Paliativa" em momentos de loucura e já me elevei a textos sem título. Hoje, Luís Gonçalves Ferreira é uma pessoa eternamente diferente daquela que escreveu aqui, a primeira vez, faz mais de dois anos. "Suor de um rosto" foi, durante tempos, o jardim de memórias quotidianas e reflexões interessantes, mas hoje é um quarto escuro que cheira a mofo - e não é falsa-modéstia, simples auto-consciência do eu. Reconheço essa circunstância como vejo ao espelho o que sou, agora. Vivi intensamente nos últimos tempos, mas mastiguei partes importantes de mim: a força intectual afunilou-se por um curso de Direito querido a ferros, a Filosofia do amor Universal entrou em colapso por todas as almas pesadas e caminhos que conheci, e, por consequência, a positividade, amor-próprio, respeito pelo tempo, encantamento pelo ser humano e pela intelectualidade tomaram um ru

Caminho fácil

Todos os corpos têm almas, mas existem almas que sobrevivem sem corpo. Pesos pesados e dimensões tidas, vale o mais importe: as almas. Sobrevivem, vagamente, nas memórias que sepultamos; muitas delas prometemos jamais esquecer. Promessas prometidas, guardadas, e algumas esquecidas quando o lugar virtuoso que ocupavam é preenchido por outra qualquer alma que nos faz sonhar. E o corpo não vale perante as linhas imensas do imaterial: saímos à rua e sentimos presenças, vibrações, e energias poderosas como aquelas que nos levam a fixar um olhar piedoso numa alma desprotegida. Pés ao caminho e olhos postos na estrada... Não são mais do que traços e meros riscos. Sem direcção. Sem caminho e com um ignóbil feche de luz que outrora fora super-nova. Voltar atrás, mas ter o chão como um cão fugido do dono que fustiga e castiga ou manda incendiar. Não podemos falsear nos passos nem prometer mundos ao mundo: o nosso Mundo está num circulo pequeno de mais para a nossa caneta. Confusão. Loucura. E u

Uma visão

É complexo viver a vida como um perdedor e saber, todos os dias, que é um sorriso, mente, pernas, braços e coração de leão que todos querem consumir. Querer somente para consumir. É carne. É vão. E vazio. Mas é. Infelizmente. E a vida não passa de um circo. De feras. E tens que te transfigurar, animalizar, sobrevalorizar e modificar se queres agradar aos olhos dos outros. Criar imagens e analisar mentiras - as tuas próprias mentiras. Só para crer nelas e custar menos e parecer bem a olhos que não sabem nada de ti, nem dos teus contextos nem tão-pouco leram um dia os teus textos. Mentir para doer menos. Bem menos. Até haver um dia em que o magnífico seja pouco e alguém queira consumir mais. E mais. E todos esperam que correspondas ao máximo. Ninguém quer mínimo e o menos é pouco sexy. Avanças, mas renasces. É a tua obrigação. Como uma estrela  ou és ou deixas de o ser pelo esquecimento. E cantaram Glórias os trovadores, poetas e seres magnânimos. Tudo para que ninguém se desiluda e sej