Luís Gonçalves Ferreira.
Suprimido o nome do meio, é este o pseudo-ego que vos escreve quando pode. Já fui "Roberta Paliativa" em momentos de loucura e já me elevei a textos sem título. Hoje, Luís Gonçalves Ferreira é uma pessoa eternamente diferente daquela que escreveu aqui, a primeira vez, faz mais de dois anos. "Suor de um rosto" foi, durante tempos, o jardim de memórias quotidianas e reflexões interessantes, mas hoje é um quarto escuro que cheira a mofo - e não é falsa-modéstia, simples auto-consciência do eu. Reconheço essa circunstância como vejo ao espelho o que sou, agora. Vivi intensamente nos últimos tempos, mas mastiguei partes importantes de mim: a força intectual afunilou-se por um curso de Direito querido a ferros, a Filosofia do amor Universal entrou em colapso por todas as almas pesadas e caminhos que conheci, e, por consequência, a positividade, amor-próprio, respeito pelo tempo, encantamento pelo ser humano e pela intelectualidade tomaram um rumo do qual não conheço paradeiro. Perdi o romantismo, a candura, e o véu. Sou um traço: desprotegido, caótico, apaixonante em lágrimas e desapaixonante em tornados. Estive tão intensamente comigo mesmo que me perdi, por paradoxal que possa parecer. Ou talvez me falte um reencontro, logo a seguir a uma parte.
Internamente desfigurado, mas mais sábio. Simplesmente não o consigo reconhecer agora, por força da névoa que existe cá dentro. Dúvidas e mais dúvidas. E uma mudança breve, lá em Setembro, que promete, como o ditado, a ajuda divina. Deus queira, diria um qualquer apologista das intercepções medianas de um Deus qualquer. Que Eu consiga, expressão do meu ego positivo, ou simplesmente dos resquícios dele.
Seja o que o futuro quiser. As malas em breve serão feitas e um novo espaço arrumado, acostumado, decorado. Quero frescura. Só tenho medo de estar a depositar mais esperanças em algo exterior a mim e me voltar a desiludir. É hora de um reencontro comigo próprio.
Tomara que um mar se meta pelo meio e se cumpram as profecias. Para já, aos vinte e seis de Agosto, sobrevivo entre o louco conforto e a profunda depressão que me oscilam os dias.
Luís Gonçalves Ferreira
Internamente desfigurado, mas mais sábio. Simplesmente não o consigo reconhecer agora, por força da névoa que existe cá dentro. Dúvidas e mais dúvidas. E uma mudança breve, lá em Setembro, que promete, como o ditado, a ajuda divina. Deus queira, diria um qualquer apologista das intercepções medianas de um Deus qualquer. Que Eu consiga, expressão do meu ego positivo, ou simplesmente dos resquícios dele.
Seja o que o futuro quiser. As malas em breve serão feitas e um novo espaço arrumado, acostumado, decorado. Quero frescura. Só tenho medo de estar a depositar mais esperanças em algo exterior a mim e me voltar a desiludir. É hora de um reencontro comigo próprio.
Tomara que um mar se meta pelo meio e se cumpram as profecias. Para já, aos vinte e seis de Agosto, sobrevivo entre o louco conforto e a profunda depressão que me oscilam os dias.
Luís Gonçalves Ferreira
Também eu espero e desejo com todas as minhas forças algo que está fora do meu alcance decidir. Em Setembro, também irei receber uma notícia que me mudará o rumo da minha vida. É desesperante, e também tenho passado estes dias entre o "louco conforto e a profunda depressão".
ResponderEliminarEspero muito sinceramente que tu e eu consigamos aquilo que mais desejamos neste momento.
Boa sorte :)