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A mostrar mensagens de outubro, 2009

Desafio: Pôr o nariz por uma causa

Liguem (760 305 505) e ajudem a Operação Nariz Vermelho . Esta Operação leva palhaços aos hospitais para darem alegria e diversão às crianças hospitalizadas. Divulguem a informação e postem uma foto vossa com o número da operação. Entreguem o desafio a blogues e pessoas amigas. Aqui fica a minha resposta a este desafio: As regras são as seguintes: Tirem uma fotografia (de preferência pessoal) com um sorriso e um nariz de palhaço no rosto (pintem-no, façam montagem, mas empalhacem-se); Publiquem essa foto, juntamente com o número de telefone da causa . Peçam para que liguem para o número e ajudem. Afinal é essa a contribuição que a Operação nos pede; Entreguem o desafio a alguns blogues, notificando-os devidamente; Paralelamente, deixem o desafio aberto à restante comunidade das redes sociais . Com uma foto podemos levar isto ao Facebook , Hi5 , Twitter... Até onde a solidariedade de cada um permitir. Entrego o "desafio" a: Câimbras Mentais 100 nada a perder Papilas Gusta

Desafio: Pôr o nariz por uma causa*

Sorrir faz bem. Todos o sabemos. Ou melhor, todos o sentimos. É justo que todos, por mais penosa que seja a vida, tenham direito e razão para o fazer. A Operação Nariz Vermelho tem a difícil missão de levar gargalhadas mágicas às crianças hospitalizadas por este país afora. Os Doutores-Palhaço levam magia e sonhos a todos os que não conseguem, por amargura da própria existência, sorrir sem a sua companhia. Enquanto cidadãos também devemos e PODEMOS ajudar, marcando o número 760 305 505 (60 cent + IVA) . Mas isto não chega. Seria um acto isolado. Vamos divulgar esta causa, com coragem e lata de palhaço, com um mega-sorrisão nos lábios. Vamos levar-nos numa corrente de solidariedade. Eu acho que conseguimos, basta crer (e querer). Ajudar, ajudar e ajudar. São estas as palavras de ordem que vão marcar este desafio que vos lanço agora: Tirem uma fotografia (de preferência pessoal) com um sorriso e um nariz de palhaço no rosto (pintem-no, façam montagem, mas empalhacem-se); Publiquem ess

Dor estranha

Esta coisa estranha é difícil de suportar. É como uma rocha que cai num mar de nada, que traz ondas e precipício, mas que não tem aparente força motriz. Estranho é quando queremos animação e nada nos corre bem. Estranho é quando queremos sorrir e temos que o fazer falsamente. Estranho tem de seu nome tristeza, mas custa menos quando lhe mudo o nome. Ando às voltas com a inspiração e nada me acontece. Queria ter forças para agarrar as oportunidades mas preencho-me de um medo que parece satisfazer. Desespero e angústia, é isto que sinto. É um desesperar sem grito nem berro, uma angústia com sorriso, um triste indefinido. Ainda ao bocado rejeitei uma ida à casa d'Ele e estou a penar espiritualmente por isso. São baboseiras que escrevo e um projecto que está a começar. Coisa sem nexo, por certo. Tão agreste como o amor sem sexo ou um desleixo cuidado. Cansado estou, não corporalmente mas espiritualmente. É dor difícil de sarar. Luís Gonçalves Ferreira

Novidades

Depois de uma tarde de volta da rede wireless , declaro-me cansado e com os pés regelados. Este episódio é repetente na minha história semanal. Agora foi a instalação no pc fixo que me aumentou o desespero e a vontade de desistir. Os computadores são espécie rara que dá trabalho no processo de preservação e protecção em relação a ameaças do restante habitat. Estes dias noctívagos de horário de Inverno descontrolam-me o sistema biológico por completo. Apesar do relógio favorecer o descanso, continuo a não conseguir adormecer antes das 3 horas da manhã. Repenso-me entre voltas e revoltas na cama, numa saudade profunda por uma noite efectivamente rejubilante. O meu estômago anda-me a trair, deixando de tolerar os alimentos e a vontade de comer a sério. É um fastio imenso que me atormenta, permitindo-me a comer pouco mais que nada Dizem-me que, provavelmente, tenho uma úlcera no estômago, mas encho-me de medo e recuso a ideia. Não quero fazer uma endoscopia. Dizem que dói e que faz confusã

Uma pequena esquizofrenia

A vizinha da frente tem a luz exterior intermitente desde o princípio da noite. Se aquilo for qualquer coisa parecida com SOS, já deve estar morta. Se for avaria, consegue baralhar o neurónio piedoso e pôr em júbilo o insensível. E se a velhota está mesmo mal? Não deve ser nada, coraçãozinho. A família mora ali ao lado e a filha vai vê-la às 20H, todos os dias. Luís Gonçalves Ferreira

Ufa!

Finalmente temos Governo. (Será que é desta que os Saramagos e as Maitês vão escafeder-se?) Luís Gonçalves Ferreira

Até os carros engripam

Enquanto a chuva cai intensamente e os casacos fazem (finalmente) algum sentido, a polémica sobre Caim continua. Livro que, celeumas à parte, me cativa (como já afirmei no post anterior). Não pela polémica, mas sim pela escrita soberba do autor. De Saramago habituei-me a menosprezar a sua tendência político-ideológica. Sei que ele é de extrema-esquerda, mas continuo a gostar. Caim ainda não está na prateleira, por falta motivos comunicacionais. Caro leitor, o meu querido automóvel avariou. Ando privado da minha vida pública (e da Universidade em particular), por culpa de uma avaria (aparentemente) pouco grave do sistema de embreagem. Enquanto espero que o mecânico receba as peças e me despache a situação, fico a viver o frio, a televisão, a internet e a falta de vontade para estudar. Reservo-me a uma vida tendencialmente estúpida e pouco estimulante. Dir-me-ão: Oh seu grande camelo, não existem transportes públicos e amigos (as) para te darem uma boleiazinha? Claro que existem, mas a

Ataques nocturnos

Abundam, por estas bandas, uns ataques nocturnos ao frigorífico ( frederico  para certas e determinadas franjas da população). A coisa é agradável uma vez, tolerável segunda vez mas cansativa a partir daí. Eu nunca fiz disto vida, mas ultimamente o corpo tem implorado por um reforço extra. Eu cedo e cedo e cedo e cedo. Ora são tostas-mistas ora leite com Chocapic ora as horas a passar. Tudo acompanhado pelo visionamento da novela ou da série do momento. E divirto-me. O chato é mesmo ter de lavar os dentes segunda vez. A preguiça conflitua com as necessidades básicas e eu deixo-me ir. Há-de acabar, não é?  Luís Gonçalves Ferreira

Caim

Caim  foi apresentado ontem, em Portugal. É o novo livro de Saramago que, como sempre, vem acompanhado de polémica, sal e pimenta. Eu vou comprá-lo e lê-lo. Depois vou apreciar se esta polémica é justificada ou não. Estou à espera é de gostar de o ler. Penso que isso é garantido, porque Saramago é amado ou odiado, sem tempo para meio termo. Coloquei-me na barricada dos que amam. Idolatro-lhe o olhar perspicaz e cru, a descrições límpidas e despreconceituadas, o génio incomodado e que incomoda. Quando for grande (e se na sina me estiver a escrita) quero ser como ele. Se é para viver que seja em pleno e com a capacidade crítica aguçada, contudo sem se dizer tudo o que se pensa, com uma dose q.b. de suspense e intelectualidade elevada, obrigando analises linguísticas profundas e devidamente contextualizadas no seu tempo e espaço. De certeza que ele não vai falar dos Caim e Abel da Bíblia, mas dos actuais, que povoam o mundo, que habitam entre a esfera do bem e a do mal.  Sem mais, Luís G

Loucura e emoção

Hoje estou uma pilha. Andei 2 horas a configurar a porcaria da rede doméstica de internet sem fios. A coisa , finalmente, chegou a um porto (in)seguro. Mas cheguei à conclusão que da primeira vez que tentei tinha conseguido (valha-me a santa burrice). Finalmente, depois de muita ponderação, decidi-me a comprar o bendito Mac OS X . Volvidas visitas às lojas, consultas pessoais e profissionais, ouvidas opiniões e ponderadas as questões, o menino já repousa, neste momento, diante de mim. Entre a confusão natural de teclas e a cisma direccional dos dedos, ando eu aqui a penar como uma criança que recebe um presente fantástico.  Ainda não sei quanto tempo vai demorar este remorso que sinto, derivado do penoso processo mental consequente a uma compra. O carteira já geme, a coitada. É da falta de peso. A mente já sofre, coitada. É do remorso. São as influências naturais do físico em relação ao psicológico. É ordinário como o próprio acto de comprar.  Sem mais,  Luís Gonçalves Ferreira

Lágrima

Lágrima! Tu que tropeças, Rosto abaixo, Quente e pura, Crua e Cândida, Neste olhar cabisbaixo. Oh Lágrima que és fria. Oh Morte que és gélida. Oh choro que me matas. Oh olhos que alegram e esvoaçam. Alma que és quente, Corpo que és frio. Lágrima és tudo. Beijo salgado reconfortante, Amor escaldante, Sorriso ardente, Grito ofegante, Berro estridente, Vala de morte andante, Saudade do viajante. És Sentimento insípido, Sem odor nem cor. És Gente feita em matéria, Na mais pura bravura, Como quem cai e se levanta, Com a força e a garra da Glória futura. Oh Lágrima que me escorres, Amassas e acorrentas. Oh Lágrima que acalmas sem sentir. Oh Alma que és água. Oh Corpo que és líquido, Lava-te e purifica-te! Oh Lágrima volta! Para Sempre. Luís Gonçalves Ferreira

Última Hora

Supremo Líder do Irão (ayatollah Ali Khamenei) está em coma? Ou já morreu? O meu comentário à notícia: Olha que pena. Sem mais, Luís Gonçalves Ferreira

Um "de repente" qualquer

Eu só cheguei hoje a este mundo das polémicas e dos choques. Não estive fora, mas ausentei-me da vida quotidiana por dois dias. Perdi uma polémica e um país em chamas. Sobre isto , tenho a dizer: Sem certezas absolutas, mas com uma grande capacidade adivinhatória, duvido que alguma celebridade portuguesa tivesse a (in)capacidade de dizer tanta baboseira como esta senhora o fez. Isto é literalmente cuspir da mão que se come; Não me espanta que o tenha feito. Basta acompanhar discussões de Youtube e perceber que TODO o brasileiro tem complexos em relação aos portugueses A nós, acresce-nos o epíteto (sim, porque, bem vistas as coisas, é uma inclusão com alguns ses ) de país desenvolvido , europeu e ex-metrópole. A eles, acrescenta-se a pobreza e as favelas, soma-se a corrupção e as desigualdades sociais, saem potenciados pela utopia que são as novelas e a sua economia de mercado pró -americana (depositária do lixo do Uncle Sam ). Mas diferenças existem entre todos os países, inclusivé e

Portugal em Berlim

Os Xutos & Pontapés venceram o prémio MTV Best Portuguese Act 2009 , no âmbito dos MTV Europe Music Awards 2009 (Berlim, 5 de Novembro). Agora resta-nos que os reis do rock português ganhem o prémio de Melhor Artista Europeu 2009 , coisa que depende exclusivamente dos votos dos cibernautas. Quem quer ver os Xutos, em Novembro, a pisar o palco dos MTV EMA's 2009, em Berlim, é favor de seguir por aqui . Não é todos os dias que temos 30 anos de Xutos & Pontapés. Não se confundam é com a Ucrânia. O país está representado pelos Green Grey e não pelos Green Day , como eu, inicialmente (e com muita admiração), li. Sem mais, Luís Gonçalves Ferreira

Pecados e Tragédias

I Write Sins Not Tragedies Panic! At the Disco 2005 Oh, well imagine; as I'm pacing the pews in a church corridor, And I can't help but to hear, No I can't help but to hear an exchanging of words: "what a beautiful wedding, What a beautiful wedding!" says a bridesmaid to a waiter. "yes, but what a shame, what a shame, the poor groom's bride is a whore." I'd chime in with a "haven't you people ever heard of closing a god damn door?!"no, It's much better to face these kinds of things with a sense of poise and rationality. I'd chime in "haven't you people ever heard of closing a god damn door?!"no, It's much better to face these kinds of things with a sense of... Well in fact I'll look at it this way, I mean technically our marriage is saved! Well this calls for a toast, so pour the champagne! Oh! well in fact I'll look at it this way, I mean technically our marriage is saved! Well this calls for a toa

É Morna

Levámos a língua e algumas características portuguesas pelas terras que dominámos, lá noutros tempos e noutras bandas. Entregámo-nos de bandeja e com dedicação. Somos, ainda hoje, um povo que se dá e movimenta de uma forma incrível. Adaptámo-nos com um imensa facilidade, sem tempo para criação de bairros ou guetos exclusivamente portugueses. Mesclámo-nos com os demais. Por inerência, recepcionámos, muitíssimo bem, as novidades externas. Nenhum povo consegue ser como nós, neste ponto. Para o bem ou para o mal, somos assim. Esta é, indelevelmente, uma das características que mais aprecio em nós, enquanto povo. Portugal sempre criou gente do Mundo, antes mesmo de existir um conceito chamado Globalização. Levámos a saudade e esquecemo-nos de trazer a energia alegre do sorrir, do andar e do caminhar de alguns dos países que nos receberam. Estive em Cabo Verde, em 2008, e sentia positividade com que se vive (fiz questão de sair do resort para perceber verdadeiramente o sentido do existir daq

Google Analytics e o Palhaço

O Google Analytics, como devem conhecer, é uma ferramenta que nos permite saber a quantidade, proveniência, tempo de estada, etc, dos visitantes do nosso sítio da Internet. Ora, aquilo tem uma função que permite saber quais as palavras-chave que escrevem nos motores de busca até chegarem à nossa página. Eis que, um cibernauta, vindo de não sei onde, procurou: imagem do rosto de um palhaço. O motor de busca, armado em parvo (é que só pode) achou que este era um dos sítios ideais para se encontrar o rosto de um palhaço . O facto de eu ter mudado o template do blogue (colocando-me, ali em cima, com o rosto em riste) aumenta exponencialmente a grande fofice deste acaso. Só me resta agradecer a visitinha do cibernauta e o profundo e perfeito elogio do douto motor-de-busca. Balanço de hoje: Luís - 0 Roberta Paliativa - 2 Sem mais, Luís Gonçalves Ferreira

Amiga imaginária

No auge de uma conversa no Facebook (com a minha estimável e fiel companheira CFe.) criei, oficialmente, as primeiras informações da minha amiga imaginária. São elas as seguintes: Vai estudar Psicologia e vai ter 40 anos. Terá de seu nome: Roberta Paliativa dos Cuidados ao Mestre Criador. Será licenciada por Cambridge, Mestre por Oxford e Doutora por mim. Da boca de CFe. saiu um "tu tens esquizofrenia." Começo a desconfiar que sim. O que é estranho é que estas maluqueiras só acontecem no meio do estudo do Direito ( in casu, das Finanças Públicas). Consigo ficar satisfeito por conseguir talhar uma carreira baseada no delírio e na inconstância mental. Que Giro... Sem mais, Luís Gonçalves Ferreira (ou) Roberta Paliativa

De uma mente emancipada...

... para este Suor de um rosto . Caros leitores, eu fico feliz com estas coisas das congratulações, dos abraços e destas pirolices virtuais. Mesmo, a sério. É assim uma satisfação que não se explica. É parvo, eu sei. Mas sabe bem (quem não recebeu nenhum fica a saber). Esta cena pode não ter nada de aparamentemente fantástico, mas é. É um sinal claro e singelo de que alguém, num momento qualquer, se lembrou de nós. Sim, de nós. De mim e deste guetto virtual. Sem mais lamechices, cabe-me agradecer, como é óbvio, ao LH, Dono e patrão do blogue Emancipada_Mente . Um abraço grande. Isto tem sempre regras, portanto cá ficam as deste: O desafio consiste no seguinte: 1- Escrever uma lista com 8 características suas ; 2- Convidar 8 blogueiros para receber o selo; 3- Comentar no blogue de quem lhe deu o selo; 4- Comentar no blogue de quem escolheu. 1. Irónico. Não gosto do óbvio, muito menos de piadas vulgares e normais. Uma boa resposta cómica tem que ter ironia, senão não sou eu que estou a

Fame (remake 2009)

Fui ver o remake do filme/musical Fame . Adorei. Saí de lá com vontade de dançar e cantar e de não ser famoso. Eis o que mais gostei (por ordem de preferência, que eu sou organizado): Vão a correr para os cinemas, pois vale muito a pena (e os 5€ do bilhete). Sem mais, Luís Gonçalves Ferreira

Adenda diária

Daniel Silva (Lobinho) obrigado por isto . Este humilde e sincero agradecimento é o máximo que consigo fazer. Abraço. Sem mais, Luís Gonçalves Ferreira PS.: Cara blogosfera, este senhor é simplesmente das pessoas que me dá mais gozo ler. (Se é que se pode ler uma pessoa através da escrita).

Aconteceu

Isto não aconteceu (quer dizer, aconteceu, mas, à partida - não vá o diabo pregar uma partida -, vai ter remédio). Agora, quero esquecer que chorei. Tenho consciência que as coisas devem ser vividas intensamente, na companhia de quem nos faz e quer bem. Os estalos que levamos servem para aprender, já que essa é a única coisa positiva que podemos retirar de uma aparente separação espacial. Minha querida NDi., ficaste connosco. Eu cá, nunca quis crer que te ias bandear para a nata do Direito. Hoje, aos sete de Outubro, conseguiste deixar-me feliz, sabias? Luís Gonçalves Ferreira

Diva

Foi e sempre será Amália , a diva do Fado . http://www.agal-gz.org/planeta/img_quiz/id_346.gif Luís Gonçalves Ferreira

Esta coisa ...

...do pré-5-de-Outubro deixa-me stressado para caraças. Faz anos que isto acontece. É por motivos políticos (e eu não sou monárquico). Se o Bush (e a NATO) existisse(m) naquela altura creio que a coisa teria sido remediada a tempo de eu nascer. Luís Gonçalves Ferreira

Leiam o Post Script, por favor

Querida cama, Eu adoro-te, penso que já o sabes. Passo contigo os momentos mais confortáveis da minha vida. Suportas-me os REN e o NREM todos, sem nunca me sugares a energia sobrante do esforço que não faço para sonhar. Agrada-me os teus lençóis e os cobertores que por estes dias começam a fazer sentido. Aprecio-te a delicadeza dos tecidos e dos materiais que compõem o teu colchão. Gosto da madeira que te decora e da segurança dos teus braços armados em fortes. Apesar de tudo isto, desilusde-me. Ultimamente tens me dado péssimas noites de sono. Acordo com dores de pescoço, cabeça e costas. Limitas-me o ângulo de movimentação de todos esses membros. Querida cama, a culpa só pode ser tua. Eu estou cada vez mais velho (pela inevitabilidade de existir) mas tu também o estás. Começa a ser urgente a tua substituição , porque eu não aguento mais. A sério. Eu detesto despedidas, mas acho que vais em breve para o telheiro mais próximo. Não aguento mais esta vida macaca que me proporcionas. EU A

Capão

Estou no meio de um stress grupal (e dos grandes). Simplesmente não sei como hei-de reagir a certos conflitos que se geram no meu redor. Principalmente, quando eu sou o elo de ligação de uma coisa que, para mim, existe, mas que, para os outros, parece ter morrido. Continuo numa luta, diletante e desgastante para que tudo continue igual. Eu finjo-me, oculto-me e sorrio, na certeza que está em mim o remédio, com o saber que o problema não é directamente meu. Sinto-me na obrigação de ter tal postura, porque sei que nada se faz sem esforço e o mínimo de dedicação. Agora, enlouquece-me fazê-lo quando o duelo entre as partes me corta os pulsos, friamente. Isto corrói-me o espírito e deixa-me consciente de algumas das minhas incapacidades. Não possuo qualquer rasgo de omnipotência, embora tenha pena de não possuir tal categoria. Passo maus momentos por não poder tudo, a qualquer momento. Se o tivesse, fazer-vos-ia perceber que tudo se modifica por desleixo e falta de diálogo. Eu não quero