Por momentos - loucos, é certo - esqueço-me de mim e sou capaz de amar. Amar sem parar, com direito às anulações, sofrimentos e despersonalizações que os amores parecem ter. Por momentos - curtos e fugazes - eu esqueço-me de mim e sou, inteiramente, completamente, antagonicamente teu. Entrego-me, como quem não espera um amor livre. Dou-me como quem sente que as minhas vísceras são as tuas entranhas. Abraço-te como quem encosta os corações, que outrora estavam frios, gelados e nus. Aproveita, meu amor, eu sou teu. Aproveita que estou louco e leva-me contigo, para sempre. Rapta-me o corpo, a mente e o descanso eterno deste insano coração. Corres, contudo, o sério risco de não me levares por inteiro. Prefiro trair o coração que a mente, amar a imagem do que viver intensamente a vida de outrem. Amor, querido e visceral amor, leva-me e mostra-me que existes. Não sei quantas horas tenho para cumprir esta promessa que fiz a mim mesmo. A memória irá voltar e corres risco de já não me acha...
Via-te como um excelente Ministro do Ensino Superior.
ResponderEliminarNo meu caso, acho que a pasta do Ambiente me assentava que nem uma luva. Acabava logo com a tal "asfixia" que tantos e tantos falam. Acho que acabava com os Mercedes. talvez ajudasse. :D
É mesmo verdade, precisamos de amar para viver como de ar para respirar. Por vezes questiono-me "porquê?", seremos tão idiotas ao ponto de nos levarmos até a dor, indo na ilusão de que será para sempre?
ResponderEliminarO para sempre é a pior doença que há.Ou melhor a ilusão do para sempre. ( E ainda não virou doença da moda como a gripe A :b)
Duas beijinhas*
Mas por que raio mudaste de musica???
ResponderEliminarkiss
Oh Anónimo não sei quem és, mas desconfio. Não te zangues, eu passo-te depois o som :D
ResponderEliminarJá saquei!!!
ResponderEliminarQuem serei??
kiss