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Mensagens

A mostrar mensagens de janeiro, 2009

Absolutamente FAN-TÁS-TI-CO

por Maria João e Mário Laginha Beatriz "Olha Será que é de louça Será que é de éter Será que é loucura Será que é cenário A casa da actriz Se ela mora num arranha-céu E se as paredes são feitas de giz E se ela chora num quarto de hotel E se eu pudesse entrar na sua vida Sim, me leva para sempre, Beatriz Me ensina a não andar com os pés no chão Para sempre é sempre por um triz Ah, diz quantos desastres tem na minha mão Diz se é perigoso a gente ser feliz." Edu Lobo / Chico Buarque Ressalvem-se os talentos, as óptimas vozes, os génio. Poupando-me a demais comentários, Luís Gonçalves Ferreira

Em guerra com a OPTIMUS

Em Julho do ano transacto fiz a maior borrada do ano. E porquê (perguntarão vocês)? Comprei um telemóvel (caro para c#$"!, diga-se) e fidelizei-me à Optimus. O telemóvel é exclusivo de duas redes nacionais. Uma delas, a dita cuja, oferecia-me o valor do telemóvel menos 1€, diluído num crédito por doze meses. Receberia, durante 12 meses, 41€ c/ IVA de comunicações. Ora bem! Iludido pelo aparelho (alto gadget , cheio de potencialidades, a coqueluche do momento), dei a dinheirada toda (não estou arrependido, porque o telemóvel é o poder). Primeiro a Optimus não envia facturas detalhadas, dizem que é por causa do ambiente (tretas). O cliente vê-se obrigado a implorar pela senhora dona de 10 páginas. É quase preciso fazer promessas e rogar pragas. Depois eu tenho dois créditos. Um entra em vigor aos 11 de cada mês. O outro (o dos 41€ c/IVA e 35 s/IVA) é dado aos 15 do mês. Depois tenho 200 mensagens e 250 MB (que nunca gasto). Eu perco-me no meio dos créditos, dos extras e das malhas t

"It's not a habit, it's cool"

Not at Addict - K's Choice «Free me, leave me Watch me as I'm going down Free me, see me Look at me, I'm falling and I'm falling.» Já não ouvia esta música há imenso tempo. Quando a ouço sou reportado para um espectro emocional distante, dispare e profundo. Não porque ela me diga respeito, ou tão pouco objective uma réstia da minha personalidade. Ela inunda-me em preocupações, em dilemas sociais, em problemas que nunca serão resolvidos. Vejo muitos dos meus amigos, muitas das pessoas que conheço, encontrarem subterfúgios em coisas nefastas e extra- corporeas . Desconhecem que a solução dos problemas reside dentro de deles próprios e nunca nos outros. Esquecem-se que a maior liberdade está no desapego. Não falo só a vícios químicos. Falo em pessoas que se viciam em outras pessoas, nos seus pares e semelhantes. Endeusam-lhes o vestir, o sorrir, o andar, as pernas, os olhos, a boca, o cabelo, o que dizem e aquilo que fica por dizer. Deixam-se nas mãos de outrem. Esvaziam

Naquele espaço

Hoje conversamos horas a fio. Eu gostei! Começamos-nos a conhecer melhor. Será, certamente, por partilharmos demasiados sonhos, inúmeros projectos e ainda uma forma de estar na vida. As conversas de trejeito intelectual (sobre a política (desde Markx a Roosevelt), os modismos e a mentalidade nacional, os génios maltratados (desde Camões a Saramago), a busca de prazeres fáceis, a experiências comunistas, os percursos escolares, as áreas predilectas, as viagens por fazer e aquelas que já foram feita) de hoje foram óptimas, só atrapalhadas pela urgência no estudo de economia. Começo a gostar mais de Direito e da Universidade do Minho. As pessoas cativam-nos. E eu deixou-me cativar. Obrigado, DMa e MSe, pela companhia. Sem mais, Luís Gonçalves Ferreira

Em Português de Portugal

"Foram mil epopeias Vidas tão cheias Foram oceanos de amor Já fui ao Brasil Praia e Bissau Angola, Moçambique Goa e Macau Ai, fui até Timor Já fui um conquistador" Da Vinci - Conquistador Ainda nem era nascido e já esta música era apresentada no Festival da Eurovisão da Canção (1989), na Suíça, pelo Da Vinci. Cresci a trauteá-la - "já fui ao Brasil, Praia e Macau, Angola e Moçambique, já fui até Timor, já fui um conquistadooooooooor" (eu cantava assim, sempre tive tendência para deturpar as letras das músicas, mas também era muito nome para uma criança decorar). Fazia-o antes mesmo de saber onde eram estas terras todas (aliás nem sabia, provavelmente, se eram cidades, frutos ou países), que os portugueses foram os primeiros a colonizar, que tudo começou no tempo do Portugal coroado e que em mim ia nascer, mais tarde, uma paixão pela História. Perdemos a glória que tivemos noutros tempos. Todos nós olhamos para o passado com mágoa. Conseguimos perder um Império, o g

Philos Sophia

Quem me dera que houvesse definições perfeitas. Pouparíamos o esforço de realização e compreensão. Escusaríamos a gnoses hipotético-dedutivas. O óbvio desmancha o grande poder de sonhar, de desconhecer, a eterna sabedoria que nos advém do trabalho, da investigação. O ser humano tem armas poderosíssimas, como o dom de descobrir coisas novas a cada dia, a cada hora, a cada minuto, a cada segundo. Um qualquer homem não é só um homem, mas sim matéria de infinitas partículas e contribuições externas ao seu ser, é um entre muitos outros. Ele cresce por mediação do ser social que, em si, brota. Não há verdades estanques. Eu não me resigno ao seu aparente ensaio. Os dogmas abespinham-me. A astúcia, de descobrir as suas falhas, fascina-me. Na eterna procura, Luís Gonçalves Ferreira

Um susto chamado Qimonda

"Para o presidente da Associação de Profissionais de Turismo é preciso acabar com a palavra crise e criar oportunidades." (Sapo.pt) "[...]A Qimonda, o maior exportador português, entrou hoje em processo de falência, não tendo conseguido completar a tempo o processo de levantamento do empréstimo de 325 milhões de euros necessário para o seu salvamento[...]." (Jornal de Notícias, "Qimonda: Não há garantias de que não vão existir despedimentos em Portugal", 23.1.2009) Não sei até que ponto Portugal ficará eternamente alucinado. Pensar que a crise não nos afecta, é pura e brava demagogia política. É-o, também, a atribuição de todas as responsabilidades à crise. Se as medidas na Educação, na Saúde, na Cultura, na Agricultura, e demais bancos ministeriais, não resultam, a culpa é da crise mundial. Gestão incompetente de recursos, medidas mal aplicadas, legislação chumbada (e muitas aprovadas por uma maioria a desvanecer em eficiência), Ministros burros que

30 dias

http://manuelalves.files.wordpress.com/2007/05/41.jpg Hoje faz um mês que iniciei as hostes . 30 dias de Blog. Já parece um namoro ou uma gravidez, só nestas situações se contam as semanas, os dias, os minutos. Aos mirones, aos conhecidos, aos desconhecidos, aos comentadores, aos que tentam comentar, aos que nem pensam em comentar, aos sentimentais, aos motivados, aos orientados e desorientados, aos racionais, aos carinhosos, aos céptico ... a todos que têm passado por aqui, o meu MUITO OBRIGADO! Tem sido um prazer. Obrigado pela companhia. Beijos e abraços, Luís Gonçalves Ferreira

"Halo" - Beyoncé

Halo - Beyoncé Existem músicas que entram no ouvido, viciam, e PUMBA! nunca mais as largamos (pelo menos até nos cansarmos). Descobria hoje por acaso. A letra não é um espanto. Já a sonoridade e a voz (e, bem, os demais atributos) da Beyoncé são dignas de apontamento. Afinal de contas, todos nós temos o nosso anjo. Nem sempre aparece na forma de amor. Uns apercebem-se da sua candura e especialidade, outros perdem-no para nunca mais o avistarem. Boas audições, Luís Gonçalves Ferreira

Hoje

20 de Janeiro Em 2005 passei um dia de sofrimento. Até hoje tento exorcizar a minha perda. Transforma-la em algo normal, vital e apenas corpóreo, tem sido complicado. Reconforta-me saber que o céu é o limite e que a recordação fica para todo o sempre. Fazem quatro anos que a minha avó partiu. Suspirei quando levantaram a tampa do caixão. Esmoreci quando a vi fugir-me de entre os braços. Idolatrei-lhe o corpo frio e mórbido. Saiu, carregada em ombros, de casa e a seguir do templo. Desceu em direcção à sua nova morada, ali beijei-a pela última vez. Fora colocada no local em que todos descansam para sempre. Desde aí, senti-a eternamente ao meu lado. O corpo continua lá, no local que poucas vezes visito, porque custa-me muito ver a sua fotografia associada à eternidade, à mágoa e à efemeridade daquele silêncio. Sinto que ela comunica comigo todos os dias. Sinto a sua mão no meu ombro, a sua voz nos meus sonhos, o seu calor no meu coração. Nunca esquecerei como sendo segunda mãe que

'Perfectione'

http://farm1.static.flickr.com/122/309427988_c5564a7e34_o.jpg A perfeição não é acaso, nem arte, nem tão pouco talento inacto. Cria-se e recria-se, muda-se e estampa-se em recondidos locais da alma. É fruto das nossas próprias ambiguidades e talentos. A perfeição é o fim de um caminho que sábios acharam alcançar. Para mim perfeição não passa de um sofisma clássico. Atribuido às criaturas sobre-humanas e puramente divinas. Para o Homem, entenda-se para o comum dos mortais, perfeição não passa de uma ideia que se auto-formata às linhas e teorias do seu próprio pensamento. Narsicismo, egoísmo, mera concepção de vaidade e fulgor próprios? Talvez... Creio que sem a ideia mediana mas maximalista de perfeição, o Homem torna-se-ia mais pálido, gélido e frígido. Seria como a chama apagada para Prometeu, a morte do Adamastor dos eternos oceanos, o esquecimento da llha dos Amores de Camões. «A perfeição não consiste na multiplicidade das coisas feitas, mas no facto de serem bem feitas» ( S. Vice

Um tempo. Duas vidas.

«O Estranho Caso de Benjamin Button » de David Fincher . Conheceram-se na infância dela, na velhice dele. Dominava a certeza que, entre um velho e uma criança, nada poderia haver. Dois relógios fisiológicos, duas evoluções, um amor. Ao amor restou-lhe o tempo da desgraça e do sucesso. Desde de 1918 volveram 43 anos. Ela estava 43 anos mais velha, ele 43 anos mais novo. Tiveram uma filha. Ele abandonou-a, para que a filha crescesse normal. Ele ficou criança, deixou de falar, andar e de se saber comportar. Ela cuidou dele até à morte. Tudo se revive num quarto de Hospital. Duas vidas são revisitadas, segredos descobertos, recortes colados, páginas e postais enxaguados. Ela é Daisy , ele Benjamin. Eu, que não gosto muito deste género de filmes, adorei a história (baseada numa obra de F. Scott Fitzgerald) . Em 2:45H (sim, é muito tempo) percorrem-se dramas importantes da História da humanidade (EUA em particular) e da história dos comum dos mortais. Percebe-se, acima de tudo, que, independ

Universidade

Quero é viver - Humanos Às vezes duvido se era este o percurso certo para mim. O Direito nem sempre me agrada, nem sempre me preenche e, aliás, deixa-me bastantes espaços por pintar. É um quadro que me parece pálido e fosco. Nem sei se é esta a minha vocação, ambição, o meu caminho. Estou numa fase que nem sei se sou capaz (acho que a culpa é da Isotetrinuina) de ganhar forças e continuar. Olho-me ao espelho e não me reconheço. A minha fortaleza, a minha temperança, a minha capacidade de análise, a minha dialéctica, estão-se a desvanecer. Tenho medo de me tornar vulgar, simples e linear. Já nem a vontade de escrever me anima. Tudo, porque os resultados na universidade têm sido medíocres. Pior, péssimos. Não saio do barómetro mau, péssimo, medíocre, razoável. Isso tira-me do sério! Estudo como um verdadeiro camelo (à procura do oásis) e não consigo encontrar respostas para tais resultados. O meu vocabulário começa-se a afunilar. Às tantas escrevo licença com s, e segurança com z. Começo

Vale a pena pensar nisto!

Para que se tire as medidas à evolução do nosso Portugal. Quem faz um filho fá-lo por gosto naquela terra onde o sol queimava e o tempo beijava. Era, apenas, uma casca de noz desamparada, uma lonjura, mas havia amor em cada espiga desfolhada. E porque me falta tempo, DESFOLHADA PORTUGUESA Simone de Oliveira, 1969 Letra de Ary dos Santos Corpo de linho, lábios de mosto Meu corpo lindo, meu fogo posto. Eira de milho, luar de Agosto Quem faz um filho, fá-lo por gosto . É milho-rei, milho vermelho Cravo de carne, bago de amor. Filho de um rei, que sendo velho Volta a nascer, quando há calor. Minha palavra dita à luz do sol nascente Meu madrigal de madrugada. Amor, amor, amor, amor, amor presente Em cada espiga desfolhada. Minha raiz de pinho verde Meu céu azul tocando a serra. Ó minha água e minha sede Ó mar ao sul da minha terra. É trigo loiro, é além Tejo O meu país neste momento. O sol o queima, o vento o beija Seara louca em movimento. Minha palavra dita à luz do sol nascente Meu mad

"Tirem-me os Deuses" de Ricardo Reis

"Tirem-me os Deuses" Tirem-me os deuses Em seu arbítrio Superior e urdido às escondidas O Amor, glória e riqueza. Tirem, mas deixem-me, Deixem-me apenas A consciência lúcida e solene Das coisas e dos seres. Pouco me importa Amor ou glória, A riqueza é um metal, a glória é um eco E o amor uma sombra. Mas a concisa Atenção dada Às formas e às maneiras dos objectos Tem abrigo seguro. Seus fundamentos São todo o mundo, Seu amor é o plácido Universo, Sua riqueza a vida. A sua glória É a suprema Certeza da solene e clara posse Das formas dos objectos. O resto passa, E teme a morte. Só nada teme ou sofre a visão clara E inútil do Universo. Essa a si basta, Nada deseja Salvo o orgulho de ver sempre claro Até deixar de ver. Ricardo Reis Que nunca se deixe a mente dominar por verdades meta-físicas, incrivelmente surreais. A verdade das coisas não reside nelas. Depois só nos resta, no auge da inexistência, a perene desilusão da sua irrealidade. Interpreto Deuses não como instâ

Hi5's

Os hi5's parecem, cada vez mais, autênticos bordeis e quadros surreais deprimentes. Eu cada dia que ponho as "vísceras" (retenha-se apenas a componente metafórica do termo) no hi5, só vejo cenas. Começo a achar que estas pessoas não andam a bater bem do côco. Não podem. Não estão. Só pode ser! As cenas alheias começam-me a deprimir seriamente (sim, porque eu sou deprimível facilmente). Isto começa a ser perigoso e viciante como os telemóveis. Só se vêm cenas de engate parvo, fotos quase que pornográficas, vidas escancaradas ao escárnio alheio, dados passiveis de violação e usurpação. São autênticas exposições do corpo de forma gratuita. Isto resulta do exacerbado cultivo da imagem, do corpo. São crianças! Crianças, caros leitores! Não me cabe na cabeça. Provavelmente se tivesse os meus 12/14 anos faria o mesmo. Gostaria, porém, que alguém me alertasse para os problemas de tal exposição. Os pais metem as crianças na escola e o professor que eduque (para a saúde, para a s

Neve

Desde que me conheço que rogo pragas à minha santa terrinha. A razão prende-se com o simples facto de nunca ter nevado por estas bandas. Farto de ver nevar em terras alheias andava eu. Acordar (apesar das dores abumináveis da Sinusite) com uma vista vestida de branco, reconforta a alma e provoca a uma êxtase de menino. Apesar de pouca ela fez o gosto à vista. Ver nevar no sítio que nos viu nascer, crescer, evoluir e maturar é especial. Principalmente porque essa maturação engloba o desejo de ver neve aqui. Hoje o dia, passado à lareira, foi de um gelo que me comia as pontas dos dedos. Os antibióticos deixaram-me estudar. Que esta gama de doenças (que começou com o novo ano) não seja mau presságio. Ando à espera de começar a tirar excelentes resultados. Pessoal, ao fim de 20 e tal anos, NEVOU nesta, como eu digo, (afavelmente) excomungada terra. Eu bem digo, noutra vida fui nobre e vivi num país, civilizado e cheio de neve. Só pode! ;D Os dias quentes de carinhos, Luís Gonçalves Ferreir

FRIO

Por estas bandas faz muito frio. Anda tudo cheio de roupa até às orelhas. Isto aqui até não é alto, fica no litoral, faz tem um tempo que não lembra ao senhor diabo. Não percebo o porquê de Braga ser esta terra maldita. Ora, no Verão dá mais calor que em todo o litoral. As praias do nobre distrito são excomungadas, a água é tão fria que até corta, só há sargaço na água, pedras na areia e vento. No Inverno neva em todo o país (até no Alentejo, parece ofensa) e aqui não. A televisão vai a todo o lado que dá frio, menos à Bracara. São Pedro abre-me as portas da cura e do calor aqui para Braga. TENHO QUE ESTUDAR, HOME * DE DEUS! Esta revolta espacial anda a dar cabo de mim. A culpa é da Isotretinoína (desconfio que ainda me vai pôr de coma ou a cantar em latim, depois processem a médica faxabore ) e da vaca, filha de uma égua, Gripe. Eu nem ia assinar, mas como esta não é uma crise de identidade, Luís Gonçalves Ferreira

Casa Pia

"Casa Pia: julgamento do processo de pedofilia entra no ano cinco sem fim à vista" (Agência Lusa) Como a justiça é lenta em Portugal. Em terras de sua impotência Cavaco Silva (acho que os lusos perceberam, por força dos acontecimentos, que ser Presidente da República Portuguesa é ser uma Rainha Isabel II sem coroa), de sua insuficiência Sócrates (nada a acrescentar, porque o homem até tem carisma, mas falta fazer muita coisa em Portugal), de sua estupidez Dr Mário Lino (na margem sul há mais que camelos e areia, haverá pelo menos um aeroporto), de sua sapiência Manuela Ferreira Leite (se o país tá mal e ninguém diz, F**** pós políticos são mentirosos, se ele está mal e a mulher diz, f***** que é pessimista), a justiça tarda, falha e tem a proeza de conseguir ser injusta. Este julgamento arrasta-se à 5 anos. Não tem fim à vista. Os arguidos andam por aí, normalmente, a tentarem recompor a imagem, a disfarçar provas e a fazerem trinta por uma linha. Os magistrados não são deuse

Insónia e saudade

Hoje tive uma insónia daquelas ... Lembrei-me de ti. Deu-me uma irremediável saudade de poder sentir-te ao meu lado. Chorei durante tempos a fio, a mágoa dominara-me nesta noite. Senti-te incansantemente presente. Acho que nos períodos em que adormeci estiveste a meu lado, com o teu colo a almofadar-me a cabeça. Está quase a fazer anos que partiste. Lembrei-me da tua ausência, do meu remorso de não ter aproveitado devidamente enquanto estiveste presente. Recordei o teu sorriso, a tua voz, a tua elegante vontade de permanecer connosco... Fica, no coração, a saudade. Como doem eternamente as perdas. À morte não se lhe pode acrescentar um reverso. Às memórias, essas, serão eternas na proporção do que vivemos juntos. Foste tu em potência que estiveste comigo esta noite. Onde queres que estejas avó, fica um beijo da criança, que à quase cinco anos naquele dia de Inverno, dominando-se de choro, te beijou a testa pela última vez. Luís Gonçalves Ferreira

"Click" de Frank Coraci

E se um comando universal... controlasse tudo na tua vida? Viciado no trabalho e facilmente irritável, Michael Newman (Adam Sandler) não tem tempo para a mulher (Kate Beckinsale) nem para os filhos... Tudo para impressionar um chefe ingrato e merecer uma boa promoção. Mas eis que um dia, através de Morty (Christopher Walken), um vendedor cheio de conversa, consegue o que sempre desejou: um comando remoto mágico que lhe permite passar o mais rapidamente possível pelas pequeninas distracções da vida com resultados cada vez mais extraordinários. Porém, quanto mais usa o comando para transitar virtualmente entre a família e os amigos mais Michael se deixa dominar pelo aparelho que subtilmente lhe controla a vida, nesta imparável, divertida e descontrolada comédia de aventura. [ http://sic.aeiou.pt/online/entretenimento/cinemasic/Filmes/cin1.htm ] Ontem à noite prostrei-me em frente à minha televisão e fui parar a este filme. Engraçado que já o tinha visto mas nunca havia tirado dele quais

"Aquele espírito crítico e filosófico [...]

«A verdadeira essência de um homem vencedor não está naquele que apenas obtém sucessos, mais sim no que por vezes fracassa e consegue recuperar com todas as forças e com aquela perspicácia e sabedoria que tão bem o caracteriza. Em breve vai renascer o vencedor em ti e jamais o vai deixar escapar.» DMa . Numa conversa mais ou menos formal com uma colega, na qual debitávamos umas tantas baboseiras (na forma erudita do tão nobre português), sai uma daquelas frases (ditas por sua excelência a " Dra Croma-Filosófica", nome tipo chat da Internet ) inspiradoras. Daquelas frases que todo o ser humano gosta de ouvir. Tem que ver com a minha actual fase de vida, pautada pelos maus resultados académico e pela habituação aos ares universitários. Esta é uma frase que permitiu receber, logo no inicio do novo ano (o tal que será estrelar para Sagitário), um elogio que me embebeceu o coração e fez acalmar o desespero de uma tarde a estudar (para uma coisa que introduz, de forma mais