Avançar para o conteúdo principal

Aconteceu

Isto não aconteceu (quer dizer, aconteceu, mas, à partida - não vá o diabo pregar uma partida -, vai ter remédio). Agora, quero esquecer que chorei. Tenho consciência que as coisas devem ser vividas intensamente, na companhia de quem nos faz e quer bem. Os estalos que levamos servem para aprender, já que essa é a única coisa positiva que podemos retirar de uma aparente separação espacial.
Minha querida NDi., ficaste connosco.
Eu cá, nunca quis crer que te ias bandear para a nata do Direito.
Hoje, aos sete de Outubro, conseguiste deixar-me feliz, sabias?

Luís Gonçalves Ferreira

Comentários

  1. Aconteça o que acontecer, o que interessa é que vocês sejam felizes enquanto amigos :)

    ResponderEliminar
  2. Bem, depois do interesse pela frase da nossa grande Amália acho me no dever de te deixar aqui umas palavras de gratidão. sim gratidão Luís. Li atenciosamente o teu blog, aliás ambos os blogs, e passei um olhar atento, ainda que na diagonal, por todos os posts. A forma como escreves é enriquecedora e por entre cada linha revejo me aqui e ali. Gostei, sim gostei imenso da forma como te entregas e a cada palavra sinto-o. Provavelmente é uma conclusão com muito foclor mas espero que com um fundo de verdade.

    vou seguir te :)

    ResponderEliminar
  3. Catarina - É por estas frases curtas e grossas que te prezo como amiga. Uma beijaça grande, babe.

    a'c - Agora fiquei sem folclore nenhum. Limpaste-me as palavras. Só consigo agradecer com a maior das humildades. No Piquenique há muito talento e imensas pessoas a escrever bem, espero que te delicies. Um Beijo enorme, carregado da humildade que me resta!

    ResponderEliminar
  4. Luis

    Passa no meu canto. Tens lá um abraço.

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Vá comenta! Sem medo. Sem receio. Com pré-conceitos, sal e pimenta!

Mensagens populares deste blogue

Repondo a verdade

Depois de inúmeras tentativas (que agradeço), passo a devolver o dente ao leão, a identificar aquilo que é verdade ou mentira: 1. Adoro manteiga de amendoim Verdade. Quem convive comigo (ou quem me ouve falar) sabe desta paixão. Em pequeno ia para a casa da minha tia e comia pacotes dela. Hoje, depois do sofrimento para emagrecer, contenho-me no consumo. Mas a paixão existe, ai se existe... 2. Compro todas as edições da “Super Interessante” Verdade. Compro-as todas (pelo menos de há dois anos para cá) sem falhar um número. Fascina-me a forma despreocupada, límpida e inteligente que pautam os artigos da revista. 3. Já apareci no programa da Fátima Lopes vestido de anjinho Verdade. A minha mãe foi ao programa SIC 10 Horas demonstrar ao país o seu ofício (vestir anjinhos) e eu, filho devoto e cumpridor, pousei como Jesus Cristo (com cabeleira e tudo). Vergonha. Foi o que me restou do acontecimento. :) 4. Leio a Bíblia constantemente e o meu Evangelho favorito é o de Mateus ...

Aceitação do Prémio Lusitania História – História de Portugal Academia Portuguesa da História

Senhora Presidente da Academia Portuguesa da História, Professora Doutora Manuela Mendonça,  Senhores Membros do Conselho Académico, Senhoras e Senhores Académicos,  Senhor Dr. António Carlos Carvalho, representante da Lusitania Seguros, S.A., Ilustres Doadores,  Senhoras e Senhores,  Vestidos de Caridade, Vestidos de Fé, Vestidos de Serviço, Vestidos de Pátria.  São vários os nomes que podem ter os vestidos que, ao longo da História, foram oferecidos de ricos para os pobres, dos homens e mulheres para os deuses, dos senhores para os seus criados e criadas, de um país ou reino para o seu povo, do ser que não se é para o que se quer ser. Em todos eles há pedido, necessidade, dádiva, hierarquia e crepúsculo. A minha avó Júlia, costureira de ofício e filha de um armador de caixões, fez durante décadas roupas de “anjinho” que alugava nas festas e romarias do Minho. Miguel Torga, num de “Os Contos da Montanha”, referiu que nem o Coelho nem outro qualquer da aldeia o ...

Carta IV

Avó, como estás? Noutro dia, como sempre, fui ver-te ao local onde está a tua fotografia e umas frases iguais a tantas outras. Eram vermelhas, as tuas flores. Estava tudo bonito e arrumado. A tua nova casa, como sempre, estava tão fria. O dia está sempre frio quando te vou visitar lá, já reparaste? Espero que no céu seja tudo mais ameno e menos chuvoso. Tu merecias viver mais tempo, porque eras calma, serena e um porto seguro. Queria voltar a ser menino e ter-te novamente e dar-te tudo o que merecias de mim. Era muito pequeno para perceber como merecias mais carinho... Tenho saudades tuas, avó. Do teu colo. Do teu carinho. Da tua protecção e de quando ias comigo passear, à terça-feira. Fomos dois companheiros muito fortes, não fomos? Deixaste-me de responder... Não te oiço. Mas sinto-te. Sinto muito a tua falta, onde quer que estejas.  Tenho muitas saudades tuas. Muitas mesmo.  Até logo, nos sonhos, avó. É só lá que me consigo encontrar contigo e abraçar-te docemente. Luís...