Por momentos - loucos, é certo - esqueço-me de mim e sou capaz de amar. Amar sem parar, com direito às anulações, sofrimentos e despersonalizações que os amores parecem ter. Por momentos - curtos e fugazes - eu esqueço-me de mim e sou, inteiramente, completamente, antagonicamente teu. Entrego-me, como quem não espera um amor livre. Dou-me como quem sente que as minhas vísceras são as tuas entranhas. Abraço-te como quem encosta os corações, que outrora estavam frios, gelados e nus. Aproveita, meu amor, eu sou teu. Aproveita que estou louco e leva-me contigo, para sempre. Rapta-me o corpo, a mente e o descanso eterno deste insano coração. Corres, contudo, o sério risco de não me levares por inteiro. Prefiro trair o coração que a mente, amar a imagem do que viver intensamente a vida de outrem. Amor, querido e visceral amor, leva-me e mostra-me que existes. Não sei quantas horas tenho para cumprir esta promessa que fiz a mim mesmo. A memória irá voltar e corres risco de já não me acha...
Eish.... Que desperdício o.o
ResponderEliminarP.S: adorei a nova música do perfil :$
ResponderEliminaré preciso ter irrealmente azar, mas descansa que não és o único. não é que o meu mp3, perdeu a luminosidade e não dá para escolher as musicas? parece que morreu mas continua a dar música! xD
ResponderEliminarObrigada :')
ResponderEliminareu tenho o meu norte fixo, e tenho consciência dele. nunca o perco. mas às vezes sinto-me sozinha e meio descincronizada, queria um apoio incondicional, daquele tipo filmes. sei que é meio utopico, mas pronto :P
ResponderEliminarChiça-penico-chapéu-de-côco-vê-se-te-avias, diria a (minha) avó Etelvina. Até eu fiquei a modos que enervada, só com a descrição. Irra!
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