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Enquanto lia as nossas conversas numa rede social...

Jurei ao tempo que te iria preservar. Prometi ao vento que nada te arrastaria.
Rasgarei o espaço e o crepúsculo, explorarei o cosmos, mas nunca vou esquecer aqueles que realmente marcaram a minha vida e os meus sentimentos...

Louvei a deuses e ninfas, santos e pregadores, para que as saudades não cessassem, os sentimentos não morressem e as memórias não se tornassem meras brisas versáteis e existencialistas.
Luís Gonçalves Ferreira
5/Set./2008, para uma amiga especial.

Tanto tempo foi volvido. As juras, as promessas e os louvores foram ouvidos e cumpridos. Hoje, aos 18 de Dezembro, no dia de aniversário da pessoa especial a quem dirigi estas palavras, ela continua comigo. Nada acabou, apenas se conformou com a falta que a presença corporal faz. Vou continuar contigo, AFe., para sempre, eu juro. Parabéns.

Sem mais,
Luís Gonçalves Ferreira

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Pensar mais do que sentir

Tenho saudades de ser pequeno, livre e inocente. Sinto falta da irresponsabilidade de ser cândido e não saber nada sobre nada. Estou nostálgico em relação ao Luís que já existiu, foi, mas que não voltará a ver-se como se viu. Este corpo e alma que agora me compõem são reflexos profundos da minha história. O jeito de sorrir, abraçar e beijar reflectem os sorrisos, abraços e beijos que fui recebendo. Sinto falta do Luís que só sabia dizer mamã e Deus da má'jude . Sinto a ausência das pessoas que partiram e que naquele tempo estavam presentes. Sinto saudade de só gostar da mãe e de mais ninguém. Sinto saudades de sentir mais do que pensar. É um anseio que bate, mas nada resolve, porque apenas cansa a alma. A ausência corrói a alma e o espírito. É nestas alturas que penso que a Saudade e o fado são as maiores dores de alma que consigo ter. Provavelmente, sou mesmo um epicurista. Luís Gonçalves Ferreira

Sem parágrafos

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