Por momentos - loucos, é certo - esqueço-me de mim e sou capaz de amar. Amar sem parar, com direito às anulações, sofrimentos e despersonalizações que os amores parecem ter. Por momentos - curtos e fugazes - eu esqueço-me de mim e sou, inteiramente, completamente, antagonicamente teu. Entrego-me, como quem não espera um amor livre. Dou-me como quem sente que as minhas vísceras são as tuas entranhas. Abraço-te como quem encosta os corações, que outrora estavam frios, gelados e nus. Aproveita, meu amor, eu sou teu. Aproveita que estou louco e leva-me contigo, para sempre. Rapta-me o corpo, a mente e o descanso eterno deste insano coração. Corres, contudo, o sério risco de não me levares por inteiro. Prefiro trair o coração que a mente, amar a imagem do que viver intensamente a vida de outrem. Amor, querido e visceral amor, leva-me e mostra-me que existes. Não sei quantas horas tenho para cumprir esta promessa que fiz a mim mesmo. A memória irá voltar e corres risco de já não me acha...
"NÃO, NÃO ÉS O ÚNICO! TU NÃO ÉS O ÚNICO, TU NÃO ÉS O ÚNICO A OLHAR O CÉU!"
ResponderEliminarNo entanto não te entendemos: nós é que tivemos frequência; tu limitaste-te a esperar cobardemente por nós cá fora! :p
Dra Croma Filosófica e Dra Iluminada
PS - vamos tornar-nos aloirados por acção da São Cabeleireira? Para quando falarmos cairmos dos saltos?
xiiiiiiiiiiiiiiu!
ResponderEliminarEssa parte não deveria ser revelada :D
Beijo
Better days are ahead... :)
ResponderEliminarabraço
Não é diálogo, são pequenos excertos :) Mas já que falas, parece mesmo!
ResponderEliminarCansada hoje estou eu :/
Um beijo, Luís