Apetece-me abrir as asas e voar.
Conheceria o mar e o céu e os confins gélidos do Mundo?
Apetecer-me-ia, ali, retirar a máscara e ser quem sou,
Sem ilusões, convenções nem apetrechos morais?
Quão cândida e autêntica seria tal visão…
A verdadeira identidade seria renegada!
Desprezada!
Esvaziada pela vontade de voltar a ser quem,
Entre a matéria,
Quem nunca fui.
Revolto-me e volto.
Não sou nada sem rugas e sorrisos.
Não sei ser sem o que sou.
Luzes. Acção. Néon’s. Átomos.
Canso-me em pormenores.
Não consigo ser um amante sem Amor,
Nem um corpo sem Sonho.
Luís Gonçalves Ferreira
Conheceria o mar e o céu e os confins gélidos do Mundo?
Apetecer-me-ia, ali, retirar a máscara e ser quem sou,
Sem ilusões, convenções nem apetrechos morais?
Quão cândida e autêntica seria tal visão…
A verdadeira identidade seria renegada!
Desprezada!
Esvaziada pela vontade de voltar a ser quem,
Entre a matéria,
Quem nunca fui.
Revolto-me e volto.
Não sou nada sem rugas e sorrisos.
Não sei ser sem o que sou.
Luzes. Acção. Néon’s. Átomos.
Canso-me em pormenores.
Não consigo ser um amante sem Amor,
Nem um corpo sem Sonho.
Luís Gonçalves Ferreira
Muitos de nós querem ser quem não são. Sonham com outra família, outro rosto, outra casa, outro nariz, uma outra vida.
Será que, no lado de lá, no ser que não somos, reside a verdadeira felicidade?
Duvido. Suspeito.
O Homem vive e sobrevive numa eterna insatisfação. Talvez seja aí que permaneça o sentido e a cor da Vida. Quiçá, seja assim, a ferro e fogo, que o mundo imaginário sobrevive. Quem sabe, no ferro que é fogo ardente, exista o Homem amante e sonhador de coisa que não é, nem vê.
Sem mais,
Luís Gonçalves Ferreira
Será que, no lado de lá, no ser que não somos, reside a verdadeira felicidade?
Duvido. Suspeito.
O Homem vive e sobrevive numa eterna insatisfação. Talvez seja aí que permaneça o sentido e a cor da Vida. Quiçá, seja assim, a ferro e fogo, que o mundo imaginário sobrevive. Quem sabe, no ferro que é fogo ardente, exista o Homem amante e sonhador de coisa que não é, nem vê.
Sem mais,
Luís Gonçalves Ferreira
Este post tem tudo a ver comigo...
ResponderEliminarHá alturas (e não são poucas) que a minha imaginação voa para lugares que nem sei se existem (alguns sei que sim, e são lindos!), onde sou alguém, que de facto, não sou! Mas acho que sou uma pessoa melhor!!
Perguntas se é aí que reside a verdadeira felicidade? Bem eu cá te respondo que não! Tudo isso não passa de um sonho, de uma ilusão, talvez nos traga a felicidade nesse momento, mas quando "acordamos" e olhamos à nossa volta apercebemo-nos que a realidade é bem mais cruel, e dói muito porque a ilusão não existe...
Beijinho..=)
O tal poema duvidoso (porque não sabias se o postavas ou não)...
ResponderEliminarMas fizeste bem, eu disse-te que era bom, e não mudei de opinião. :)
Tanta gente que não se sente bem na sua pele, com a sua própria vida, é meio caminho andado p'ra tristeza.
Mais uma vez, bem visto comparço Luís ;)
Gostaria de ser muita coisa que não sou; gostaria de ter muitas coisas que não tenho. Duvido, no entanto, que se a minha vida fosse diferente, se fosse desenhada ao pormenor pelo lápis da minha imaginação, que eu seria uma pessoa mais feliz, antes me parece que seria um ser entediante!
ResponderEliminarBeijinho!
P.S.: para quem não ia postar...
'O Homem vive e sobrevive numa eterna insatisfação.'
ResponderEliminarÉ assustadoramente real o que dizes, por vezes eu sinto isso dentro de mim, mas a rotina é como se fosse uma prisão, e dificil é cortar essa continuidade infinita.
É preciso ter força.
Um beijinho.
Brutal.
ResponderEliminar*Não sou nada sem rugas e sorrisos.
Não sei ser sem o que sou.
*Não consigo ser um amante sem Amor,
Nem um corpo sem Sonho.
E depois ainda discorres: "Será que, no lado de lá, no ser que não somos, reside a verdadeira felicidade?"
Talvez tenhas razao quando apontas que o sentido e a cor da vida residam na eterna insatisfação. Como um ideal: que se persegue sempre, que nos faz correr, mas que nunca se alcança... porque é um ideal...
Abraço
No dia em que deixar de ser um eterno insatisfeito, o ser humano deixa de o ser. Perde a humanidade.
ResponderEliminarAgora pensa em quantos te rodeiam que já a perderam... ou nunca a tiveram!
:9
Beijo, parabéns!
Ninguém é quem queria ser nem ninguém é feliz com o que tem.
ResponderEliminarAdmito que, às vezes, sou um bocado injusta e egoísta porque não sei dar valor ao que tenho nem ao que sou (acabando por ficar insegura e até desvalorizar-me). Há sempre pessoas a viverem piores situações que nós e com problemas mais graves. Não podemos vacilar e temos que aceitar.
Beijinho Luis
Simplesmente ESPECTACULAR!!
ResponderEliminarPenso que V.ex ja merecia um comentário aqui da amiga...
Gosto muito do novo look do seu blog...nem é por ser preto nem nada lol
ah não é para imitar os pedidos da nossa grande amiga Nádia, nem para colocar demasiada pressão sobre si, mas adorava que fizesse um textinho sobre mim hehe seria uma prenda, sei lá, adiantada de qualquer coisa lol não digo de aniversário, porque agora não estou com pressa nenhuma de fazer 1x anos... x=? depois era para gabar me que tenho um amigo que faz inveja a qualquer um pela sua maneira de escrever...
se quiseres dizer alguns defeitos podes dizer, até porque acredito que são escassos!
Já te decidiste quantos dias vais à queima? Todos os dias é um bocado xato...ja te tinha dito!heheh
Beijinhos da tua amiga não de sempre mas para sempre
Dra. cromo filosofica
É a insatisfação que move o homem, que faz com que ele aja e promova a mudança. Não há vida sem insatisfação, no entanto há quem corra atrás da mudança e quem passe a vida apenas a reclamar e a lamentar-se. É aí que está a diferença.
ResponderEliminar=) Gostei... e engraçado e ao mesmo tempo fascinante a nossa "eterna busca" por algo que nao temos, não somos... sei lá...=)
ResponderEliminarbeijinhoOS*