Por momentos - loucos, é certo - esqueço-me de mim e sou capaz de amar. Amar sem parar, com direito às anulações, sofrimentos e despersonalizações que os amores parecem ter. Por momentos - curtos e fugazes - eu esqueço-me de mim e sou, inteiramente, completamente, antagonicamente teu. Entrego-me, como quem não espera um amor livre. Dou-me como quem sente que as minhas vísceras são as tuas entranhas. Abraço-te como quem encosta os corações, que outrora estavam frios, gelados e nus. Aproveita, meu amor, eu sou teu. Aproveita que estou louco e leva-me contigo, para sempre. Rapta-me o corpo, a mente e o descanso eterno deste insano coração. Corres, contudo, o sério risco de não me levares por inteiro. Prefiro trair o coração que a mente, amar a imagem do que viver intensamente a vida de outrem. Amor, querido e visceral amor, leva-me e mostra-me que existes. Não sei quantas horas tenho para cumprir esta promessa que fiz a mim mesmo. A memória irá voltar e corres risco de já não me acha...
ás vezes mais perto do que nós pensamos. *
ResponderEliminargostei do blog :)
Todos nós temos um pouco (ou muito, há vários tipos de pessoas) de hipocrisia dentro de nós, e quem disser o contrário já o está a ser: HIPÓCRITA.
ResponderEliminarBeijinho ;)
(novo post: Mr. jason..lol)
Quantas, meus deuses, quantas?!
ResponderEliminarAté assusta pensar nisso...
sÓ uma segurança diariamente actualizada nos pode dar o anti-veneno de quem com pele de cordeiro nao deixa de comer carne como os lobos...
ResponderEliminarmas nem por isso devemos desacreditar a Humanidade ou medir todos pelo mesmo sob pena de uma injusta generalização...
mas que é uma triste e diria mesmo, perturbante realidade, é...
abraço
Como nós andamos sincronizados! xDD
ResponderEliminarBeijinho
Nunca gostei de víboras. Metaforicamente ou não: não gosto. (E se estivessemos a ter uma conversa eu diria 'Ponto!' com um ar de muita confiança e de forma a querer acentar isso. Ahahah.)
ResponderEliminarO que vale é que... Ainda há maneiras de tirar esse veneno, mesmo que nos mordam. Certo?
Pelo menos para mim. E pra ti?
Há?
(Esta banda sonora do teu blog está uma coisa... Tenho ouvido tanto The Fray. Adoro a 'Trust me'. Adoro, adoro, adoro, adoro. E se me permites dizer mais uma vez: adoro!
Beijinhos*