Por momentos - loucos, é certo - esqueço-me de mim e sou capaz de amar. Amar sem parar, com direito às anulações, sofrimentos e despersonalizações que os amores parecem ter. Por momentos - curtos e fugazes - eu esqueço-me de mim e sou, inteiramente, completamente, antagonicamente teu. Entrego-me, como quem não espera um amor livre. Dou-me como quem sente que as minhas vísceras são as tuas entranhas. Abraço-te como quem encosta os corações, que outrora estavam frios, gelados e nus. Aproveita, meu amor, eu sou teu. Aproveita que estou louco e leva-me contigo, para sempre. Rapta-me o corpo, a mente e o descanso eterno deste insano coração. Corres, contudo, o sério risco de não me levares por inteiro. Prefiro trair o coração que a mente, amar a imagem do que viver intensamente a vida de outrem. Amor, querido e visceral amor, leva-me e mostra-me que existes. Não sei quantas horas tenho para cumprir esta promessa que fiz a mim mesmo. A memória irá voltar e corres risco de já não me acha...
Ter o coração nesse estado faz mal, Luís, mas descança que amanhã ele há-de estar melhor :)
ResponderEliminar(Estás a precisar é de música, homem! Ouve música. Não cura mas alivia.)
chuac *
De vez em quando acontece, parece que o nosso coração explode não é? o pior de tudo é que não nos podemos preparar para essa explosão e ela acontece sempre sem nós sabermos, e só depois de sentir a dor e essa mutilação de que falas é que descobrimos o que nos aconteceu.
ResponderEliminarGostei do blog :)
Espero que andes melhor desse coração ...
ResponderEliminar:) beso *