Avançar para o conteúdo principal

Opinando #2

Bernard Madoff, o antigo presidente do Nasdaq, responsável por uma fraude de 50 mil milhões de dólares, foi condenado a 150 anos de prisão.

Ora bem, isto é:
  • A regurgitação contente dos Socialistas utópicos;
  • O paradigma de uma actuação rápida e (mais ou menos) justa de um aparelho judiciário;
  • Um motivo para os Capitalistas repensarem o modelo financeiro e o descontrole a que esteve dotado no "tempo das vacas gordas";
  • Uma anotação negativa para o afluxo de capitais, que valeu a Portugal, no meio do esquema Madoff, perdas de 100 milhões de €uros;
  • Um aviso para todas os que, na bonança, se esquecem que existe um mundo real. Agora, Ruth Madoff anda de metro como uma comum "plebeia".
Sem mais,
Luís Gonçalves Ferreira

Comentários

  1. Justiça e Lei nao sao coisas iguais. Neste caso houve Justiça.

    Os teus comentários são sempre de uma profundidade desconcertante. Chego a gostar mais dos comentários do que quando escreves para o blog. Tens uma subtileza, profundidade e verdade que me arrepiam. :)

    Grande abraço, Luis

    ResponderEliminar
  2. Daniel Silva (Lobinho) - Felizmente não são a mesma coisa. Sei perfeitamente disso. Eu não consegui, no primeiro impacto da notícia, achá-la justa ou não.
    Mas não vamos falar mais de leis e as fontes afins de Direito, porque estou estudar Direito Comparado e coisa frustra-me o neurónio social. :D
    Obrigado pelos elogios. A magia dos comentários deve estar na esponteineidade com que são escritos. Tenho que racionalizar menos as emoções.

    abraço

    ResponderEliminar
  3. Nao sao elogios. É uma constatação :) Sério que quando vejo um comentário teu fico sempre com a mesma impressão, e sim, ja tinha pensado no factor espontaneidade ;)

    ResponderEliminar
  4. "A coisa fustra-me o neurónio social" e o linguístico. ;D

    ResponderEliminar
  5. É verdadeiro sim.
    E quanto ao teu post, viva as tardes a estudar direito.
    Beijinhos*

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Vá comenta! Sem medo. Sem receio. Com pré-conceitos, sal e pimenta!

Mensagens populares deste blogue

Pensar mais do que sentir

Tenho saudades de ser pequeno, livre e inocente. Sinto falta da irresponsabilidade de ser cândido e não saber nada sobre nada. Estou nostálgico em relação ao Luís que já existiu, foi, mas que não voltará a ver-se como se viu. Este corpo e alma que agora me compõem são reflexos profundos da minha história. O jeito de sorrir, abraçar e beijar reflectem os sorrisos, abraços e beijos que fui recebendo. Sinto falta do Luís que só sabia dizer mamã e Deus da má'jude . Sinto a ausência das pessoas que partiram e que naquele tempo estavam presentes. Sinto saudade de só gostar da mãe e de mais ninguém. Sinto saudades de sentir mais do que pensar. É um anseio que bate, mas nada resolve, porque apenas cansa a alma. A ausência corrói a alma e o espírito. É nestas alturas que penso que a Saudade e o fado são as maiores dores de alma que consigo ter. Provavelmente, sou mesmo um epicurista. Luís Gonçalves Ferreira

Sem parágrafos

Por momentos  - loucos, é certo - esqueço-me de mim e sou capaz de amar. Amar sem parar, com direito às anulações, sofrimentos e despersonalizações que os amores parecem ter. Por momentos - curtos e fugazes - eu esqueço-me de mim e sou, inteiramente, completamente, antagonicamente teu. Entrego-me, como quem não espera um amor livre. Dou-me como quem sente que as minhas vísceras são as tuas entranhas. Abraço-te como quem encosta os corações, que outrora estavam frios, gelados e nus. Aproveita, meu amor, eu sou teu. Aproveita que estou louco e leva-me contigo, para sempre. Rapta-me o corpo, a mente e o descanso eterno deste insano coração. Corres, contudo, o sério risco de não me levares por inteiro. Prefiro trair o coração que a mente, amar a imagem do que viver intensamente a vida de outrem. Amor, querido e visceral amor, leva-me e mostra-me que existes. Não sei quantas horas tenho para cumprir esta promessa que fiz a mim mesmo. A memória irá voltar e corres risco de já não me acha...