Toquem os sinos a defunto. Toquem. Resvalem os corpos à vala. E apetece-me compor mordacidades ao teu lado. É o sangue do nosso amor a destilar-me os recantos dos olhos. GRITO! Fere-me o sangue de ti. O peito de ti. Resvala. Resvala para a vala moribunda de ti. PAUSA! Shiu , pede o tempo. Ele não manda. Ele não comanda. A morte é mais poderosa. Põe e dispõe do corpo... como peças frias de um xadrez podre. AhAh . Pausa. Gargalha a bruxa do canto do cemitério. Pobre alma. Instância enferma. Rosto de morte. Pausa. GRITO! Tropas de espíritos em linhas curvas. É uma visão. Pura visão. Visão de um país falido, esquecido. Espíritos ao recanto. Vem Pessoa. Nada de Quinto Império nas pérolas dos seus anéis de poemas. INFELIZ , grita o Rei. Pensava ser poderoso. Nada de nada. Pessoa morreu. Todos os génios morrem. PAUSA! Silêncio , pede o Grito. O tempo roubou-lhe o lugar. Movimento. Barafunda. Confusão. Ah-ah-ah . Ri a Princesa. De copas. Putas copas. A pureza das palavras. Das...