Por momentos - loucos, é certo - esqueço-me de mim e sou capaz de amar. Amar sem parar, com direito às anulações, sofrimentos e despersonalizações que os amores parecem ter. Por momentos - curtos e fugazes - eu esqueço-me de mim e sou, inteiramente, completamente, antagonicamente teu. Entrego-me, como quem não espera um amor livre. Dou-me como quem sente que as minhas vísceras são as tuas entranhas. Abraço-te como quem encosta os corações, que outrora estavam frios, gelados e nus. Aproveita, meu amor, eu sou teu. Aproveita que estou louco e leva-me contigo, para sempre. Rapta-me o corpo, a mente e o descanso eterno deste insano coração. Corres, contudo, o sério risco de não me levares por inteiro. Prefiro trair o coração que a mente, amar a imagem do que viver intensamente a vida de outrem. Amor, querido e visceral amor, leva-me e mostra-me que existes. Não sei quantas horas tenho para cumprir esta promessa que fiz a mim mesmo. A memória irá voltar e corres risco de já não me acha...
ficas tu, fico eu, fica muita gente.
ResponderEliminarTAMBÉM EU!!! Não sei a que te contexto te referes, mas sei que é mau, independentemente de qualquer contexto. Creio que é uma defesa de quem não se sabe defender taco-a-taco... :|
ResponderEliminarBeijoooo.
ai é azul que ficamos? haha.
ResponderEliminarEu fico mais para o vermelha, LOL!
ResponderEliminarSerá para gozar, ou mesmo por pura burrice?