Avançar para o conteúdo principal

Manifesto de um déspota*

“Eu fui educado segundo um princípio, sabe qual é? Só a lei nos dá liberdade”
José Sócrates, 
em entrevista a Miguel Sousa Tavares
  
Até à próxima,
Luís Gonçalves Ferreira 

* É um déspota, contudo pouco iluminado.

Comentários

  1. Mas ele ate fala bem... Nesse aspecto, nao há nada que dizer...
    É um verdadeiro politico lol
    Beijinhos*

    ResponderEliminar
  2. bem, é impossível comentar seja o que for sobre José Sócrates sem preencher uma página. a música, é perfeita apesar de nem conhecer esta versão. cativas-te pelas palavras de Álvaro de Campos e vou isso é o suficiente para me trazer aqui outra vez *

    ResponderEliminar
  3. Realmente a CRP 76 consagra a liberdade (o incentivo a uma sociedade livre) como princípio constitucional. Dizendo que o nosso país deve se empenhar na construção de uma sociedade livre... mas parece-me que nenhuma criaça é educada de constituição na mão e mesmo que que o Sr. engenheiro se defenda com a constituição material a mim isso pouco me diz na medida em que relaciona educação, liberdade, princípios e lei na mesma frase da maneira mais arrogante possível(enfim) e mais se o Sr. Sócrates acha que só a lei lhe consagra a liberdade talvez ai esteja a explicação para se perder igual tempo com o casamento homossexual como com o orçamento de Estado. Penso que se trata de um desejo ( talvez reprimido) de liberdade para com os seus comparças com a mesma afinidade sexual (não é que tenha algo contra, apenas não gostei do mediatismo que os trabalhos legislativos tiveram e estão a ter- "c`est la vie"-) O engenheiro que ocupa o cargo de um legislador dá nisto uma grande trafulhada pegada em que cada vez mais se verifica que existem pessoas ( melhor dizendo despotas) que não percebem quando estão a mais. Como dizia o Dr. Mota Pinto "Eu tenho sempre as chaves do carro no bolso". José Sócrates não tem carro pelos vistos ou esqueceu-se da chave em casa deve ser por isso que não desampara a p*t@ da loja.
    Já agora bom blog o teu. Já acompanho à algum tempo o teu blog por intermédio de um blog de uma ex professora minha ( Dr. Ana Andrade) , mas só hoje tive paciência para escrever algo(deve ser do tempo xp). Boa continuação

    ResponderEliminar
  4. Coelha - Esta frase levanta muitas dúvidas a quem estuda Direito. Os Engenheiros infelizmente não percebem nada de nada de Justiça, mas enchem a boca para falar do Estado de Direito. Mal ele sabe que esta lei é completamente actual daquelas que os Legalistas do século XXI empunhavam ao acharem que só a lei (e os códigos) aferiam garante de Direitos, Liberdades e Garantias às pessoas. Vieram as Guerras e lá se mostram que a rigidez de execução de ordens, prezas à letra da lei, mais não são do que uma execução cega, surda e muda que negam completamente a natureza digna do Homem. Beijo

    Té - Sê bem-vinda, antes de mais. Tens toda a razão. Sócrates está tão polémico que qualquer texto é parco em argumentos. Desejo-te regressos e tudo de bom. Obrigado por cá estares e por prometeres voltar. Beijo

    André - Bem. A explicação da minha interpretação e o por quê da publicação da frase encontra-se lá em cima, na resposta à Brid. Do ponto de vista de Direito a apreciação é muito perigosa. Abre caminhos, obviamente, à execução de leis para se cumprirem interesses de grupos, mas não só. Aflige-me às tiranias que a afirmação poderá levar. O caso dos casamentos entre homossexuais e a sua resposta legal não é, em princípio, um lobby, porque se trata de direitos de pessoas, que são o princípio e o fim do Estado de Direito Democrático, as quais não merecem discriminações negativas.
    Sócrates tem a sua imagem negativada, cheia de nódoas, e não lhe vai ser fácil terminar o mandato. Que é um ditador de meia tigela é, e não esconde. E que eu já não posso com ele, também é verdade. :)
    Abraços e obrigado por comentares e acompanhares este canto.

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Vá comenta! Sem medo. Sem receio. Com pré-conceitos, sal e pimenta!

Mensagens populares deste blogue

Repondo a verdade

Depois de inúmeras tentativas (que agradeço), passo a devolver o dente ao leão, a identificar aquilo que é verdade ou mentira: 1. Adoro manteiga de amendoim Verdade. Quem convive comigo (ou quem me ouve falar) sabe desta paixão. Em pequeno ia para a casa da minha tia e comia pacotes dela. Hoje, depois do sofrimento para emagrecer, contenho-me no consumo. Mas a paixão existe, ai se existe... 2. Compro todas as edições da “Super Interessante” Verdade. Compro-as todas (pelo menos de há dois anos para cá) sem falhar um número. Fascina-me a forma despreocupada, límpida e inteligente que pautam os artigos da revista. 3. Já apareci no programa da Fátima Lopes vestido de anjinho Verdade. A minha mãe foi ao programa SIC 10 Horas demonstrar ao país o seu ofício (vestir anjinhos) e eu, filho devoto e cumpridor, pousei como Jesus Cristo (com cabeleira e tudo). Vergonha. Foi o que me restou do acontecimento. :) 4. Leio a Bíblia constantemente e o meu Evangelho favorito é o de Mateus ...

Aceitação do Prémio Lusitania História – História de Portugal Academia Portuguesa da História

Senhora Presidente da Academia Portuguesa da História, Professora Doutora Manuela Mendonça,  Senhores Membros do Conselho Académico, Senhoras e Senhores Académicos,  Senhor Dr. António Carlos Carvalho, representante da Lusitania Seguros, S.A., Ilustres Doadores,  Senhoras e Senhores,  Vestidos de Caridade, Vestidos de Fé, Vestidos de Serviço, Vestidos de Pátria.  São vários os nomes que podem ter os vestidos que, ao longo da História, foram oferecidos de ricos para os pobres, dos homens e mulheres para os deuses, dos senhores para os seus criados e criadas, de um país ou reino para o seu povo, do ser que não se é para o que se quer ser. Em todos eles há pedido, necessidade, dádiva, hierarquia e crepúsculo. A minha avó Júlia, costureira de ofício e filha de um armador de caixões, fez durante décadas roupas de “anjinho” que alugava nas festas e romarias do Minho. Miguel Torga, num de “Os Contos da Montanha”, referiu que nem o Coelho nem outro qualquer da aldeia o ...

Carta IV

Avó, como estás? Noutro dia, como sempre, fui ver-te ao local onde está a tua fotografia e umas frases iguais a tantas outras. Eram vermelhas, as tuas flores. Estava tudo bonito e arrumado. A tua nova casa, como sempre, estava tão fria. O dia está sempre frio quando te vou visitar lá, já reparaste? Espero que no céu seja tudo mais ameno e menos chuvoso. Tu merecias viver mais tempo, porque eras calma, serena e um porto seguro. Queria voltar a ser menino e ter-te novamente e dar-te tudo o que merecias de mim. Era muito pequeno para perceber como merecias mais carinho... Tenho saudades tuas, avó. Do teu colo. Do teu carinho. Da tua protecção e de quando ias comigo passear, à terça-feira. Fomos dois companheiros muito fortes, não fomos? Deixaste-me de responder... Não te oiço. Mas sinto-te. Sinto muito a tua falta, onde quer que estejas.  Tenho muitas saudades tuas. Muitas mesmo.  Até logo, nos sonhos, avó. É só lá que me consigo encontrar contigo e abraçar-te docemente. Luís...