Nos preparativos (emocionais, físicos - os antigripine é que são bons, psiquicos, e sei lá mais a que níveis) para o novo ano.
As previsões dizem que vai ser excepcional para Sagitário. Estou para ver... Se for como 2008 estou grego, turco, índio americano, indiano (mesmo Hindu), mal empacotado, lixado e embalsamado.
Os balanços de 2008 já são mais que muitos, e esta coisa de andar a fazer projecções e a desejar coisas à miss Universo é uma valente treta. Nada se parece realizar. Se se realiza este bicho insatisfeito acha que nunca nada basta, e já nem se lembra.
As coisas parvas (de banais, as tais à "miss Universo") como saúde, paz, dinheiro, amor e outros sentimentalismos parecem nunca se realizarem porque, temos sempre tudo isso para dar e vender. A minha rede, no alto da cadeira do último segundo do 31 de Dezembro, cai sempre para essas passas coloridas e desidratadas de tanto serem cobiçadas (e desdenhadas, já agora).
De pé direito, a tropeçar no esquerdo, às cavalitas dos velhos, a partir cadeiras, a beber, a chorar, a sorrir, a cantar (9, 8, 7...), em família, com amigos, de cuecas e camisola azuis, de roupa nova... Entra-se no novo ano de quinhentas maneiras e o ser humano ainda não arranjou a suprestição certa a quem atribuir as culpas do seu sucesso.
A minha, começo a achar, é mesmo entrar sempre da mesma maneira. Às vezes corre bem outras não.
No alto, amarrado à flute (à flauta, como a Maria Delfina e Denise de Magalhães dizem) de champagne (fiel às origens do dito cujo), com doze (e doces) passas (horríveis, sequinhas como virótes) na mão, a contar em decrescendo (se a palavra não existir estão perante um novo FP e JS), a sepultar o velho e a levantar o novo.
Mais que nada esta coisa de passagem de Ano é um mito. Lá está, este ser humano agarra-se sempre às coisas mais surreais. Este ano a novidade é termos mesmo de introduzir um segundo do tal decrescendo.
Hoje, como não tinha nada para escrever de pretinente, e como aindei por aí (a cuscar certos e determinados blog's, que ninguém me ralhe por favor :D), surgiu (por analogia saliente-se) este tema.
Cheira-me que este post deveria ter acontecido em fase post mortem do ano. Mas, enfim, sou muito influenciável.
Luís Gonçalves Ferreira
As previsões dizem que vai ser excepcional para Sagitário. Estou para ver... Se for como 2008 estou grego, turco, índio americano, indiano (mesmo Hindu), mal empacotado, lixado e embalsamado.
Os balanços de 2008 já são mais que muitos, e esta coisa de andar a fazer projecções e a desejar coisas à miss Universo é uma valente treta. Nada se parece realizar. Se se realiza este bicho insatisfeito acha que nunca nada basta, e já nem se lembra.
As coisas parvas (de banais, as tais à "miss Universo") como saúde, paz, dinheiro, amor e outros sentimentalismos parecem nunca se realizarem porque, temos sempre tudo isso para dar e vender. A minha rede, no alto da cadeira do último segundo do 31 de Dezembro, cai sempre para essas passas coloridas e desidratadas de tanto serem cobiçadas (e desdenhadas, já agora).
De pé direito, a tropeçar no esquerdo, às cavalitas dos velhos, a partir cadeiras, a beber, a chorar, a sorrir, a cantar (9, 8, 7...), em família, com amigos, de cuecas e camisola azuis, de roupa nova... Entra-se no novo ano de quinhentas maneiras e o ser humano ainda não arranjou a suprestição certa a quem atribuir as culpas do seu sucesso.
A minha, começo a achar, é mesmo entrar sempre da mesma maneira. Às vezes corre bem outras não.
No alto, amarrado à flute (à flauta, como a Maria Delfina e Denise de Magalhães dizem) de champagne (fiel às origens do dito cujo), com doze (e doces) passas (horríveis, sequinhas como virótes) na mão, a contar em decrescendo (se a palavra não existir estão perante um novo FP e JS), a sepultar o velho e a levantar o novo.
Mais que nada esta coisa de passagem de Ano é um mito. Lá está, este ser humano agarra-se sempre às coisas mais surreais. Este ano a novidade é termos mesmo de introduzir um segundo do tal decrescendo.
Hoje, como não tinha nada para escrever de pretinente, e como aindei por aí (a cuscar certos e determinados blog's, que ninguém me ralhe por favor :D), surgiu (por analogia saliente-se) este tema.
Cheira-me que este post deveria ter acontecido em fase post mortem do ano. Mas, enfim, sou muito influenciável.
Luís Gonçalves Ferreira
Como sabes (ou devias saber) sou um bocado dada a essas coisas...
ResponderEliminar12 uvas (pq não gosto de passas a solo, e as uvas fazem o mesmo efeito), partir o prato, bater com as panelas, beber o belo do champagne, ver o fogo, rir, abraçar, passar os 1os minutos do ano agarrada ao telemovel a desejar tudo de bom aos meus amores,o belo do karaoke familiar, e uns quantos amigos para fazer farra até às 500!
:DDD
Já agora, que 2009 traga tudo de bom, tu mereces!
Beijo!