Avançar para o conteúdo principal

"Aquele espírito crítico e filosófico [...]

«A verdadeira essência de um homem vencedor não está naquele que apenas obtém sucessos, mais sim no que por vezes fracassa e consegue recuperar com todas as forças e com aquela perspicácia e sabedoria que tão bem o caracteriza. Em breve vai renascer o vencedor em ti e jamais o vai deixar escapar.» DMa.

Numa conversa mais ou menos formal com uma colega, na qual debitávamos umas tantas baboseiras (na forma erudita do tão nobre português), sai uma daquelas frases (ditas por sua excelência a "Dra Croma-Filosófica", nome tipo chat da Internet) inspiradoras. Daquelas frases que todo o ser humano gosta de ouvir. Tem que ver com a minha actual fase de vida, pautada pelos maus resultados académico e pela habituação aos ares universitários.
Esta é uma frase que permitiu receber, logo no inicio do novo ano (o tal que será estrelar para Sagitário), um elogio que me embebeceu o coração e fez acalmar o desespero de uma tarde a estudar (para uma coisa que introduz, de forma mais ou menos comichosa, o direito ao aluno da mui nobre academia do Minho).

O post de hoje seria dedicado a um filme que eu vi ontem (Click de Frank Corac) e que me sensibilizou para umas tantas realidades da vida.

Mas as circunstâncias da vida têm destas coisas. E porque as pessoas, os momentos, as frases devem ser perpetuas para usos e memórias futuras, decidi fazer aqui uma homenagem à nossa recente amizade.
Obrigado DMa. (dra. Croma-filosófica),
Um beijo especial.

Luís Gonçalves Ferreira

Comentários

  1. Sinto-me lisonjeada e feliz por saber que hoje fiz render a tua tarde de estudo..
    Ontem, também vi esse filme e apercebi-me mais uma vez que não podemos desperdiçar qualquer momento com aqueles de quem mais gostamos e dar valor àqueles que nos aturam nas fases mais complicadas que por sinal nao sao poucas, pelos menos para mim! lol A verdade é que só damos realmente valor às coisas ou às pessoas quando as perdemos, porque até lá, pensamos sempre que é um dado adquirido e nada ou pouco fazemos para as manter junto de nós. Pelo menos, esta é a perspectiva de uma simples teenager que acabou de entrar na maioridade, mas que já tropeçou em algumas pedras...para não dizer pedregulhos, pois há coisas bem piores...

    Cumps Dr

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Vá comenta! Sem medo. Sem receio. Com pré-conceitos, sal e pimenta!

Mensagens populares deste blogue

Repondo a verdade

Depois de inúmeras tentativas (que agradeço), passo a devolver o dente ao leão, a identificar aquilo que é verdade ou mentira: 1. Adoro manteiga de amendoim Verdade. Quem convive comigo (ou quem me ouve falar) sabe desta paixão. Em pequeno ia para a casa da minha tia e comia pacotes dela. Hoje, depois do sofrimento para emagrecer, contenho-me no consumo. Mas a paixão existe, ai se existe... 2. Compro todas as edições da “Super Interessante” Verdade. Compro-as todas (pelo menos de há dois anos para cá) sem falhar um número. Fascina-me a forma despreocupada, límpida e inteligente que pautam os artigos da revista. 3. Já apareci no programa da Fátima Lopes vestido de anjinho Verdade. A minha mãe foi ao programa SIC 10 Horas demonstrar ao país o seu ofício (vestir anjinhos) e eu, filho devoto e cumpridor, pousei como Jesus Cristo (com cabeleira e tudo). Vergonha. Foi o que me restou do acontecimento. :) 4. Leio a Bíblia constantemente e o meu Evangelho favorito é o de Mateus ...

Aceitação do Prémio Lusitania História – História de Portugal Academia Portuguesa da História

Senhora Presidente da Academia Portuguesa da História, Professora Doutora Manuela Mendonça,  Senhores Membros do Conselho Académico, Senhoras e Senhores Académicos,  Senhor Dr. António Carlos Carvalho, representante da Lusitania Seguros, S.A., Ilustres Doadores,  Senhoras e Senhores,  Vestidos de Caridade, Vestidos de Fé, Vestidos de Serviço, Vestidos de Pátria.  São vários os nomes que podem ter os vestidos que, ao longo da História, foram oferecidos de ricos para os pobres, dos homens e mulheres para os deuses, dos senhores para os seus criados e criadas, de um país ou reino para o seu povo, do ser que não se é para o que se quer ser. Em todos eles há pedido, necessidade, dádiva, hierarquia e crepúsculo. A minha avó Júlia, costureira de ofício e filha de um armador de caixões, fez durante décadas roupas de “anjinho” que alugava nas festas e romarias do Minho. Miguel Torga, num de “Os Contos da Montanha”, referiu que nem o Coelho nem outro qualquer da aldeia o ...

Carta IV

Avó, como estás? Noutro dia, como sempre, fui ver-te ao local onde está a tua fotografia e umas frases iguais a tantas outras. Eram vermelhas, as tuas flores. Estava tudo bonito e arrumado. A tua nova casa, como sempre, estava tão fria. O dia está sempre frio quando te vou visitar lá, já reparaste? Espero que no céu seja tudo mais ameno e menos chuvoso. Tu merecias viver mais tempo, porque eras calma, serena e um porto seguro. Queria voltar a ser menino e ter-te novamente e dar-te tudo o que merecias de mim. Era muito pequeno para perceber como merecias mais carinho... Tenho saudades tuas, avó. Do teu colo. Do teu carinho. Da tua protecção e de quando ias comigo passear, à terça-feira. Fomos dois companheiros muito fortes, não fomos? Deixaste-me de responder... Não te oiço. Mas sinto-te. Sinto muito a tua falta, onde quer que estejas.  Tenho muitas saudades tuas. Muitas mesmo.  Até logo, nos sonhos, avó. É só lá que me consigo encontrar contigo e abraçar-te docemente. Luís...