Not at Addict - K's Choice
«Free me, leave me
Watch me as I'm going down
Free me, see me
Look at me, I'm falling and I'm falling.»
«Free me, leave me
Watch me as I'm going down
Free me, see me
Look at me, I'm falling and I'm falling.»
Já não ouvia esta música há imenso tempo. Quando a ouço sou reportado para um espectro emocional distante, dispare e profundo. Não porque ela me diga respeito, ou tão pouco objective uma réstia da minha personalidade. Ela inunda-me em preocupações, em dilemas sociais, em problemas que nunca serão resolvidos.
Vejo muitos dos meus amigos, muitas das pessoas que conheço, encontrarem subterfúgios em coisas nefastas e extra-corporeas. Desconhecem que a solução dos problemas reside dentro de deles próprios e nunca nos outros. Esquecem-se que a maior liberdade está no desapego.
Não falo só a vícios químicos. Falo em pessoas que se viciam em outras pessoas, nos seus pares e semelhantes. Endeusam-lhes o vestir, o sorrir, o andar, as pernas, os olhos, a boca, o cabelo, o que dizem e aquilo que fica por dizer. Deixam-se nas mãos de outrem. Esvaziam-se, canalizando-se para o corpo de outrem.
Esta e outras realidades, que põe em causa a dignidade e o crescimento humano, assustam-me cada vez mais.
Os prazeres fáceis estão na moda. Os livros preteridos, a crítica por fazer, a indiferença face aos outros, são sinais disso.
Vejo muitos dos meus amigos, muitas das pessoas que conheço, encontrarem subterfúgios em coisas nefastas e extra-corporeas. Desconhecem que a solução dos problemas reside dentro de deles próprios e nunca nos outros. Esquecem-se que a maior liberdade está no desapego.
Não falo só a vícios químicos. Falo em pessoas que se viciam em outras pessoas, nos seus pares e semelhantes. Endeusam-lhes o vestir, o sorrir, o andar, as pernas, os olhos, a boca, o cabelo, o que dizem e aquilo que fica por dizer. Deixam-se nas mãos de outrem. Esvaziam-se, canalizando-se para o corpo de outrem.
Esta e outras realidades, que põe em causa a dignidade e o crescimento humano, assustam-me cada vez mais.
Os prazeres fáceis estão na moda. Os livros preteridos, a crítica por fazer, a indiferença face aos outros, são sinais disso.
Acredito piamente (provavelmente por de mais), que nada é mais importante que a racionalidade, a sobriedade, a solidariedade e o conforto. Racionalidade para que saibamos escolher. Sobriedade para que nunca percamos o sentido. A Solidariedade, porque majestosos templos nunca se fazem sozinhos. O conforto é aquilo que procuramos eternamente, objectivando-se na saúde, amor, felicidade, casa-própria, amigos, cão e gato, no carro e a na generalidade dos projectos.
Percurso talhado sem nunca ousar abdicar da liberdade de acção e do direito ao desenvolvimento pessoal.
É assim que tentarei viver.
É assim que quero viver.
É assim que vou viver.
Sem mais,
Luís Gonçalves Ferreira
Percurso talhado sem nunca ousar abdicar da liberdade de acção e do direito ao desenvolvimento pessoal.
É assim que tentarei viver.
É assim que quero viver.
É assim que vou viver.
Sem mais,
Luís Gonçalves Ferreira
Eu que sou uma pessoa de vícios, digo-te que tens razão!
ResponderEliminarAcredita que me é muito díficil separar daquilo que me vicia, e que neste momento são muitas as coisas...
E sim, desconheço a solução para os problemas que dentro de mim residem...
Beijinho!