E quando o tempo acarreta consigo uma imensa desilusão?
Palavras que foram ditas, uma coragem da qual me apropriei, uma luta que fiz questão de fazer parte... Tudo, para depois ser densamente destruído por falta de reciprocidade.
Sinto que a luta foi em vão, as palavras levou-as o vento e tudo continua na mesma. Sinto tudo tão distante, tão estupidamente despedaçado por umas palavras quaisquer. Sinto-as secas, personificadas nas expressões azedas, como o leite que, em cima da mesa, se estraga por pura falta de zelo.
Sinto que a indiferença é propositada. Sinto que é um afastamento necessário para uma das partes. Sinto as coisas como nunca senti antes.
Não porque tínhamos uma amizade (na verdadeira acepção da palavra), mas sim pelo que eu dei para que algo crescesse e se transformasse. Tudo, para que um dia me dissessem coisas cruéis, que não merecia ouvir.
Existem pessoas que não toleram críticas, que apenas esperam de um amigo aquele que diz coisas banais - o que nós queremos ouvir.
Aqueles que, como eu, dizem as verdades, que colocam o dedo na ferida, só interessam na desgraça e na mais pura tempestade. Sempre senti esta minha capacidade de dizer a verdade como uma instância destruidora de potenciais amizades.
Os que me conhecem, os meus verdadeiros amigos, sabem que eu estarei sempre pronto para os ajudar a resolver problemas, a reatar os laços e os traços de um vida despedaçada, a dizer - "força tu consegues" mas também "eu ajudo-te! Vamos arranjar soluções juntos, vamos conseguir juntos!". Nunca me podem pedir que deixe de ser quem sou. Nunca me podem exigir ser aquilo que eu não sou capaz de ser.
Não quero ser como o capitão que salva o navio na tempestade, mas não o acompanha na glória da bonança.
"Sinto" e "tudo" abundam nestas frases. Este tudo que hoje sinto, pode estar a ser falseado por pensamentos precipitados, pelo calor do momento. Ao tempo peço que me prove o contrário. Às pessoas exijo que sejam leais e transparentes.
Apesar de tudo, olho para trás e consigo ver algo de bom.
Valeu a pena, porque foram experimentadas coisas novas.
Sem mais,
Luís Gonçalves Ferreira
Palavras que foram ditas, uma coragem da qual me apropriei, uma luta que fiz questão de fazer parte... Tudo, para depois ser densamente destruído por falta de reciprocidade.
Sinto que a luta foi em vão, as palavras levou-as o vento e tudo continua na mesma. Sinto tudo tão distante, tão estupidamente despedaçado por umas palavras quaisquer. Sinto-as secas, personificadas nas expressões azedas, como o leite que, em cima da mesa, se estraga por pura falta de zelo.
Sinto que a indiferença é propositada. Sinto que é um afastamento necessário para uma das partes. Sinto as coisas como nunca senti antes.
Não porque tínhamos uma amizade (na verdadeira acepção da palavra), mas sim pelo que eu dei para que algo crescesse e se transformasse. Tudo, para que um dia me dissessem coisas cruéis, que não merecia ouvir.
Existem pessoas que não toleram críticas, que apenas esperam de um amigo aquele que diz coisas banais - o que nós queremos ouvir.
Aqueles que, como eu, dizem as verdades, que colocam o dedo na ferida, só interessam na desgraça e na mais pura tempestade. Sempre senti esta minha capacidade de dizer a verdade como uma instância destruidora de potenciais amizades.
Os que me conhecem, os meus verdadeiros amigos, sabem que eu estarei sempre pronto para os ajudar a resolver problemas, a reatar os laços e os traços de um vida despedaçada, a dizer - "força tu consegues" mas também "eu ajudo-te! Vamos arranjar soluções juntos, vamos conseguir juntos!". Nunca me podem pedir que deixe de ser quem sou. Nunca me podem exigir ser aquilo que eu não sou capaz de ser.
Não quero ser como o capitão que salva o navio na tempestade, mas não o acompanha na glória da bonança.
"Sinto" e "tudo" abundam nestas frases. Este tudo que hoje sinto, pode estar a ser falseado por pensamentos precipitados, pelo calor do momento. Ao tempo peço que me prove o contrário. Às pessoas exijo que sejam leais e transparentes.
Apesar de tudo, olho para trás e consigo ver algo de bom.
Valeu a pena, porque foram experimentadas coisas novas.
Sem mais,
Luís Gonçalves Ferreira
Pois, às vezes ficamos magoados com coisas que nos são ditas, com coisas que nos fazem...as desilusõs são muitas, mas quando, como tu, se consegue olhar para trás e ver algo de bom, as desilusões permanecem, mas a dor é atenuada!
ResponderEliminar:D
Beijinho
A verdade pode ser muito difícil de ouvir, mas é facílima de viver.
ResponderEliminarMuito mais fácil que qualquer encapotamento, exista ele por que razão for.
Chamam-me transparente.
Eu agradeço o elogio.
Parabéns pela transparência e mantém-te fiel a ela, porque só assim te manterás fiel a ti mesmo.
Beijo!