Avançar para o conteúdo principal

O Frio e a Bateria

Hoje fiquei sem bateria no carro.
Sim sem bateria!
Estava com frio, fome e muita (mas mesmo muita) vontade de me recolher às palhinhas. Acontece-me cada cadelice!

Tudo, porque esta cabeça (que anda um desastre cognitivo-comportamental), carregada de burrice, se esqueceu de desligar os médios (luzes de cruzamento).

Telefono logo a alguém para me vir dar um "mamada" ao carro. Em hora de ponta o socorro demorou uns 45 minutos. Depois de passar uma tarde a fazer, na melhor companhia (algo de positivo), o verdadeiro rali pela Universidade (foi do CPII ao ILCH), acontece-me isto.

Quanto ao carro, para além dos esquecimentos, ando sem retrovisor do lado direito (se apanharem alguém a fazer rotundas por fora e sem retrovisor, sou eu).
Estou para a condução como o diabo para o céu.

Como o exame de ontem me correu razoavelmente bem (não posso dizer que me correu "bem", porque dá azar), já não posso dizer que este foi um "dia de cão".

Vá lá, foi um dia estranhozito.

Sem mais e convivendo, pacificamente, com este desfalecimento mental,
Luís Gonçalves Ferreira

Comentários

  1. Não se diz essa palavra, porque não dá sorte!

    xDD


    Só tu para fazeres umas destas!

    beijinho

    ResponderEliminar
  2. eu tb me esqueço varias vezes dos médios pq na carrinha q ando agora n apita pa me dizer q me esqueci deles mas estranhamente a carrinha pega sempre ou o meu pai chega a casa e diz "-maryyy a luz da carrinha ta acesa de novo da ca as chaves.." e ele vai desligar ahahahaha

    ResponderEliminar
  3. Já me aconteceu.
    Por isso, nunca mais deixei de andar com cabos de bateria na "biatura". Just in case...

    ;)

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Vá comenta! Sem medo. Sem receio. Com pré-conceitos, sal e pimenta!

Mensagens populares deste blogue

Pensar mais do que sentir

Tenho saudades de ser pequeno, livre e inocente. Sinto falta da irresponsabilidade de ser cândido e não saber nada sobre nada. Estou nostálgico em relação ao Luís que já existiu, foi, mas que não voltará a ver-se como se viu. Este corpo e alma que agora me compõem são reflexos profundos da minha história. O jeito de sorrir, abraçar e beijar reflectem os sorrisos, abraços e beijos que fui recebendo. Sinto falta do Luís que só sabia dizer mamã e Deus da má'jude . Sinto a ausência das pessoas que partiram e que naquele tempo estavam presentes. Sinto saudade de só gostar da mãe e de mais ninguém. Sinto saudades de sentir mais do que pensar. É um anseio que bate, mas nada resolve, porque apenas cansa a alma. A ausência corrói a alma e o espírito. É nestas alturas que penso que a Saudade e o fado são as maiores dores de alma que consigo ter. Provavelmente, sou mesmo um epicurista. Luís Gonçalves Ferreira

Sem parágrafos

Por momentos  - loucos, é certo - esqueço-me de mim e sou capaz de amar. Amar sem parar, com direito às anulações, sofrimentos e despersonalizações que os amores parecem ter. Por momentos - curtos e fugazes - eu esqueço-me de mim e sou, inteiramente, completamente, antagonicamente teu. Entrego-me, como quem não espera um amor livre. Dou-me como quem sente que as minhas vísceras são as tuas entranhas. Abraço-te como quem encosta os corações, que outrora estavam frios, gelados e nus. Aproveita, meu amor, eu sou teu. Aproveita que estou louco e leva-me contigo, para sempre. Rapta-me o corpo, a mente e o descanso eterno deste insano coração. Corres, contudo, o sério risco de não me levares por inteiro. Prefiro trair o coração que a mente, amar a imagem do que viver intensamente a vida de outrem. Amor, querido e visceral amor, leva-me e mostra-me que existes. Não sei quantas horas tenho para cumprir esta promessa que fiz a mim mesmo. A memória irá voltar e corres risco de já não me acha...