Sentiria amor se tu voltasses.
Sentiria paixão se me tocasses.
Sentiria prazer se me beijasses.
Sentiria saudade se nunca mais me ligasses.
Sentiria frio,
Frio de morte,
Se esta chama fosca e nua um dia se apagasse.
A ti me mostrei claro, límpido mas infernalmente ambíguo.
A partir de ti vejo lúcido, linear, singelo mas puro.
De ti esperei mar, chuva, neve e trépido sol de Inverno.
Por ti dei-me inteiro, completo, pronto... a despojar de essência.
Fiz de ti lágrima enxugada, uma chama exacerbada.
[...]
Serás capaz de ainda me ressuscitar os sentidos –
A boca, o calor, o fulgor, o sorriso, o coração?
Duvido.
Nem respondo,
Por que nem me deixam pensar.
A distância cruzou-se entre nós.
Meteu-se por dentro de nós.
Sinto em ti um precipício, uma vala mortal,
Uma Fénix nas Cinzas,
Como canteiro que não regei, a Corsa que nunca mais vi.
Aquele quadro que me deste está aqui,
A meu lado,
Fantasma do nosso amor profundo...
Na casa em frente – naquela que brincávamos,
As luzes fundiram, as paredes espigaram,
O meu suspiro … o teu riso...
Tudo gelou naquele ar mofado.
A montanha de pensamentos desliza-me nos dedos.
A memória amordaça-me a hipotética substituição carnal.
De ti resta um tudo,
Hoje trespassado,
Riscado,
Lembrado,
Do nada.
Sentiria paixão se me tocasses.
Sentiria prazer se me beijasses.
Sentiria saudade se nunca mais me ligasses.
Sentiria frio,
Frio de morte,
Se esta chama fosca e nua um dia se apagasse.
A ti me mostrei claro, límpido mas infernalmente ambíguo.
A partir de ti vejo lúcido, linear, singelo mas puro.
De ti esperei mar, chuva, neve e trépido sol de Inverno.
Por ti dei-me inteiro, completo, pronto... a despojar de essência.
Fiz de ti lágrima enxugada, uma chama exacerbada.
[...]
Serás capaz de ainda me ressuscitar os sentidos –
A boca, o calor, o fulgor, o sorriso, o coração?
Duvido.
Nem respondo,
Por que nem me deixam pensar.
A distância cruzou-se entre nós.
Meteu-se por dentro de nós.
Sinto em ti um precipício, uma vala mortal,
Uma Fénix nas Cinzas,
Como canteiro que não regei, a Corsa que nunca mais vi.
Aquele quadro que me deste está aqui,
A meu lado,
Fantasma do nosso amor profundo...
Na casa em frente – naquela que brincávamos,
As luzes fundiram, as paredes espigaram,
O meu suspiro … o teu riso...
Tudo gelou naquele ar mofado.
A montanha de pensamentos desliza-me nos dedos.
A memória amordaça-me a hipotética substituição carnal.
De ti resta um tudo,
Hoje trespassado,
Riscado,
Lembrado,
Do nada.
Luís Gonçalves Ferreira
27.02.2009
27.02.2009
Sou eu a primeirinha a comentar...
ResponderEliminarhe he
ja sabes que adorei..
Agora dedica-te a "alegria" :)
faz mais falta...he he
Adoro-te meu bem
bjocas..
Descreves os sentidos muito bem...
ResponderEliminarO resto está poetico. Muito bonito.
Abraços
Simplesmente: puro, sincero, belo...com tão pouco dizes tanto...parabéns...
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