E Depois do Adeus
Paulo de Carvalho
Quis saber quem sou
O que faço aqui
Quem me abandonou
De quem me esqueci
Perguntei por mim
Quis saber de nós
Mas o mar
Não me traz
Tua voz.
Em silêncio, amor
Em tristeza e fim
Eu te sinto, em flor
Eu te sofro, em mim
Eu te lembro, assim
Partir é morrer
Como amar
É ganhar
E perder
Tu vieste em flor
Eu te desfolhei
Tu te deste em amor
Eu nada te dei
Em teu corpo, amor
Eu adormeci
Morri nele
E ao morrer
Renasci
E depois do amor
E depois de nós
O dizer adeus
O ficarmos sós
Teu lugar a mais
Tua ausência em mim
Tua paz
Que perdi
Minha dor que aprendi
De novo vieste em flor
Te desfolhei...
E depois do amor
E depois de nós
O adeus
O ficarmos sós.
José Niza
Paulo de Carvalho
Quis saber quem sou
O que faço aqui
Quem me abandonou
De quem me esqueci
Perguntei por mim
Quis saber de nós
Mas o mar
Não me traz
Tua voz.
Em silêncio, amor
Em tristeza e fim
Eu te sinto, em flor
Eu te sofro, em mim
Eu te lembro, assim
Partir é morrer
Como amar
É ganhar
E perder
Tu vieste em flor
Eu te desfolhei
Tu te deste em amor
Eu nada te dei
Em teu corpo, amor
Eu adormeci
Morri nele
E ao morrer
Renasci
E depois do amor
E depois de nós
O dizer adeus
O ficarmos sós
Teu lugar a mais
Tua ausência em mim
Tua paz
Que perdi
Minha dor que aprendi
De novo vieste em flor
Te desfolhei...
E depois do amor
E depois de nós
O adeus
O ficarmos sós.
José Niza
Todo o saber sobre o processo revolucionário português chega, às novas gerações, pelos livros. Eu faço parte desse magote. Não a vivi em corpo. Vivo-a, todos os anos, em alma, com uma alegria cândida e genuína. Eu sinto-me livre respirando (e degustando) liberdade.
Porém, sinto medo. Os portugueses não têm, entre estes dias (os mais pessimista diriam 'nunca têm'), alegria de viver a Liberdade. A História coloca as crises como "condição para" os grandes revezes políticos. Existem opções e aproximações ideológicas perigosas. Assusta-me conjecturar os caminhos que a política portuguesa poderá tomar.
Temo que esta nova geração - a da UE, Chocapic, Democrática, post-Revolução -, de que eu faço parte, já não consiga acreditar em Abril.
Como ouvi, há um ano, aqui - 25 de Abril sempre. Fascismo nunca mais!
Sem mais,
Luís Gonçalves Ferreira
Porém, sinto medo. Os portugueses não têm, entre estes dias (os mais pessimista diriam 'nunca têm'), alegria de viver a Liberdade. A História coloca as crises como "condição para" os grandes revezes políticos. Existem opções e aproximações ideológicas perigosas. Assusta-me conjecturar os caminhos que a política portuguesa poderá tomar.
Temo que esta nova geração - a da UE, Chocapic, Democrática, post-Revolução -, de que eu faço parte, já não consiga acreditar em Abril.
Como ouvi, há um ano, aqui - 25 de Abril sempre. Fascismo nunca mais!
Sem mais,
Luís Gonçalves Ferreira
Pois que eu tenho um medo semelhante ao teu!
ResponderEliminarQue Abril dure para sempre...
Uma interessante reflexão...
ResponderEliminarEmbora eu fosse uma criança nao fazia a mínima do que se passava...
E esta musica que deixas do Cirque du Soleil continua a assaltar-me;)
aquele abraço
Olha, fui citada!!
ResponderEliminar:)
Acredita que também eu tenho medo. Muito medo.
Sobretduo das memórias curtas de quem, despudoradamente, me vem com aquilo do "antigamente é que era bom".
Eu temo não acreditar em Abril.
ResponderEliminarUltimamente, quando ligo a televisão, vejo o "mundo" cada vez pior: a crise, a educação, a violência, a desigualdade... cada vez me questiono mais de quem será a culpa. Será dos governos? dos educadores? das pessoas em geral? Nunca cheguei a conclusão nenhuma mas também não percebo (quase) nada do assunto para "mandar postas de pescada para o ar".
As tuas músicas são sempre fantásticas Luis.
Podes chamar como quiseres ou como te der mais jeito :P
Beijinhoo