A estória que se segue foi elaborada por mim e pela Maria Francisca, em co-autoria. Duas personagens partilharam um espaço, um momento e, de certo modo, um sonho. Não sabem os nomes, mas conheceram-se e amaram-se numa simples noite. É um momento contado sob dois olhares: o dele (escrito por mim) e o dela (escrito por ela). Aqui vos apresento «Isqueiro e Cigarros», por Maria Francisca e Luís Gonçalves Ferreira:
Deitada na cama, tapada com aquele edredão com um padrão de leopardo… Só com aquilo.
Devia ter percebido logo, antes de ficar só tapada com um edredão, que para ele era só um caso de uma noite.
Encostei a cabeça naquelas almofadas, onde provavelmente tinham passado milhares de outras cabeças, cabeças delas. Daquelas que talvez estariam agora tão arrependidas como eu.Fumava, nunca me soube tão mal um cigarro. Ou então foi o sexo, sem amor. Puro sexo. (Nem vejo o que agrada tanto a alguns puro sexo…). Ele sentou-se, com aquele sorriso. Nem percebia se seria para picar ou se era só assim.
Mas na realidade picou-me.
Perguntou-me se queria alguma coisa e encheu-me o copo com vinho outra vez. Um vinho reles, mas com aquele lençol não se poderia pedir mais. Estava dentro do estilo.
Peguei na caixa de cigarros, já os tinha fumado todos. Pedi-lhe e ele ofereceu-me um.
Acendi-o.
Enquanto o fumava ele foi para a cozinha. Só com aquelas calças que ele tanto gostava de mostrar. (‘Ai eu sou tão alternativo, tão Pete Dorothy. ‘ E era mesmo. Só aquelas calças e um chapéu. Manias…)
Enquanto fumava vesti as minhas calças de ganga. Bolas, estavam mais justas depois daquele sexo imundo?! (Oh bem, eu também tinha a mania das calças justas. ‘Ai eu sou tão alternativa, tão boa…’)
Deve ter sido por essa única coisa em comum que ele me conseguiu pôr naquela cama rodada por todas.
Senti uma coisa no braço. Fantástico! Aquele loft imundo já não bastava, tinha que ser picada por uma melga, coisa que sempre adorei. Fosse em que sítio fosse.
Perguntei-lhe do quarto para a cozinha se tinha alguma coisa para picadas e disse para ver na mesa-de-cabeceira.
Abri a mesa e lá arranjei uma pomada qualquer metida naquela desarrumação ambulante.
Enquanto tratava da picada perguntava vezes e vezes sem conta na minha cabeça porque raio é que ainda lá estava metida, e porque raio é que me tinha metido lá.
Os meus pulmões iam agradecer hoje, mas que se lixe. Com tantas asneiras mais ou menos cigarro ia dar ao mesmo. Ao menos com os cigarros sempre descontraía.
Lá estava ele a gritar da cozinha ‘Amy! Queres alguma coisa? ‘ (Amy? Mas quem era ele? Amy eram os meus amigos que me chamavam, a minha persona. A pessoa que eu mostrava a quem gostava. Talvez tenha mostrado essa pessoa à umas horas, quando o sabor do álcool e o fumo das ganzas ainda estava forte, naquele quarto.)
‘Não deixa estar. ‘Sentada na ponta da cama, a pensar ainda e a beber aquele vinho.
Vou-me embora? Não vou? Fico para ver o resto do circo ou acabou o espectáculo?
Calcei as minhas sandálias retropop’s. (A mania do ‘eu sou tão alternativa’ é sempre lembrada. Não são as minhas sandálias, são as minhas sandálias retropop’s, oh bem… Manias.)
Bebi o resto de vinho que ficou no fundo do copo, tirei mais dois cigarros e um deles acendi com o seu isqueiro uma última vez e o outro guardei-o, sabia que ia querer mais tarde.
Peguei na minha mala e no casaco preto de malha. Olhei para aquele quarto deprimente e virei-lhe as costas.
Abri a porta e o cheiro e ar da noite invadiram aquela casa, aquele loft… Parecia mesmo que queria arrombar a porta, aquele vento nocturno. Fechei a porta e pus-me a andar na calçada, a rever a noite. Acendi o cigarro.
Ela nunca pensava que, no meio do fumo e do fogo dos corpos, eu só quisesse aquilo que sempre quero: sexo, uma noite e prazer. Nunca fui um homem de compromissos sérios e longos. Não o ia ser ali, naquela noite, por ela. Pelos seus lindos olhos, não me ia alterar. Sempre jurei: a minha liberdade está no desprendimento. (A certa altura penso que esse slogan está inscrito no B.I., mas não está).
Do carro, passamos para as escadas vagabundas que dão acesso ao meu loft. Os beijos começaram. Foram fáceis. Entre umas tretas românticas e uns amaços, beijei, lambi, comi e degustei. Sem que a cereja do bolo tivesse sido provada, eu já sentia, de forma pouco límpida, o suave sabor da vitória. Era mais uma noite, eu sei, mas a miúda tornava-se especial. Era bonita, simpática, carinhosa e sonhadora. Tinha um estilo peculiar. Tinha umas sandálias vistosas, que denotavam uma peculiaridade incrível. (Eram retropop’s).
Entramos no meu loft. Entre roupas e sapatos espalhados, fizemos amor. (Não consigo dizer “sexo”). Entre cigarros e umas ganzas consequentes, levantei-me e ofereci-lhe um copo. Entre perguntas e respostas, a voz dela calou-se. A Amy calou-se. Ouvi a porta bater. Foi-se embora.
Inacreditavelmente corri para a rua, desci a avenida principal e vi-a ao longe, entre a chuva calorosa que se observa no firmamento, no inverno de uma noite ventosa. Calei o grito. Subi. Procurei o número dela (a pensar que era oferecida), mas não o havia deixado. Senti-me melancólico e saudosista. A cara, o rosto, as mãos, a roupa, o sabor do beijo… Tudo me surgia na mente. Pela primeira vez senti saudades… Não do sexo, sujo e moribundo, mas da doçura e da calma das suas impávidas palavras doces. Não senti aquilo por ninguém. Ela foi-se embora e não me deu tempo para lhe entusiasmar o espírito. Eu queria-lhe ter dito tanta coisa!: que a amava, que aquilo poderia acontecer mais vezes, que poderia haver amor em todo o suor e em todos os movimentos por nós protagonizados. Senti agonia e dor. (O que mais fazia, naquele momento, era sentir.)
Olhei para a cabeceira da cama e denotei a ausência de dois dos meus cigarros únicos. Estranhei a atitude dela, parecia-me tão certinha. Fixei o olhar neles e reparei que a desiludi. Ela não merecia aquelas atitudes porcas e vulgares. Ela era especial. Voltei-me de fronte para a janela e puxei de um cigarro. Acendi-o com o meu isqueiro de eleição e fumei. O meu pensativo cigarro desdobrou-se em sortes infelizes e na ausência dela.
Ela tinha levado os cigarros e eu havia ficado com o isqueiro. Com as devidas dependências, entre um cigarro e um isqueiro existe uma relação visceral e quase apaixonada. Eu detinha a arma e ela o vício. Eu detinha o fogo e ela o combustível. Eu detinha metade de um sentimento que, daqui em diante, viverá sempre desfalcado, em agonia. Como um medalhão da sorte repartido entre amantes, ficamos dependentes um do outro para a criação da plenitude que é a unidade material.
Não há, pelo menos da minha parte, nada de nitidamente íntimo na personagem por mim desenvolvida. A Maria começou a estória. Foi ela que lançou o mote, a ideia e o enredo. Eu completei. Acho que nenhum dos dois tinha o quadro pintado desta ou daquela forma. Completamos idiossincraticamente uma tela conjunta.
Obrigado Maria, sobretudo pela oportunidade.
Beijos e Abraços,
Luís Gonçalves Ferreira
Puxo do isqueiro que ele tinha na mesa-de-cabeceira.
Deitada na cama, tapada com aquele edredão com um padrão de leopardo… Só com aquilo.
Devia ter percebido logo, antes de ficar só tapada com um edredão, que para ele era só um caso de uma noite.
Encostei a cabeça naquelas almofadas, onde provavelmente tinham passado milhares de outras cabeças, cabeças delas. Daquelas que talvez estariam agora tão arrependidas como eu.Fumava, nunca me soube tão mal um cigarro. Ou então foi o sexo, sem amor. Puro sexo. (Nem vejo o que agrada tanto a alguns puro sexo…). Ele sentou-se, com aquele sorriso. Nem percebia se seria para picar ou se era só assim.
Mas na realidade picou-me.
Perguntou-me se queria alguma coisa e encheu-me o copo com vinho outra vez. Um vinho reles, mas com aquele lençol não se poderia pedir mais. Estava dentro do estilo.
Peguei na caixa de cigarros, já os tinha fumado todos. Pedi-lhe e ele ofereceu-me um.
Acendi-o.
Enquanto o fumava ele foi para a cozinha. Só com aquelas calças que ele tanto gostava de mostrar. (‘Ai eu sou tão alternativo, tão Pete Dorothy. ‘ E era mesmo. Só aquelas calças e um chapéu. Manias…)
Enquanto fumava vesti as minhas calças de ganga. Bolas, estavam mais justas depois daquele sexo imundo?! (Oh bem, eu também tinha a mania das calças justas. ‘Ai eu sou tão alternativa, tão boa…’)
Deve ter sido por essa única coisa em comum que ele me conseguiu pôr naquela cama rodada por todas.
Senti uma coisa no braço. Fantástico! Aquele loft imundo já não bastava, tinha que ser picada por uma melga, coisa que sempre adorei. Fosse em que sítio fosse.
Perguntei-lhe do quarto para a cozinha se tinha alguma coisa para picadas e disse para ver na mesa-de-cabeceira.
Abri a mesa e lá arranjei uma pomada qualquer metida naquela desarrumação ambulante.
Enquanto tratava da picada perguntava vezes e vezes sem conta na minha cabeça porque raio é que ainda lá estava metida, e porque raio é que me tinha metido lá.
Os meus pulmões iam agradecer hoje, mas que se lixe. Com tantas asneiras mais ou menos cigarro ia dar ao mesmo. Ao menos com os cigarros sempre descontraía.
Lá estava ele a gritar da cozinha ‘Amy! Queres alguma coisa? ‘ (Amy? Mas quem era ele? Amy eram os meus amigos que me chamavam, a minha persona. A pessoa que eu mostrava a quem gostava. Talvez tenha mostrado essa pessoa à umas horas, quando o sabor do álcool e o fumo das ganzas ainda estava forte, naquele quarto.)
‘Não deixa estar. ‘Sentada na ponta da cama, a pensar ainda e a beber aquele vinho.
Vou-me embora? Não vou? Fico para ver o resto do circo ou acabou o espectáculo?
Calcei as minhas sandálias retropop’s. (A mania do ‘eu sou tão alternativa’ é sempre lembrada. Não são as minhas sandálias, são as minhas sandálias retropop’s, oh bem… Manias.)
Bebi o resto de vinho que ficou no fundo do copo, tirei mais dois cigarros e um deles acendi com o seu isqueiro uma última vez e o outro guardei-o, sabia que ia querer mais tarde.
Peguei na minha mala e no casaco preto de malha. Olhei para aquele quarto deprimente e virei-lhe as costas.
Abri a porta e o cheiro e ar da noite invadiram aquela casa, aquele loft… Parecia mesmo que queria arrombar a porta, aquele vento nocturno. Fechei a porta e pus-me a andar na calçada, a rever a noite. Acendi o cigarro.
Maria Francisca
20/07/2009 23:41
Conhecemo-nos numa discoteca. (Era aquele o meu campus de engate predilecto.) Como sempre, entre um copo badalhoco e um abraço afável, levei-a para o meu habitat. O meu carro topo de gama impressionou-a, como sempre acontece com as “outras”. Reparei que, por momentos, os olhos cintilavam de alegria, como se o espírito tivesse encontrado o amor ideal, o “príncipe encantado”. A vida já me havia ensinado que os contos de Fadas tinham um lugar cativo nas cabeças das catraias (nem sei que idade tinha, mas andava na casa dos 16/18 anos). 20/07/2009 23:41
Ela nunca pensava que, no meio do fumo e do fogo dos corpos, eu só quisesse aquilo que sempre quero: sexo, uma noite e prazer. Nunca fui um homem de compromissos sérios e longos. Não o ia ser ali, naquela noite, por ela. Pelos seus lindos olhos, não me ia alterar. Sempre jurei: a minha liberdade está no desprendimento. (A certa altura penso que esse slogan está inscrito no B.I., mas não está).
Do carro, passamos para as escadas vagabundas que dão acesso ao meu loft. Os beijos começaram. Foram fáceis. Entre umas tretas românticas e uns amaços, beijei, lambi, comi e degustei. Sem que a cereja do bolo tivesse sido provada, eu já sentia, de forma pouco límpida, o suave sabor da vitória. Era mais uma noite, eu sei, mas a miúda tornava-se especial. Era bonita, simpática, carinhosa e sonhadora. Tinha um estilo peculiar. Tinha umas sandálias vistosas, que denotavam uma peculiaridade incrível. (Eram retropop’s).
Entramos no meu loft. Entre roupas e sapatos espalhados, fizemos amor. (Não consigo dizer “sexo”). Entre cigarros e umas ganzas consequentes, levantei-me e ofereci-lhe um copo. Entre perguntas e respostas, a voz dela calou-se. A Amy calou-se. Ouvi a porta bater. Foi-se embora.
Inacreditavelmente corri para a rua, desci a avenida principal e vi-a ao longe, entre a chuva calorosa que se observa no firmamento, no inverno de uma noite ventosa. Calei o grito. Subi. Procurei o número dela (a pensar que era oferecida), mas não o havia deixado. Senti-me melancólico e saudosista. A cara, o rosto, as mãos, a roupa, o sabor do beijo… Tudo me surgia na mente. Pela primeira vez senti saudades… Não do sexo, sujo e moribundo, mas da doçura e da calma das suas impávidas palavras doces. Não senti aquilo por ninguém. Ela foi-se embora e não me deu tempo para lhe entusiasmar o espírito. Eu queria-lhe ter dito tanta coisa!: que a amava, que aquilo poderia acontecer mais vezes, que poderia haver amor em todo o suor e em todos os movimentos por nós protagonizados. Senti agonia e dor. (O que mais fazia, naquele momento, era sentir.)
Olhei para a cabeceira da cama e denotei a ausência de dois dos meus cigarros únicos. Estranhei a atitude dela, parecia-me tão certinha. Fixei o olhar neles e reparei que a desiludi. Ela não merecia aquelas atitudes porcas e vulgares. Ela era especial. Voltei-me de fronte para a janela e puxei de um cigarro. Acendi-o com o meu isqueiro de eleição e fumei. O meu pensativo cigarro desdobrou-se em sortes infelizes e na ausência dela.
Ela tinha levado os cigarros e eu havia ficado com o isqueiro. Com as devidas dependências, entre um cigarro e um isqueiro existe uma relação visceral e quase apaixonada. Eu detinha a arma e ela o vício. Eu detinha o fogo e ela o combustível. Eu detinha metade de um sentimento que, daqui em diante, viverá sempre desfalcado, em agonia. Como um medalhão da sorte repartido entre amantes, ficamos dependentes um do outro para a criação da plenitude que é a unidade material.
Luís Gonçalves Ferreira
21/07/2009 00:16
21/07/2009 00:16
Não há, pelo menos da minha parte, nada de nitidamente íntimo na personagem por mim desenvolvida. A Maria começou a estória. Foi ela que lançou o mote, a ideia e o enredo. Eu completei. Acho que nenhum dos dois tinha o quadro pintado desta ou daquela forma. Completamos idiossincraticamente uma tela conjunta.
Obrigado Maria, sobretudo pela oportunidade.
Beijos e Abraços,
Luís Gonçalves Ferreira
ambas as histórias estão fantásticas :)
ResponderEliminarEu sou a "amiga da Francisca" que não tolera erros ortográficos, rapaz-de-colónia-de-férias.
ResponderEliminarFilipa - A estória é a mesma, só que segundo dois olhares. Mas lanças uma boa questão: será que uma história vista de duas formas diferentes não se torna, inevitavelmente, numa terceira história? Eu acho que sim. Acho que nem eu, nem a Francisca, imaginamos, à primeira impressão, esta história assim, como ficou. E isso tornou tudo mais mágico.
ResponderEliminarUM beijo e obrigado pela visita!
Inês Bandeira - olá, eu sou o "rapaz-de-colónia-de-férias" que também não tolera erros ortográficos, mas que erra, como um comum mortal. Beijinhooo e volte sempre. :D [obrigado pelo comentário] :D
Havia, aqui há uns anos, num desses jornais que aos fins de semana trazem uma revista, uma crónica semanal deste género: a perspectiva dela e a dele.
ResponderEliminarGostei do revivalismo.
E em bom! :)
Amei a história, ambos têm muito jeito.
ResponderEliminarDesculpa a invasão!
Beijo grande^_^
Nem sei como dizer, ambos os textos tão lindos e parecem tão reais. Parabéns aos dois ;) *
ResponderEliminar(Adoro quando as pessoas comentam os textos sem os ler, enfim...)
ResponderEliminarEstá espectacular, a sério. Parabéns a ambos :) A princípio assustei-me um pouco com o tamanho, mas devo confessar que li esta história sem pausa alguma. Está aqui um trabalho simplesmente entusiasmante, capaz de colar a atenção na primeira frase.
A Maria Francisca transporta nas suas palavras a nossa (quando digo nossa, refiro-me ao sexo feminino no geral) insegurança no que toca a coisas de sexo, sempre com um toque irónico, fantástico, e com os típicos comentários que todas nós fazemos. O promenor das sandálias, das calças justas...opa adorei!
Quanto à tua versão da história, Luís, nem sei bem por onde começar. A princípio descreves o típico cabrão que nos usa, que dá mais valor a umas belas mamas e a uma boa noite de sexo, e no entanto consegues transportar para fora um ser humano com sentimentos, que sente saudades, que ama, que se arrepende...Até o promenor brilhante do "fizemos amor. (Não consigo dizer “sexo”)."
Conseguiste dar uma ligeira reviravolta à história em si.
Talvez se ela, a Amy para os amigos, não tivesse ido embora, teria sido mais feliz. Ou pelo menos, sentir-se-ia menos usada.
Parabéns aos dois :)
(Já nem te peço desculpa pelo tamanho do comentário, já vai sendo o prato do dia!)
Beijinho sem nicotina
Ei, puseste a minha música no blog =D
ResponderEliminarTão linda mesmo...fui eu quem ta deu a ouvir..xD
Adorei os textos, como já seria de esperar..lol
Beijinho camarada ;)
Gostei bastante da ideia de escreverem uma história através do ponto de vista de cada um e gostei da história em si.
ResponderEliminarMuito bem retratada, pormenorizada e mostram os sentimentos de cada um.
Gostei mesmo :D
Beijinhos
Original descrever o mesmo cenário sob perspectivas tão diferentes..ambos têm um grande talento para a escrita o que confere a esta história mais seriedade e realismo..muitos parabéns!
ResponderEliminarEsta vossa ideia despertou-me outra: porque não alguém começar uma história e a deixar no blog de outra pessoa..e essa pessoa lhe dar seguimento, deixando-a noutro blog e assim sucessivamente? Seria uma partilha interessante...o que me dizes?
bj
E eu esqueci-me de vir cá comentar este post ('isqueiros e cigarros') mas comentei no blog da Francisca para os dois :$..
ResponderEliminarEstes textos estão lindos, a sério. Adorei os dois e a vossa forma de imaginar como teria sido. Adorei, fico à espera de mais, a sério :)
*
Achei sobretudo criativo o que fizeram, e agradeço pelo bom momento que me proporcionaram.
ResponderEliminarAcabaste com a cereja em cima do bolo, ficou perfeita a história.