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Piquenique das letras

Oficialmente, e de hoje em diante, sou co-autor de um nobre projecto bloguiano. Chama-se Piquenique das Letras.

Continuando com a publicidade, apresento-vos o conceito do novo blogue:

Segundo o dicionário, a palavra “piquenique” deriva do francês pique-nique. Significa refeição festiva e informal ao ar livre, no campo, num parque, ou num jardim. O conceito de piquenique gera o grande mote para este blogue: uma união informal, descontraída, com pluralidade de autores e, consequentemente, de contextos e opiniões. A vinculação será feita pelas letras, pelo poder eterno das palavras. Os rissóis, fêveras, bolos e doces deste piquenique ser-vos-ão transmitidos por essa via.

Não acharão um blogue de culinária. Não encontrarão um blogue ao jeito de diário. Não esperem um espaço de opiniões limadas e profusamente sedimentadas, nem tão pouco consonantes. Não avistarão frases sempre bem construídas e altamente originais. Verão tudo e mais alguma coisa. Da música ao teatro, do cinema à poesia, tudo é permitido. Não há check lists nem guest lists. Não há temas nem opiniões ideais. Não há Tony’s nem Modelos. Cada um é livre, porque não há critério. Como e sobre o que quiser – é este o Alfa e o Ómega deste espaço.S

Sem toalha aos quadradinhos, considerem-se convidados, estimados e absorvidos. Sem relva nem mesa, sintam-se atraídos, motivados e aclamados. Este é o nosso… aliás, o vosso Piquenique das Letras!

Apareçam por lá. Ainda está no início, em fase prematura. Mas merece ser acompanhado.

Sem mais,
Luís Gonçalves Ferreira

Comentários

  1. Já fui visitar... fiquei com água na boca..:D Piquenique soa-me sempre bem!
    Boa sorte para este teu novo projecto, vou ficar atenta ao novo espaço..:)

    Beijo**

    ResponderEliminar
  2. Parece ser um espaço interessante, eu cá já sou seguidora :D

    Beijinho alentejano

    ResponderEliminar
  3. Luizinho,
    sabes que estou muito lisonjeada pelo teu convite!

    Até ja postei..heheh

    Bora visitar o nosso piquenique!!!

    Beijinhos,
    D. Mac

    ResponderEliminar

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Pensar mais do que sentir

Tenho saudades de ser pequeno, livre e inocente. Sinto falta da irresponsabilidade de ser cândido e não saber nada sobre nada. Estou nostálgico em relação ao Luís que já existiu, foi, mas que não voltará a ver-se como se viu. Este corpo e alma que agora me compõem são reflexos profundos da minha história. O jeito de sorrir, abraçar e beijar reflectem os sorrisos, abraços e beijos que fui recebendo. Sinto falta do Luís que só sabia dizer mamã e Deus da má'jude . Sinto a ausência das pessoas que partiram e que naquele tempo estavam presentes. Sinto saudade de só gostar da mãe e de mais ninguém. Sinto saudades de sentir mais do que pensar. É um anseio que bate, mas nada resolve, porque apenas cansa a alma. A ausência corrói a alma e o espírito. É nestas alturas que penso que a Saudade e o fado são as maiores dores de alma que consigo ter. Provavelmente, sou mesmo um epicurista. Luís Gonçalves Ferreira

Sem parágrafos

Por momentos  - loucos, é certo - esqueço-me de mim e sou capaz de amar. Amar sem parar, com direito às anulações, sofrimentos e despersonalizações que os amores parecem ter. Por momentos - curtos e fugazes - eu esqueço-me de mim e sou, inteiramente, completamente, antagonicamente teu. Entrego-me, como quem não espera um amor livre. Dou-me como quem sente que as minhas vísceras são as tuas entranhas. Abraço-te como quem encosta os corações, que outrora estavam frios, gelados e nus. Aproveita, meu amor, eu sou teu. Aproveita que estou louco e leva-me contigo, para sempre. Rapta-me o corpo, a mente e o descanso eterno deste insano coração. Corres, contudo, o sério risco de não me levares por inteiro. Prefiro trair o coração que a mente, amar a imagem do que viver intensamente a vida de outrem. Amor, querido e visceral amor, leva-me e mostra-me que existes. Não sei quantas horas tenho para cumprir esta promessa que fiz a mim mesmo. A memória irá voltar e corres risco de já não me acha...