Vida tão estranha
Rodrigo Leão,
com voz de Ana Vieira
Rodrigo Leão,
com voz de Ana Vieira
São de veludo as palavras, daquele que finge que amas. Ao desengano levo a vida. A sorte, a mim, já não me chama. Vida tão só, vida tão estranha. Meu coração tão mal tratado. Já nem chorar me traz consolo. Resta-me só um triste fado.
De facto, a vida é tão estranha.
Por vezes, nem chorar traz consolo, concordo. Já me aconteceu, aliás.
Nunca, mas mesmo nunca, me vai restar um triste fado. Eu detesto, odeio, essa inobservância, este medo de se ser feliz. A felicidade conquista-se, não se tem assim - do pé para a mão.
A gente vive na mentira. Já não dá conta do que sente. Antes sozinha toda a vida, que ter um coração que mente. Vida tão só, vida tão estranha. Meu coração tão mal tratado. Já nem chorar me traz consolo. Resta-me só um triste fado.
Às vezes enganamo-nos nos sentimentos e nas pessoas que escolhemos. Aliás, enganamo-nos pelos sentimentos que as pessoas nos provocam. Vivemos, tantas vezes, sobre um coração que mente. Ou melhor, sobre um coração semi-verdadeiro e sob uma mente que engana e mente. O auto-flagelo através do aprofundamento e amadurecimento das feridas não é solução, pelo menos a longo prazo. Protegemo-nos de mais em relação aos grandes desgostos. O coração fustigado, mal-tratado, reflecte-se nas caras cansadas e velhas.
As feridas do amor são sanadas, muitas vezes, pelos encantos da amizade. No processo de cicatrização, uns preferem o silêncio, eu, entrego-me ao barulho que os outros me podem oferecer.
Nunca se desfechem num triste fado.
Sem mais,
Luís Gonçalves Ferreira
De facto, a vida é tão estranha.
Por vezes, nem chorar traz consolo, concordo. Já me aconteceu, aliás.
Nunca, mas mesmo nunca, me vai restar um triste fado. Eu detesto, odeio, essa inobservância, este medo de se ser feliz. A felicidade conquista-se, não se tem assim - do pé para a mão.
A gente vive na mentira. Já não dá conta do que sente. Antes sozinha toda a vida, que ter um coração que mente. Vida tão só, vida tão estranha. Meu coração tão mal tratado. Já nem chorar me traz consolo. Resta-me só um triste fado.
Às vezes enganamo-nos nos sentimentos e nas pessoas que escolhemos. Aliás, enganamo-nos pelos sentimentos que as pessoas nos provocam. Vivemos, tantas vezes, sobre um coração que mente. Ou melhor, sobre um coração semi-verdadeiro e sob uma mente que engana e mente. O auto-flagelo através do aprofundamento e amadurecimento das feridas não é solução, pelo menos a longo prazo. Protegemo-nos de mais em relação aos grandes desgostos. O coração fustigado, mal-tratado, reflecte-se nas caras cansadas e velhas.
As feridas do amor são sanadas, muitas vezes, pelos encantos da amizade. No processo de cicatrização, uns preferem o silêncio, eu, entrego-me ao barulho que os outros me podem oferecer.
Nunca se desfechem num triste fado.
Sem mais,
Luís Gonçalves Ferreira
Por vezes a verdade, crua e dura, amargura corações fustigados por sentimentos não correspondidos ou infriorizados. As pessoas são "bichos" muito estranhos. São capazes dos mais belos gestos de dos mais horriveis, também. Têm o dom de nos puxar a braços quando estamos prestes a cair no asfalto, e de nos empurrar quando estamos em frente ao poço!
ResponderEliminarA vida não é só mãe, às vezes ela também é madrasta. Rsta-nos aceitar o fado que nos está destinado ou entrentar o karma e escolher o nosso próprio caminho.
Que sejas sempre feliz, mon amour!
Beijinho!
Desafias a sorte e o mundo, o fado da vida, para nao levares com um triste fado em cima, mas gostei desta simples verdade: "As feridas do amor são sanadas, muitas vezes, pelos encantos da amizade. No processo de cicatrização, uns preferem o silêncio, eu, entrego-me ao barulho que os outros me podem oferecer."
ResponderEliminarClap clap
Abraço
Ora nem mais! Quando temos o coração gasto de dor, de sofrimento, de enganos, não há sítio melhor para o curarmos se não nos braços de uma amizade.
ResponderEliminarE sim, a vida é tão estranha. Será por isso que é tão bela?! Será por isso que é tão interessante falar sobre ela? Escrever sobre ela?
Creio que sim.
Um beijo Luís
"Meu coração tão mal tratado. Já nem chorar me traz consolo. Resta-me só um triste fado"
Adoro Rodrigo Leão, por vezes mais pela música instrumental do que propriamente pela letra.
ResponderEliminarGostei do que escreves-te :)