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Balancete simples (não simplório)

Depois do luto e da consecutiva recuperação (que é como quem diz: depois do Domingo de eleições e de uns resultados que não animam e me enraivecem, principalmente a porcaria da abstenção - arre para este povinho que não sabe ser civicamente consciente!), vem o primeiro dia de aulas, lá pelas bandas da magnífica academia do Minho. Nada de muito novo nem de surpreendente (coisa que também se aplica ao sufrágio de ontem). É um ambiente que já nem agrada nem desilude, mas também não estimula. Contudo, estou com a consciência que, de hoje em diante, tudo será diferente (eu quero que seja assim!). O pior é que da conscientização de até à prática do quer que seja vai uma grande e penosa distância, nomeadamente no que concerne a toda a despesa com a logística mental que lhe subjaz (especialmente ao facto de ter de voltar a acordar cedo, enfrentar o trânsito, et cetera).

Amanhã o ilustre sr. Presidente sobe ao palanque e fala ao povo. Anseio-o como quem quer pão para a boca. É hora de esclarecer as coisas. Cheira-me que vai sair bomba (e das grandes). E isso seria óptimo. O povo gosta é de uma boa intriga para dificultar a vida aos "bandidos/corruptos/mentirosos/aldabrões" dos políticos. (ironia, muita ironia)

Sem mais,
Luís Gonçalves Ferreira

Comentários

  1. O Senhor Presidente falou. E nem bomba, nem nada, porque nem um rato havia para parir. Se me surpreende?! Não, porque há muito sei quem é o Professor Cavaco Silva. Mas adoraria não saber...
    Boas aulas!! :)

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. O Senhor Presidente falou. E nem bomba, nem nada, porque nem um rato havia para parir. Se me surpreende?! Não, porque há muito sei quem é o Professor Cavaco Silva. Mas adoraria não saber...
    Boas aulas!! :)

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  4. Já estou a mandar comentários em duplicado?! Ao que isto chegou, meus deuses...! :D
    Beijão.

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  5. Se a abstenção tivesse um endereço electrónico levava com um e-mail daqueles...não duvides...abraço

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