Avançar para o conteúdo principal

Regressando

Caros compinchas, i'm back! Recarregado, mas já a perder forças. Este complexo que se desenvolve em mim, depois das férias, atrapalha-me o baralho e a combinação psicológica. Se, por um lado, estou triste por deixar a rotina casa-comer-praia-casa-piscina-comer-dormir, por outro lado, estou sorridente por rever a casa, as pessoas, os locais, o quotidiano de sempre. É um misto de uma coisa estranha que me acompanha nos largos quilómetros de estrada até cá. Do que eu tinha mesmo mesmo saudades, era de vocês. O "vocês" enquanto companhia de sempre (ou melhor, dos últimos meses). Apesar de vos acompanhar por telemóvel, faltou-me a satisfação de mandar aqui uns paralelos literários. A blogosfera satisfaz-me muito. Aliás, "vocês" preenchem-me.

A estada pelo Al(l)garve foi fantástica. A companhia era óptima, porque era de carne e osso e alegre e divertida e bronzeada (apesar de tudo ainda prefiro as companhias reais). A velha (e cada vez mais nova) Altura estava igual, como ela mesma. Foi mais do mesmo, basicamente. Mas gostei, como sempre.

Até amanhã,
Luís Gonçalves Ferreira

Comentários

  1. Olá...:D
    inda agora chegas-te e ja vais ter aulinhas..:)...
    espero k tenhas gozado bem as ferias...:D

    Beijinho...

    ResponderEliminar
  2. Até nisto escreves deliciosamente ;)

    Bem vindo. fazias falta.

    Abraço

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Vá comenta! Sem medo. Sem receio. Com pré-conceitos, sal e pimenta!

Mensagens populares deste blogue

Pensar mais do que sentir

Tenho saudades de ser pequeno, livre e inocente. Sinto falta da irresponsabilidade de ser cândido e não saber nada sobre nada. Estou nostálgico em relação ao Luís que já existiu, foi, mas que não voltará a ver-se como se viu. Este corpo e alma que agora me compõem são reflexos profundos da minha história. O jeito de sorrir, abraçar e beijar reflectem os sorrisos, abraços e beijos que fui recebendo. Sinto falta do Luís que só sabia dizer mamã e Deus da má'jude . Sinto a ausência das pessoas que partiram e que naquele tempo estavam presentes. Sinto saudade de só gostar da mãe e de mais ninguém. Sinto saudades de sentir mais do que pensar. É um anseio que bate, mas nada resolve, porque apenas cansa a alma. A ausência corrói a alma e o espírito. É nestas alturas que penso que a Saudade e o fado são as maiores dores de alma que consigo ter. Provavelmente, sou mesmo um epicurista. Luís Gonçalves Ferreira

Sem parágrafos

Por momentos  - loucos, é certo - esqueço-me de mim e sou capaz de amar. Amar sem parar, com direito às anulações, sofrimentos e despersonalizações que os amores parecem ter. Por momentos - curtos e fugazes - eu esqueço-me de mim e sou, inteiramente, completamente, antagonicamente teu. Entrego-me, como quem não espera um amor livre. Dou-me como quem sente que as minhas vísceras são as tuas entranhas. Abraço-te como quem encosta os corações, que outrora estavam frios, gelados e nus. Aproveita, meu amor, eu sou teu. Aproveita que estou louco e leva-me contigo, para sempre. Rapta-me o corpo, a mente e o descanso eterno deste insano coração. Corres, contudo, o sério risco de não me levares por inteiro. Prefiro trair o coração que a mente, amar a imagem do que viver intensamente a vida de outrem. Amor, querido e visceral amor, leva-me e mostra-me que existes. Não sei quantas horas tenho para cumprir esta promessa que fiz a mim mesmo. A memória irá voltar e corres risco de já não me acha...