Por momentos - loucos, é certo - esqueço-me de mim e sou capaz de amar. Amar sem parar, com direito às anulações, sofrimentos e despersonalizações que os amores parecem ter. Por momentos - curtos e fugazes - eu esqueço-me de mim e sou, inteiramente, completamente, antagonicamente teu. Entrego-me, como quem não espera um amor livre. Dou-me como quem sente que as minhas vísceras são as tuas entranhas. Abraço-te como quem encosta os corações, que outrora estavam frios, gelados e nus. Aproveita, meu amor, eu sou teu. Aproveita que estou louco e leva-me contigo, para sempre. Rapta-me o corpo, a mente e o descanso eterno deste insano coração. Corres, contudo, o sério risco de não me levares por inteiro. Prefiro trair o coração que a mente, amar a imagem do que viver intensamente a vida de outrem. Amor, querido e visceral amor, leva-me e mostra-me que existes. Não sei quantas horas tenho para cumprir esta promessa que fiz a mim mesmo. A memória irá voltar e corres risco de já não me acha...
Eu também, sem dúvida. Isto não pode acabar assim, não pode haver um ponto final. Acredito que quando morremos voltamos a viver, há um renascer.
ResponderEliminarÉ das muitas coisas que o Homem nunca vai descobrir em vida, Luís.
Paixão - Eu só acho que se Deus é tão bom não pode existir Inferno. Então só no resta um castigo feito vida. Sou um bocado Indiano nisto da vida para lá da morte.
ResponderEliminarxD
Eu não acredito. Mas vivo bem com isso.
ResponderEliminarEu tb acredito! de uma forma estranha... mas acredito!
ResponderEliminar:D
Nem tenho opinião fundamentada sobre isso...
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