Por momentos - loucos, é certo - esqueço-me de mim e sou capaz de amar. Amar sem parar, com direito às anulações, sofrimentos e despersonalizações que os amores parecem ter. Por momentos - curtos e fugazes - eu esqueço-me de mim e sou, inteiramente, completamente, antagonicamente teu. Entrego-me, como quem não espera um amor livre. Dou-me como quem sente que as minhas vísceras são as tuas entranhas. Abraço-te como quem encosta os corações, que outrora estavam frios, gelados e nus. Aproveita, meu amor, eu sou teu. Aproveita que estou louco e leva-me contigo, para sempre. Rapta-me o corpo, a mente e o descanso eterno deste insano coração. Corres, contudo, o sério risco de não me levares por inteiro. Prefiro trair o coração que a mente, amar a imagem do que viver intensamente a vida de outrem. Amor, querido e visceral amor, leva-me e mostra-me que existes. Não sei quantas horas tenho para cumprir esta promessa que fiz a mim mesmo. A memória irá voltar e corres risco de já não me acha...
o que vale é que os mendigos não usam copos, não é verdade? e pão.. que luxos.
ResponderEliminarClarooo, só eu é que posso fazer isso, ora! :D beijinho amanteigado.
ResponderEliminareu não me importo k me comam o pão.. as vezes ate agradeço.. mas beber do mesmo copo é outra conversa... e com a gripe a solta todo o cuidado é pouco....:D
ResponderEliminarTambém não gosto nada que bebam do meu copo...chamem-me picuinhas...não, até não, não sou, mas do meu copo da coca-cola ninguém bebe. xD
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