Sua cabra maldita, foste tu que me deixaste assim, sabias? Abandonaste-me, minha suína. Fizeste-o, grande porca, no tempo em que o mundo te deu uma gripe.
Sua ordinária inspiração, fazes-me falta. Sem ti nem escrever sei. Contigo tudo sabia fazer, até amar. Agora, sem ti, minha grande decadente, deixei de saber pensar ou querer sorrir. Melhor, deixei de Crer no sorriso, que é coisa muito pior.
As palavras ficaram parcas por tua culpa, seu maldito acontecimento encarnado numa pessoa. Esses Deuses que habitam os céus não te levaram o corpo, mas arrancaram-te de ti, com frieza de um Vampiro que suga sem humanidade, sem qualquer resquício de piedade e compaixão pelo seu hipotético semelhante.
Tu, sua escabrosa aberração da natureza, seu aborto mal-feito, mas legal, deixaste-me assim, aflito. Ó maldita criatura, deixa-me. Antes só que mal acompanhado. Ó benditas divindades!, dêem-me um discernir que me permita manter a sanidade longe daquele monstro.
Saber que mais monstros virão amedronta-me. Sim, sinto medo. A seguir aquele abrunho, casca de banana amada, virão mais dúzias e dúzias delas. Aos magotes irão entrar na minha vida, eu sei. Deuses dos credos universais, afastai de mim este cálice. Permitam-me a subtileza de me afastar das criaturas malditas. Ó Profetas, ó Profetizas, Ó Messias e outros homens de elevado respeito, de céus dourados, poupai-me ao tormento de sofrer as dores das pessoas que nada sentem para além do ódio.
Ó mortos de outras eras e de demais guerras. Ó sabedores de outras lavouras e demais trabalhos. Ó senhores de outras searas e de outras messes. Urge-me o juízo e a coerência racional. Ungei-me de salinas e inodoras sapiências. A loucura abunda-me e eu não sei combater contra essa falível sina.
Ó criatura merdosa, mulher cruel, rã de pele cor de mel, ursa que me desorienta, burra infértil e pomba promíscua. Pões-me louco. Pena não saber exactamente de quem ou de que fujo, neste momento. Pena não saber que loucura é esta que acabo de escrever. Sorte a minha. Assim, um resto de decência pode ser (ainda) amada e apreciada. Doente da Mente.
Luís Gonçalves Ferreira
Sua ordinária inspiração, fazes-me falta. Sem ti nem escrever sei. Contigo tudo sabia fazer, até amar. Agora, sem ti, minha grande decadente, deixei de saber pensar ou querer sorrir. Melhor, deixei de Crer no sorriso, que é coisa muito pior.
As palavras ficaram parcas por tua culpa, seu maldito acontecimento encarnado numa pessoa. Esses Deuses que habitam os céus não te levaram o corpo, mas arrancaram-te de ti, com frieza de um Vampiro que suga sem humanidade, sem qualquer resquício de piedade e compaixão pelo seu hipotético semelhante.
Tu, sua escabrosa aberração da natureza, seu aborto mal-feito, mas legal, deixaste-me assim, aflito. Ó maldita criatura, deixa-me. Antes só que mal acompanhado. Ó benditas divindades!, dêem-me um discernir que me permita manter a sanidade longe daquele monstro.
Saber que mais monstros virão amedronta-me. Sim, sinto medo. A seguir aquele abrunho, casca de banana amada, virão mais dúzias e dúzias delas. Aos magotes irão entrar na minha vida, eu sei. Deuses dos credos universais, afastai de mim este cálice. Permitam-me a subtileza de me afastar das criaturas malditas. Ó Profetas, ó Profetizas, Ó Messias e outros homens de elevado respeito, de céus dourados, poupai-me ao tormento de sofrer as dores das pessoas que nada sentem para além do ódio.
Ó mortos de outras eras e de demais guerras. Ó sabedores de outras lavouras e demais trabalhos. Ó senhores de outras searas e de outras messes. Urge-me o juízo e a coerência racional. Ungei-me de salinas e inodoras sapiências. A loucura abunda-me e eu não sei combater contra essa falível sina.
Ó criatura merdosa, mulher cruel, rã de pele cor de mel, ursa que me desorienta, burra infértil e pomba promíscua. Pões-me louco. Pena não saber exactamente de quem ou de que fujo, neste momento. Pena não saber que loucura é esta que acabo de escrever. Sorte a minha. Assim, um resto de decência pode ser (ainda) amada e apreciada. Doente da Mente.
Luís Gonçalves Ferreira
Sabes brincar com as coisas e isso é importante... mas como se diz que no meio da brincadeira também se dizem grandes verdades, nao te esqueças de que nao deve haver obrigatoriedade em escrever e que a inspiração deve acontecer porque a sinto e nao porque a peço. E se nao sinto é porque naquele dia nao ha nada para dizer. É como nas conversas: também ha espaços de silencio... nem sempre temos de estar a debitar coisas... que às vezes até sao so barulho..
ResponderEliminarabraço
Acho que essa "aberração" toda não está melhor que a minha mente.
ResponderEliminar"A boa disposição é o grande lubrificante da roda da vida. Torna o trabalho mais leve, reduz as dificuldades e mitiga os infortúnios. A boa disposição dá um poder criador que os pessimistas não conseguem ter. Uma disposição alegre, esparançosa e optimista torna a vida mais suave, alivia a sua inevitável monotonia e amortece os solavancos da estrada da vida" - li isto enquanto pensava na frase que me deixaste.
Empurra esses nomes feios e negativos para qualquer lado longe de ti, mantenho-me na mesma tentativa (:
Dois beijinhos**
Perante tal discurso, Caro Luís, marque 00 para apoio psicológico. Caso tenha cometido qualquer dano ilicito, P.F contacte a linha de apoio jurídico, 001.
ResponderEliminarSem mais,
DRA cromo filosofica
Acho que esta é a 1ª vez que te ouço (leio) a falar assim tão "mal"...lol
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