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"Não há amor verdadeiro sem generosidade. Não a generosidade de dar, mas a de aceitar. Raramente aceitamos o Outro pelo que ele é, mas pelo que ele nos faz sentir. Isso não é generosidade, logo, não é amor."
num comentário ao Acerca do Amor*

Obrigado por me ensinarem e completarem com as vossas opiniões. É por isso que amo preto e branco, tartaruga e albatroz, cruzes e luas. É pela diversidade que vale a pena. Isso vai muito além da mesquinhez das nossas diferenças e distâncias. Obrigado.

Luís Gonçalves Ferreira

Comentários

  1. Bela definição do que é amar. Hoje, eu consigo ver as coisas dessa maneira. Muitos relacionamentos acabam por conta disso, a questão do "aceitar". Só que isso requer sim um retorno. Eu teu aceito como você é, e você me aceita como sou. Parece tão simples, não é? Pois, para muitos é a razão de tamanhas discórdias. Não é à toa que temos aí guerras por intolerâncias religiosas, baseadas em preconceitos imbecis que nada mais é, do que a não aceitação. Houve um tempo em que eu aceitei tudo, eu mentia pra mim mesma, a fim de mostrar ao outro que o que viesse de mim, também deveria ser aceito, porque somos todos imperfeitos, mas... infelizmente não foi assim, esse alguém não compreendeu mais, e ele mesmo disse que quando não mais compreendesse, diria adeus. E assim, foi feito... Nem a amizade que é um sentimento sublime, foi capaz de ser cultivada em seu peito. Eu vejo o amor assim, como essa decisão de se fazer e aceitar.

    Nossa! escrevi demais! me perdoe pelo excesso. O texto nos leva a uma profunda reflexão. Venho agradecer também sua participação no poética, é de imensa sartisfação tê-lo por lá.

    Um abraço! Voltarei sempre!

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  2. Adorei... Tenho de admitir :)
    Beijocas*

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  3. Um texto que nos faz pensar e perceber o verdadeiro significado das coisas!
    Muito bom mesmo, gostei:D

    Beijo

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  4. Sim é mesmo pela diversidade que vale a pena. Obrigada também pelo Luis que és!
    Dois beijos!

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  5. As pessoas são mesmo o que há de mais fascinante nesta terra...

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  6. Viva as diferenças então!
    Quanto a distância...é só um mero detalhe rs

    Abração

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  7. Sempre com as palavras certas Luis.
    Beijo

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  8. Secalhar interpretaste de outra maneira, achas que fazer o que os outros fazem, é ser único? É ser ele mesmo? Eu não acho, se a maior parte é assim, é porque os outros também o são, ou seja não pensam pela sua própria cabeça. Não estaria a querer ser igual a ti, se me vestisse tal como tu, tivesse as mesmas atitudes que tu, e se fosses a pior pessoa do mundo, eu também o seria só porque queria ser igual a ti. Quanto a modas não discuto, segue-as quem quer como é óbvio, só me faz confusão fazerem de tudo para se integrarem na sociedade, o que está mal, porque deviamo-nos aceitar tal como somos, e não só porque os outros não gostam, e daí não nos intergramos nesse meio.

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  9. Meu deus Luis,que afirmação mais pura. Amar é dar e receber, se não houver isso não há amor e as pessoas não se podem tornar felizes.

    Não agradeças,dámos a nossa opinião porque o texto identifica-se connosco ou porque temos algo a dizer sobre determinado assunto que aqui expoes. A diversidade vale sempre a pena mesmo que nela haja distância e também é com essa diversidade que crescemos e nos tornamos melhores seres humanos .

    Beijinho querido *

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  10. É claro que não me chateio, é apenas uma troca de opiniões, não podemos ter todos as mesmas :)

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Pensar mais do que sentir

Tenho saudades de ser pequeno, livre e inocente. Sinto falta da irresponsabilidade de ser cândido e não saber nada sobre nada. Estou nostálgico em relação ao Luís que já existiu, foi, mas que não voltará a ver-se como se viu. Este corpo e alma que agora me compõem são reflexos profundos da minha história. O jeito de sorrir, abraçar e beijar reflectem os sorrisos, abraços e beijos que fui recebendo. Sinto falta do Luís que só sabia dizer mamã e Deus da má'jude . Sinto a ausência das pessoas que partiram e que naquele tempo estavam presentes. Sinto saudade de só gostar da mãe e de mais ninguém. Sinto saudades de sentir mais do que pensar. É um anseio que bate, mas nada resolve, porque apenas cansa a alma. A ausência corrói a alma e o espírito. É nestas alturas que penso que a Saudade e o fado são as maiores dores de alma que consigo ter. Provavelmente, sou mesmo um epicurista. Luís Gonçalves Ferreira

Sem parágrafos

Por momentos  - loucos, é certo - esqueço-me de mim e sou capaz de amar. Amar sem parar, com direito às anulações, sofrimentos e despersonalizações que os amores parecem ter. Por momentos - curtos e fugazes - eu esqueço-me de mim e sou, inteiramente, completamente, antagonicamente teu. Entrego-me, como quem não espera um amor livre. Dou-me como quem sente que as minhas vísceras são as tuas entranhas. Abraço-te como quem encosta os corações, que outrora estavam frios, gelados e nus. Aproveita, meu amor, eu sou teu. Aproveita que estou louco e leva-me contigo, para sempre. Rapta-me o corpo, a mente e o descanso eterno deste insano coração. Corres, contudo, o sério risco de não me levares por inteiro. Prefiro trair o coração que a mente, amar a imagem do que viver intensamente a vida de outrem. Amor, querido e visceral amor, leva-me e mostra-me que existes. Não sei quantas horas tenho para cumprir esta promessa que fiz a mim mesmo. A memória irá voltar e corres risco de já não me acha...