Por momentos - loucos, é certo - esqueço-me de mim e sou capaz de amar. Amar sem parar, com direito às anulações, sofrimentos e despersonalizações que os amores parecem ter. Por momentos - curtos e fugazes - eu esqueço-me de mim e sou, inteiramente, completamente, antagonicamente teu. Entrego-me, como quem não espera um amor livre. Dou-me como quem sente que as minhas vísceras são as tuas entranhas. Abraço-te como quem encosta os corações, que outrora estavam frios, gelados e nus. Aproveita, meu amor, eu sou teu. Aproveita que estou louco e leva-me contigo, para sempre. Rapta-me o corpo, a mente e o descanso eterno deste insano coração. Corres, contudo, o sério risco de não me levares por inteiro. Prefiro trair o coração que a mente, amar a imagem do que viver intensamente a vida de outrem. Amor, querido e visceral amor, leva-me e mostra-me que existes. Não sei quantas horas tenho para cumprir esta promessa que fiz a mim mesmo. A memória irá voltar e corres risco de já não me acha...
Volta mesmo Luís!!!
ResponderEliminarLindo o escrito de "Porque os outros se calam mas tu não" de Sophia de Mello B. Anderson.
Não conhecia Sra. Sophia, darei uma pesquisada em textos dela, já vi que ela é uma reconhecida poetisa portuguesa.
A propósito, leste minha explicação sobre jujubas?
Deixo-te um beijo jujubado vermelhinho p/ você!
apesar da frase estar simples, está forte, pelo menos para mim. faz-me ver que tenho muitos momentos desses, que preciso de me descobrir e renascer eme mim mesma. às vezes é dificil, mas é uma busca incessante, a resposta por vezes esconde-se onde menos se espera, mas endoidece-nos. perdemos a identidade da forma mais parva possível, às vezes por uma critica menos boa, mas a vida é assim e ainda bem que existe coisas como as fotografias, as memórias, as escritas e tudo mais para recordarmos as nossas origens e o que somos, na nossa complexa metade incompleta. sim, porque somos seres insatizfeitos queremos sempre mais do que devemos e podemos. parabéns mais uma vez luis, um beijinho*
ResponderEliminarSim, volta mesmo, não vás ficar retido em outras eras pela lembrança dos papéis e fotografias. Por vezes o meugulho é tao grande que nao nos apetece sair de lá :)
ResponderEliminarO teu abraço muito sentido, Luis. E obrigado pela amizade :)
é para isso que as recordações materiais servem :)
ResponderEliminarTambém preciso disso, de vez em quando, Luís.
ResponderEliminarTenho saudades tuas. (Realmente, e não vomitado da boca para fora.)
Podes ir, mas volta. Está bem?
esta frase diz emensas coisas de uma so vez!
ResponderEliminargosto da musica e do blog, vou seguir *
e isso é sempre muiito bom!
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