Avançar para o conteúdo principal

Ir e voltar

Vou ali achar-me - entre montes de papéis e fotografias -  e já volto.

Luís Gonçalves Ferreira

Comentários

  1. Volta mesmo Luís!!!

    Lindo o escrito de "Porque os outros se calam mas tu não" de Sophia de Mello B. Anderson.

    Não conhecia Sra. Sophia, darei uma pesquisada em textos dela, já vi que ela é uma reconhecida poetisa portuguesa.

    A propósito, leste minha explicação sobre jujubas?

    Deixo-te um beijo jujubado vermelhinho p/ você!

    ResponderEliminar
  2. apesar da frase estar simples, está forte, pelo menos para mim. faz-me ver que tenho muitos momentos desses, que preciso de me descobrir e renascer eme mim mesma. às vezes é dificil, mas é uma busca incessante, a resposta por vezes esconde-se onde menos se espera, mas endoidece-nos. perdemos a identidade da forma mais parva possível, às vezes por uma critica menos boa, mas a vida é assim e ainda bem que existe coisas como as fotografias, as memórias, as escritas e tudo mais para recordarmos as nossas origens e o que somos, na nossa complexa metade incompleta. sim, porque somos seres insatizfeitos queremos sempre mais do que devemos e podemos. parabéns mais uma vez luis, um beijinho*

    ResponderEliminar
  3. Sim, volta mesmo, não vás ficar retido em outras eras pela lembrança dos papéis e fotografias. Por vezes o meugulho é tao grande que nao nos apetece sair de lá :)

    O teu abraço muito sentido, Luis. E obrigado pela amizade :)

    ResponderEliminar
  4. é para isso que as recordações materiais servem :)

    ResponderEliminar
  5. Também preciso disso, de vez em quando, Luís.
    Tenho saudades tuas. (Realmente, e não vomitado da boca para fora.)
    Podes ir, mas volta. Está bem?

    ResponderEliminar
  6. esta frase diz emensas coisas de uma so vez!
    gosto da musica e do blog, vou seguir *

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Vá comenta! Sem medo. Sem receio. Com pré-conceitos, sal e pimenta!

Mensagens populares deste blogue

Repondo a verdade

Depois de inúmeras tentativas (que agradeço), passo a devolver o dente ao leão, a identificar aquilo que é verdade ou mentira: 1. Adoro manteiga de amendoim Verdade. Quem convive comigo (ou quem me ouve falar) sabe desta paixão. Em pequeno ia para a casa da minha tia e comia pacotes dela. Hoje, depois do sofrimento para emagrecer, contenho-me no consumo. Mas a paixão existe, ai se existe... 2. Compro todas as edições da “Super Interessante” Verdade. Compro-as todas (pelo menos de há dois anos para cá) sem falhar um número. Fascina-me a forma despreocupada, límpida e inteligente que pautam os artigos da revista. 3. Já apareci no programa da Fátima Lopes vestido de anjinho Verdade. A minha mãe foi ao programa SIC 10 Horas demonstrar ao país o seu ofício (vestir anjinhos) e eu, filho devoto e cumpridor, pousei como Jesus Cristo (com cabeleira e tudo). Vergonha. Foi o que me restou do acontecimento. :) 4. Leio a Bíblia constantemente e o meu Evangelho favorito é o de Mateus ...

Aceitação do Prémio Lusitania História – História de Portugal Academia Portuguesa da História

Senhora Presidente da Academia Portuguesa da História, Professora Doutora Manuela Mendonça,  Senhores Membros do Conselho Académico, Senhoras e Senhores Académicos,  Senhor Dr. António Carlos Carvalho, representante da Lusitania Seguros, S.A., Ilustres Doadores,  Senhoras e Senhores,  Vestidos de Caridade, Vestidos de Fé, Vestidos de Serviço, Vestidos de Pátria.  São vários os nomes que podem ter os vestidos que, ao longo da História, foram oferecidos de ricos para os pobres, dos homens e mulheres para os deuses, dos senhores para os seus criados e criadas, de um país ou reino para o seu povo, do ser que não se é para o que se quer ser. Em todos eles há pedido, necessidade, dádiva, hierarquia e crepúsculo. A minha avó Júlia, costureira de ofício e filha de um armador de caixões, fez durante décadas roupas de “anjinho” que alugava nas festas e romarias do Minho. Miguel Torga, num de “Os Contos da Montanha”, referiu que nem o Coelho nem outro qualquer da aldeia o ...

Carta IV

Avó, como estás? Noutro dia, como sempre, fui ver-te ao local onde está a tua fotografia e umas frases iguais a tantas outras. Eram vermelhas, as tuas flores. Estava tudo bonito e arrumado. A tua nova casa, como sempre, estava tão fria. O dia está sempre frio quando te vou visitar lá, já reparaste? Espero que no céu seja tudo mais ameno e menos chuvoso. Tu merecias viver mais tempo, porque eras calma, serena e um porto seguro. Queria voltar a ser menino e ter-te novamente e dar-te tudo o que merecias de mim. Era muito pequeno para perceber como merecias mais carinho... Tenho saudades tuas, avó. Do teu colo. Do teu carinho. Da tua protecção e de quando ias comigo passear, à terça-feira. Fomos dois companheiros muito fortes, não fomos? Deixaste-me de responder... Não te oiço. Mas sinto-te. Sinto muito a tua falta, onde quer que estejas.  Tenho muitas saudades tuas. Muitas mesmo.  Até logo, nos sonhos, avó. É só lá que me consigo encontrar contigo e abraçar-te docemente. Luís...