Por momentos - loucos, é certo - esqueço-me de mim e sou capaz de amar. Amar sem parar, com direito às anulações, sofrimentos e despersonalizações que os amores parecem ter. Por momentos - curtos e fugazes - eu esqueço-me de mim e sou, inteiramente, completamente, antagonicamente teu. Entrego-me, como quem não espera um amor livre. Dou-me como quem sente que as minhas vísceras são as tuas entranhas. Abraço-te como quem encosta os corações, que outrora estavam frios, gelados e nus. Aproveita, meu amor, eu sou teu. Aproveita que estou louco e leva-me contigo, para sempre. Rapta-me o corpo, a mente e o descanso eterno deste insano coração. Corres, contudo, o sério risco de não me levares por inteiro. Prefiro trair o coração que a mente, amar a imagem do que viver intensamente a vida de outrem. Amor, querido e visceral amor, leva-me e mostra-me que existes. Não sei quantas horas tenho para cumprir esta promessa que fiz a mim mesmo. A memória irá voltar e corres risco de já não me acha...
Háháháháhá! Adorei! A música deu uma certa "suavidade"
ResponderEliminarAbraço!
Conclusão: nunca digas "meninas caí" :b
ResponderEliminarMuito engraçado realmente!
Beijo Luis.
Salvaste minha noite!
ResponderEliminarSabe esses risos que provocam até lágrimas de tanto rir?
Imagine então isso acontecendo, com essa tua amiga aqui, do outro lado do Atlântico!
Beijo, boa noite, meu querido amigo português!