Prémios #13 e #14
Prémio Lobinho
É do conhecimento geral que receber presentes me anima e relaxa e rejuvenesce. É puro sinal de lembrança, de um sorriso intelectual plantado na cabeça do alguém que se lembrou de nós, a dada altura, e que o fez dedicar-nos alguma coisa.
Os filhos 13 e 14 da minha prole privada vieram do Daniel Silva (Lobinho), por ocasião do aniversário do seu blogue pessoal. O Daniel mais não é do que um Ser Humano com letras maiúsculas. Uma Pessoas carregada de humanismo e decência interior. Não há nele nada de gratuito, eu sinto-o. Acompanha este meu Suor desde cedo e sempre se afigurou como um pilar importante do meu desenvolvimento por esta blogosfera. Agradeço ao Daniel, mais uma vez, e sem me cansar, toda amizade que ele tem por mim, embora que virtual. Repito: Pode ser virtual, mas tem uma pessoa por trás, que espelha em notas escritas a sua interioridade. É Pessoa e tem Dignidade e tem rosto, porque ele é a imagem de uma luta pela humanização deste sub-mundo virtual. Ele mandou os seus congratulados optarem por um ou ficarem com os dois presentes. Aqui o menino não gosta de meias-coisas então arrecadou os dois, de uma vez e com força.
Não fosse o mentor do prémio o Daniel e isto ficaria por aqui. Mas não. Continua. Ele juntou, para além da obrigatoriedade de passagem de testemunho (que eu não vou fazer), umas questões para eu responder. Elas vão-vos permitir (e ele também, com certeza) um conhecimento mais profundo sobre mim. Aqui ficam as ditas cujas:
a) Tens medo de quê? Morte. Não da minha, mas dos que eu amo profundamente. Morro de medo de perder um dos sentidos, principalmente a visão.
b) Tens algum guilty pleasure? Estive aqui 15 minutos parado e acho que não tenho nenhum. Até porque o conceito de pecado é muito relativo. Nada que faço é pecaminoso, pelo menos para a minha mente e autoconsciência.
c) Farias alguma "loucura" por amor/amizade? Loucura? Depende da necessidade e do amigo/amor. À partida, devido à minha racionalidade, pouca coisa me faria sair da minha zona de conforto.
c) Farias alguma "loucura" por amor/amizade? Loucura? Depende da necessidade e do amigo/amor. À partida, devido à minha racionalidade, pouca coisa me faria sair da minha zona de conforto.
d) Qual o teu maior sonho? Ser multi-milionário, mas sem perder o amor ao dinheiro e à decência intelectual.
e)Nos momentos de tristeza, abatimento, isolas-te ou preferes colo? Isolo-me. Estou só, em auto-reflexão, não sou de preocupar os outros. Sou, graças a isso, bem resolvido comigo próprio.
f) Entre uma pessoa extrovertida e outra introvertida, qual seria a escolha abstracta? Extrovertida. Completamente. A introversão abespinha-me porque abre as pessoas à dor de existir.
g) Sentes que te sentes bem na vida, ou há insatisfações para além do desejável? Neste momento não. O curso não me está a correr de feição e alguns projectos estão adiados, nomeadamente a política. Mas cada coisa a seu tempo.
h) Consideras-te mais crítico ou mais ponderado? (mesmo sabendo que há críticas ponderadas) Olha, boa pergunta. Muito boa, aliás. Acho que sou um híbrido entre a crítica e a ponderação. Não faço críticas negativas e destrutivas nem digo exactamente tudo o que penso. Tenho filtro, porque acho que as pessoas minimamente inteligentes percebem que não se abre a boca para dizer tudo o que o cérebro intelectualizou. Sou crítico e ponderado. Labaredas de vez em vez.
i) Julgas-te impulsivo, de fazer filmes, paciente ou... (define o que te julgas no geral) Impulsivo não. Assimilo muitíssimo as realidades e penso naquilo que digo e faço. Não sou muito paciente quando espero uma coisa que me agrada e satisfaz. Sou um pouco neurónico quando os outros segredam baixinho nos ouvidos alheios.
j) Consegues desejar mal a alguém e eventualmente concretizar? (Responder com sinceridade) Morte não desejo, porque as coisas más são devidamente cobradas em vida e não em morte. Sim, já desejei insucesso a algumas pessoas, só porque me irritam ou me tiram do sério. Concretizar duvido.... Acho que humanamente não seria capaz.
k) Conténs-te publicamente em manifestações de afecto (abraçar, beijar, rir alto...). Completamente. Acho profundamente idiota e artificial a pessoa que exibe em demasia os seus sentimentos. Sabe a plástico. Mas dou-me quando sinto verdadeiramente. Aí não sou capaz de conter um afecto genuíno.
g) Sentes que te sentes bem na vida, ou há insatisfações para além do desejável? Neste momento não. O curso não me está a correr de feição e alguns projectos estão adiados, nomeadamente a política. Mas cada coisa a seu tempo.
h) Consideras-te mais crítico ou mais ponderado? (mesmo sabendo que há críticas ponderadas) Olha, boa pergunta. Muito boa, aliás. Acho que sou um híbrido entre a crítica e a ponderação. Não faço críticas negativas e destrutivas nem digo exactamente tudo o que penso. Tenho filtro, porque acho que as pessoas minimamente inteligentes percebem que não se abre a boca para dizer tudo o que o cérebro intelectualizou. Sou crítico e ponderado. Labaredas de vez em vez.
i) Julgas-te impulsivo, de fazer filmes, paciente ou... (define o que te julgas no geral) Impulsivo não. Assimilo muitíssimo as realidades e penso naquilo que digo e faço. Não sou muito paciente quando espero uma coisa que me agrada e satisfaz. Sou um pouco neurónico quando os outros segredam baixinho nos ouvidos alheios.
j) Consegues desejar mal a alguém e eventualmente concretizar? (Responder com sinceridade) Morte não desejo, porque as coisas más são devidamente cobradas em vida e não em morte. Sim, já desejei insucesso a algumas pessoas, só porque me irritam ou me tiram do sério. Concretizar duvido.... Acho que humanamente não seria capaz.
k) Conténs-te publicamente em manifestações de afecto (abraçar, beijar, rir alto...). Completamente. Acho profundamente idiota e artificial a pessoa que exibe em demasia os seus sentimentos. Sabe a plástico. Mas dou-me quando sinto verdadeiramente. Aí não sou capaz de conter um afecto genuíno.
l) Qual o lado mais acentuado? Orgulho ou teimosia? Orgulho e teimosia. Não consigo deixar de ser redondo perante esta questão. O orgulho está na base no acto de ser teimoso. Sou muito persistente e lutador, porque tenho orgulho e acredito em mim.
m) Casamentos homossexuais e/ou direito à adopção? Quanto aos Casamentos homossexuais, sou completamente a favor. A homossexualidade é uma realidade social onde não se afiguram diferenças reais face ao heterossexual, daí que o Estado não possa vedar os direitos do Casamento Civil. Quanto à adopção, domino-me de cepticismo. Uma família desestruturara torna a vida de uma criança num mar de incertezas. Olhemos para os filhos de pais divorciados, órfãos e institucionalizados. Acho que o Estado não deve permitir a perpetuação de um modelo distorcido de família, onde o modelo masculino e feminino não existem em contrapeso e onde a diversidade é francamente comprometida. Uma criança que vive com vários modelos é mais saudável do que aquela que vive, constantemente, a ser confrontada com a sua diferença.
n) O que te faz continuar com o blogue? Os seguidores. São eles que me dão combustível para publicar o que escrevo. Se eu quisesse escrever para mim tinha um diário, não um blogue.
o) O número de visitas ou de comentários influencia o teu blogue? Sim, claro. Seria hipócrita não o assumir. No seguimento de n), reafirmo: Escrevo para as pessoas, não somente para auto-conforto. E as pessoas são a melhor coisa que existe, daí eu sentir-me vivo na presença das suas opiniões.
p) Na tua blogosfera pessoal e ideal, como seria ela? Que as pessoas usassem, pelo menos, nomes verdadeiros. Assim não andariam aqui a destilar ódios protegidos por uma falsa capa de normalidade social.
q) Deviam haver encontros de bloguistas? Caso sim em que moldes e caso não porquê? Acho que devem existir para facilitar, por razões de logística, o conhecimento dos seguidores. Não acho, contudo, que os encontros de bloggers sejam abertos a toda a blogosfera (no sentido de encontrarmos pessoas cujo nem o nome e/ou o blogue conhecemos). O conhecimento in loco de pessoas completamente novas intimida-me.
r) Sabes brincar contigo mesmo e rir com quem brinca contigo? Completamente. Eu gozo comigo e rio-me das trapalhices que me vão acontecendo. Rir para fora é meio caminho andado para tudo sorrir lá dentro.
n) O que te faz continuar com o blogue? Os seguidores. São eles que me dão combustível para publicar o que escrevo. Se eu quisesse escrever para mim tinha um diário, não um blogue.
o) O número de visitas ou de comentários influencia o teu blogue? Sim, claro. Seria hipócrita não o assumir. No seguimento de n), reafirmo: Escrevo para as pessoas, não somente para auto-conforto. E as pessoas são a melhor coisa que existe, daí eu sentir-me vivo na presença das suas opiniões.
p) Na tua blogosfera pessoal e ideal, como seria ela? Que as pessoas usassem, pelo menos, nomes verdadeiros. Assim não andariam aqui a destilar ódios protegidos por uma falsa capa de normalidade social.
q) Deviam haver encontros de bloguistas? Caso sim em que moldes e caso não porquê? Acho que devem existir para facilitar, por razões de logística, o conhecimento dos seguidores. Não acho, contudo, que os encontros de bloggers sejam abertos a toda a blogosfera (no sentido de encontrarmos pessoas cujo nem o nome e/ou o blogue conhecemos). O conhecimento in loco de pessoas completamente novas intimida-me.
r) Sabes brincar contigo mesmo e rir com quem brinca contigo? Completamente. Eu gozo comigo e rio-me das trapalhices que me vão acontecendo. Rir para fora é meio caminho andado para tudo sorrir lá dentro.
s) Já agora, qual ou quais os teus principais defeitos? Não acreditar no amor (de amante), ser teimoso e viciado em Coca-Cola.
t) E em que aspectos te elogiam e/ou achas ter potencialidades e mesmo orgulho nisso? Adoro quando me dizem que sou especial, porque vejo as coisas de uma forma sublime. É o melhor elogio e a coisa que mais me orgulha.
u) Entre uma televisão, um computador e um telemovel, o que escolherias? Eu ordeno, porque é mais fácil: 1) Computador; 2) televisão; e, 3) telemóvel
v) Elogias ou guardas para ti? Se for verdadeiramente merecedor, elogio. Se sentir que o elogio iria estragar o percurso da pessoa, guardo-o para mim.
t) E em que aspectos te elogiam e/ou achas ter potencialidades e mesmo orgulho nisso? Adoro quando me dizem que sou especial, porque vejo as coisas de uma forma sublime. É o melhor elogio e a coisa que mais me orgulha.
u) Entre uma televisão, um computador e um telemovel, o que escolherias? Eu ordeno, porque é mais fácil: 1) Computador; 2) televisão; e, 3) telemóvel
v) Elogias ou guardas para ti? Se for verdadeiramente merecedor, elogio. Se sentir que o elogio iria estragar o percurso da pessoa, guardo-o para mim.
w) Tens a humildade suficiente para pedir desculpa sem ser indirectamente? Ia escrever sim, mas não vou mentir. Eu peço desculpa, mas não sou capaz de dizer "Perdoa-me" ou "Desculpa". Digo-o e faço-o entender doutras formas. Como não digo "amo-te" e é-me custoso dizer "adoro-te". Simplesmente acho que as coisas mostram-se, aos poucos, por sentimentos, num cultivo incessante de uma relação. As palavras são vãs quando o coração não sente.
x) Consideras-te, grosso modo, uma pessoa sensível ou pragmática? Estou a ficar mais pragmático e menos sensível. Acho que é um dos efeitos do Direito em mim.
y) Perdoas com facilidade? Depende do valor da pessoa. Se for realmente importante, perdoo, no minuto seguinte.
z) Qual o teu maior pesadelo ou o que mais te preocupa? A morte dos meus pais. Principalmente da minha mãe... Nem gosto de pensar...
Com um enorme abraço para o Daniel,
Luís Gonçalves Ferreira
Se agora o jogo continuasse e proposesses dizermos qual a resposta mais bonita e cheia de sentimento e valor que deste, eu sem duvida diria: W.
ResponderEliminarParabéns pelo prémio, és realmente mercedor dele (:
Beijinho Luis.
Parabéns pelo prêmio e obrigado de certa forma, por dividí-lo aqui conosco!
ResponderEliminarMais um abraço
Nem imaginas o quanto gosto de ler estas perguntinhas, dá-me um prazer louco, fico a parecer ainda mais uma criança.
ResponderEliminarBeijoo (:
também é verdade. mas custa-me mesmo é saír dos braços do namorado x.x
ResponderEliminarAh, que legal! Parabéns! Ah, gostei muito das suas respostas, assim, pude conhecer um pouco mais de você e ver a pessoal especial que és.
ResponderEliminarUm beijo, meu lindo!
Sabes o que acho? Que és muito mais maduro do que eu, que tenho o dobro da tua idade.
ResponderEliminarSe isso me incomoda?! Nadinha. Mas creio que já o saberias.
Parabéns pelo prémio!
AnAndrade - Quem me dera chegar ao dobro da minha idade e ter a tua juvialidade (que nem tens tanta idade, porque eu tenho 20 e tu não tens quarenta - para ser de letras até sei fazr contas de somar). Isso sim é obra. :) Beijo Beijo
ResponderEliminarDas duas uma: ou coro, ou finjo que não sou eu ;) Por acaso não coro. Só se mentisse, mas fico com uma enorme vontade de me auto-elogiar com as palavras que escreveste ;) Também me permito vaidades e veleidades, why not? Vá, é favor ir publicar a parte em que fala tao elogiasmente de mim no meu blogue (kiiding) :)
ResponderEliminarA sério: é verdade que eu sou como bem retratas mesmo podendo ser suspeito (mas nao temos sempre de ser suspeitos quando a avaliação é rigorosa, qual juiz com um familiar, e consegue-se a mesma imparcialidade e racionalidade), mas mais do que isso é a tua sempre capacidade de dizeres as coisas, de transportares para a escrita uma beleza rara ma forma como simplesmente opinas. Não me canso de o dizer.
Valeu a pena formular aquelas perguntas todas e confesso que tu eras uma das pessoas (entre mais algumas cinco ou seis) em que tinha maior curiosidade.
Gostei muitíssimo da forma desenvolvida como foste respondendo, mas sabes o que tenho vindo a verificar nas pessoas que já responderam? Que quando chego à última letra do alfabeto, me devo ter enganado e aquilo ainda é o c) ou o d). Grrr mais valia ter ido pelos números lol :)
E percebo quando dizes que sentes receio de te tornar menos sensivel por efeito do Direito. Conheço alguém que para isso foi cursar Direito: para ser menos sensivel. nao resultou ;)
Um ganda abraço
Gostei muito de ler as tuas respostas :)
ResponderEliminarApesar de ja não falarmos diariamente como quando andávamos no secundário, reconheço muitas das coisas que dizes e identifico-me com muitas delas, principalmente a dos medos. Mais a morte daqueles que amamos do que a nossa.
Gostei :D
Beijinho e continuação de um muito bom trabalho de "bloguice"
P.S. escreves excelentemente bem :)
Epa Luis comigo perto nunca perderias o encanto ao dinheiro, mesmo que ele fosse abundante!
ResponderEliminarSabes que eu consegueria dar conta do recado...numas escassas mas loucas horas!!!
POR ISSO SÊ MULTIMILIONÁRIO E CONVIDA ME PARA ESSAS HORAS DE CONSUMO SIM?
kisses
love u*
Dra Cromo Filosofica