Por momentos - loucos, é certo - esqueço-me de mim e sou capaz de amar. Amar sem parar, com direito às anulações, sofrimentos e despersonalizações que os amores parecem ter. Por momentos - curtos e fugazes - eu esqueço-me de mim e sou, inteiramente, completamente, antagonicamente teu. Entrego-me, como quem não espera um amor livre. Dou-me como quem sente que as minhas vísceras são as tuas entranhas. Abraço-te como quem encosta os corações, que outrora estavam frios, gelados e nus. Aproveita, meu amor, eu sou teu. Aproveita que estou louco e leva-me contigo, para sempre. Rapta-me o corpo, a mente e o descanso eterno deste insano coração. Corres, contudo, o sério risco de não me levares por inteiro. Prefiro trair o coração que a mente, amar a imagem do que viver intensamente a vida de outrem. Amor, querido e visceral amor, leva-me e mostra-me que existes. Não sei quantas horas tenho para cumprir esta promessa que fiz a mim mesmo. A memória irá voltar e corres risco de já não me acha...
Surpreendes sempre com as palavras certas , mas que bonita frase, Se tens assim tanto sonho vai lá dormir e sonhar com os anjinhos *.*
ResponderEliminarBeijinho *
Ei, Luís, de anjos eu entendo! rs.
ResponderEliminarAbraços, meu caro, e ótimo dia ai para você, do outro lado deste mundo lindo.
Pois tambem já tive sonos desses :P
ResponderEliminarEu entendo te ihhih
Beijinho*
Dá-se a isso o nome de PAZ! Estar abraçado a calmaria, é sentir a alma repleta e descansar nas nuvens mais acolhedoras.
ResponderEliminarUm abraço, meu amigo!