Avançar para o conteúdo principal

Uma mensagem chamada "Carta de amor"

Meu amor,

Não sei se sabes mas eu vejo-te, todos os dias, dentro de mim. Desde que me abandonaste, por ciúmes e doença do coração, sei que te amo, intensamente. Sei que não te conseguirei esquecer, mas que também já sei que não vais estar comigo para sempre. Não dói por seres tu. Doía por outra pessoa qualquer. Magoa por seres o que és: Memória. A minha memória. Já não vales dentro de mim por ti, isoladamente. Tens valor porque eu fui coisas maravilhosas na tua presença. És, dentro de mim. E continuarás a ser. Hoje o coração ainda me leva a ti, cada vez que falo de amor. És especial por seres uma coisa bonita. És um reflexo óbvio da minha fase mais bonita e colorida. Obrigado, meu amor, por seres amor no meu coração.

Até sempre, meu amor. 

Luís Gonçalves Ferreira

Comentários

  1. Que carta mais bonita e verdadeira , por muito que já estejas com essa pessoa o sentimento que permanece dentro de ti é lindo , dá para ter essa percepção através destas palavras tão belas e emocionantes .

    Parabéns!

    Se essa pessoa ainda é especial faz de tudo para que isso não morra , podes não ter o amor dela da maneira como gostarias mas poderás ter a sua amizade , carinho etc.

    Beijinho

    ResponderEliminar
  2. :D Eu sabia que não eras assim tão catatónico :D sinto-me honrada perante a minha clarividência para contigo muahahahah!

    "Love isn't a losing game" :)

    Dra Iluminada

    ResponderEliminar
  3. As coisas boas da vida ficam para sempre. Mesmo que tenham acontecido coisas más depois, essas serão esquecidas. Ninguém gosta de lembrar memórias de coisas que doeram.
    Beijo.

    ResponderEliminar
  4. Tudo o que precisava ser dito... Em poucas palavras e muito sentimento.

    Lindo, meu amigo! Agraciou a alma!

    ResponderEliminar
  5. Que linda declaração! Confesso que sou tocada por toda e qualquer demonstração de carinho, e quando leio algo assim, recobro minhas esperanças no amor. Ah, meu caro, acho mesmo que você é razão na mesma proporção em que sou sentimento...

    Lindo!

    Abraços, e obrigada, por tudo.

    ResponderEliminar
  6. bem, nunca pensei que aquele post pudesse vir a ser útil :o
    tenho-te a dizer que não sei se seria um bom negócio :p
    beijo

    ResponderEliminar
  7. Gosto muito do que escreves-te aqui... Fez-me pensar em coisas da minha vida... Tambem confusaaaa e estranhaaaa :S
    beijinhos e boa noite*

    ResponderEliminar
  8. Que bonita carta (:

    Cada palavra carrega imenso amor, é linda e basta (:
    Beijinho Luis.

    ResponderEliminar
  9. Simples, directo e bonito. Aliás, quem ama é quem é capaz de dizer o que é bom de se ouvir :)

    ResponderEliminar
  10. Hum...temos um homem romântico do outro lado do oceano???

    Lindo Luís, escrever sobre o amor e usando de palavras sentidas é sempre melhor, não?

    E que fique na memória esse tão belo momento!

    Saudades de passear meus olhos por aqui, ;-)

    Beijo à ti!

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Vá comenta! Sem medo. Sem receio. Com pré-conceitos, sal e pimenta!

Mensagens populares deste blogue

Repondo a verdade

Depois de inúmeras tentativas (que agradeço), passo a devolver o dente ao leão, a identificar aquilo que é verdade ou mentira: 1. Adoro manteiga de amendoim Verdade. Quem convive comigo (ou quem me ouve falar) sabe desta paixão. Em pequeno ia para a casa da minha tia e comia pacotes dela. Hoje, depois do sofrimento para emagrecer, contenho-me no consumo. Mas a paixão existe, ai se existe... 2. Compro todas as edições da “Super Interessante” Verdade. Compro-as todas (pelo menos de há dois anos para cá) sem falhar um número. Fascina-me a forma despreocupada, límpida e inteligente que pautam os artigos da revista. 3. Já apareci no programa da Fátima Lopes vestido de anjinho Verdade. A minha mãe foi ao programa SIC 10 Horas demonstrar ao país o seu ofício (vestir anjinhos) e eu, filho devoto e cumpridor, pousei como Jesus Cristo (com cabeleira e tudo). Vergonha. Foi o que me restou do acontecimento. :) 4. Leio a Bíblia constantemente e o meu Evangelho favorito é o de Mateus ...

Aceitação do Prémio Lusitania História – História de Portugal Academia Portuguesa da História

Senhora Presidente da Academia Portuguesa da História, Professora Doutora Manuela Mendonça,  Senhores Membros do Conselho Académico, Senhoras e Senhores Académicos,  Senhor Dr. António Carlos Carvalho, representante da Lusitania Seguros, S.A., Ilustres Doadores,  Senhoras e Senhores,  Vestidos de Caridade, Vestidos de Fé, Vestidos de Serviço, Vestidos de Pátria.  São vários os nomes que podem ter os vestidos que, ao longo da História, foram oferecidos de ricos para os pobres, dos homens e mulheres para os deuses, dos senhores para os seus criados e criadas, de um país ou reino para o seu povo, do ser que não se é para o que se quer ser. Em todos eles há pedido, necessidade, dádiva, hierarquia e crepúsculo. A minha avó Júlia, costureira de ofício e filha de um armador de caixões, fez durante décadas roupas de “anjinho” que alugava nas festas e romarias do Minho. Miguel Torga, num de “Os Contos da Montanha”, referiu que nem o Coelho nem outro qualquer da aldeia o ...

Carta IV

Avó, como estás? Noutro dia, como sempre, fui ver-te ao local onde está a tua fotografia e umas frases iguais a tantas outras. Eram vermelhas, as tuas flores. Estava tudo bonito e arrumado. A tua nova casa, como sempre, estava tão fria. O dia está sempre frio quando te vou visitar lá, já reparaste? Espero que no céu seja tudo mais ameno e menos chuvoso. Tu merecias viver mais tempo, porque eras calma, serena e um porto seguro. Queria voltar a ser menino e ter-te novamente e dar-te tudo o que merecias de mim. Era muito pequeno para perceber como merecias mais carinho... Tenho saudades tuas, avó. Do teu colo. Do teu carinho. Da tua protecção e de quando ias comigo passear, à terça-feira. Fomos dois companheiros muito fortes, não fomos? Deixaste-me de responder... Não te oiço. Mas sinto-te. Sinto muito a tua falta, onde quer que estejas.  Tenho muitas saudades tuas. Muitas mesmo.  Até logo, nos sonhos, avó. É só lá que me consigo encontrar contigo e abraçar-te docemente. Luís...