Por momentos - loucos, é certo - esqueço-me de mim e sou capaz de amar. Amar sem parar, com direito às anulações, sofrimentos e despersonalizações que os amores parecem ter. Por momentos - curtos e fugazes - eu esqueço-me de mim e sou, inteiramente, completamente, antagonicamente teu. Entrego-me, como quem não espera um amor livre. Dou-me como quem sente que as minhas vísceras são as tuas entranhas. Abraço-te como quem encosta os corações, que outrora estavam frios, gelados e nus. Aproveita, meu amor, eu sou teu. Aproveita que estou louco e leva-me contigo, para sempre. Rapta-me o corpo, a mente e o descanso eterno deste insano coração. Corres, contudo, o sério risco de não me levares por inteiro. Prefiro trair o coração que a mente, amar a imagem do que viver intensamente a vida de outrem. Amor, querido e visceral amor, leva-me e mostra-me que existes. Não sei quantas horas tenho para cumprir esta promessa que fiz a mim mesmo. A memória irá voltar e corres risco de já não me acha...
Grande verdade Luis,pois nada permanece para sempre e a vida é apenas um ciclo .
ResponderEliminarBeijo
De facto é bem verdade que nada é permanente Luís. Da nossa existência, essa é uma certeza!
ResponderEliminarP.S.: Fosse mesmo aquela droga a dependência de muita gente. ;)
Um beijo
Muito menos o bem estar e a felicidade :)
ResponderEliminarInfelizmente...
Beijocas*
E é bem verdade!Tudo passa...
ResponderEliminarBeijinho
Me lembrou Legião Urbana: " Tuda passa, tudo passará. O mundo começa agora, apenas começamos..."
ResponderEliminarBeijo
Não sei porquê, mas de cada vez que vejo essa frase lembro-me sempre desta:
ResponderEliminar"Monsters are real, and ghosts are real too. They live inside us, and sometimes, they win." Stephen King.
Um beijo Luíís (:
Ainda bem que assim o é. Tudo o que é monótono e repetitivo aborrece-me.
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