Por momentos - loucos, é certo - esqueço-me de mim e sou capaz de amar. Amar sem parar, com direito às anulações, sofrimentos e despersonalizações que os amores parecem ter. Por momentos - curtos e fugazes - eu esqueço-me de mim e sou, inteiramente, completamente, antagonicamente teu. Entrego-me, como quem não espera um amor livre. Dou-me como quem sente que as minhas vísceras são as tuas entranhas. Abraço-te como quem encosta os corações, que outrora estavam frios, gelados e nus. Aproveita, meu amor, eu sou teu. Aproveita que estou louco e leva-me contigo, para sempre. Rapta-me o corpo, a mente e o descanso eterno deste insano coração. Corres, contudo, o sério risco de não me levares por inteiro. Prefiro trair o coração que a mente, amar a imagem do que viver intensamente a vida de outrem. Amor, querido e visceral amor, leva-me e mostra-me que existes. Não sei quantas horas tenho para cumprir esta promessa que fiz a mim mesmo. A memória irá voltar e corres risco de já não me acha...
às vezes as loucuras fazem-nos bem :D
ResponderEliminarbeijinho *
Curioso que hoje também ouvi essa frase e pensei postar no meu blog. :)
ResponderEliminarO melhor talvez seja não contarmos a ninguém quando Deus fala connosco. Não corramos o risco de ser internados. A sociedade não permite que possamos falar abertamente sobre tudo.
Um grande beijinho*
Lu
Ei Luís, teu escrito, lembrou-me do primeiro texto que escrevi, nem está no meu blog, mas te passo por aqui, caso queira ler.
ResponderEliminarEntre neste link: http://www.textolivre.com.br/artigos/8665-dialogo
Espero que goste!
Mas comentando teu escrito...
O que seria de nós humanos sem uma boa comunicação?
Aquela que funciona a base da troca, ouvir em certos momentos e em outros falar.
O que me entristece é saber que muitos querem mais ser ouvidos, do que nos ouvir!
Beijos
zir - Eu não sou nada nada de loucuras. Ser-se louco, no sentido que digo, é mau, por é ser-se socialmente diferente. Essa das expressões mais sensacionais (de tão verdadeiras) que ouvi nos último tempos. Beijoca!
ResponderEliminarLurdes - Querida prima, como disse aqui em cima, essa expressão é sensacional por se muito verdadeira. Crer-se em Deus é ser-se motivo de desdém, parecendo que é uma coisa má. Crer é bom e falar com ele ainda é melhor. Alexandra Solnado diz que ele fala com ela e é uma "louca". Eu acredito que ele fale com ela. Fala comigo, muitas vezes, através de sopros no coração e dos meus gestos para com os outros. Deus fala comigo! E não sou louco. :) Beijoca, prima. Adoro-te, do fundo do coração.
Fabi - Querida, Fabi. Vocês, amigos desse outro lado do oceano, enchem-me o coração. As questões que coloca no final do seu artigo são as questões que eu queria que ficassem no ar ao fim da leitura deste texto. Falar e ouvir devem ser feitos na medida certa, lá por isso temos mais ouvidos que boca. :) Beijo, Fabi. Um enorme beijo.
Quando ouvimos com o coração, passamos a analisar o que dizer. Ouvir nos faz refletir. Eu gosto de ouvir as pessoas, mas, eu sempre falo demais. Estou tentando equilibrar isso. Gosto de saber das histórias de vida de cada um eu me envolvo e tento a todo custo achar uma resposta certa, um conselho oportuno. Acho que nem sempre ajuda... Já sofri demais por isso, mas, o prazer de ajudar é recompensador.
ResponderEliminarMeu lindo, um beijooo!