Por momentos - loucos, é certo - esqueço-me de mim e sou capaz de amar. Amar sem parar, com direito às anulações, sofrimentos e despersonalizações que os amores parecem ter. Por momentos - curtos e fugazes - eu esqueço-me de mim e sou, inteiramente, completamente, antagonicamente teu. Entrego-me, como quem não espera um amor livre. Dou-me como quem sente que as minhas vísceras são as tuas entranhas. Abraço-te como quem encosta os corações, que outrora estavam frios, gelados e nus. Aproveita, meu amor, eu sou teu. Aproveita que estou louco e leva-me contigo, para sempre. Rapta-me o corpo, a mente e o descanso eterno deste insano coração. Corres, contudo, o sério risco de não me levares por inteiro. Prefiro trair o coração que a mente, amar a imagem do que viver intensamente a vida de outrem. Amor, querido e visceral amor, leva-me e mostra-me que existes. Não sei quantas horas tenho para cumprir esta promessa que fiz a mim mesmo. A memória irá voltar e corres risco de já não me acha...
Um BIG SMILE :)
ResponderEliminarSim, os teus comentários dao posts e estou fartinho de o dizer ;) Sem graxa, ou cordialidade. Eu seria mais atrevido e diria: tens comentários melhores que alguns posts ;) É a motivação do momento :D E sabes como é verdade. Achei um piadão teres feito este post exactamente pelo que disse ;)
HUge hug
É bom sinal! Eu também gosto de escrever, e esses comentários é que revelam que não estás a comentar numa de "Ya, comentei o teu, disse qualquer coisita, agora vê lá se te lembras de passar no meu e vomitar meia dúzia de coisas ainda menos interessantes".
ResponderEliminarBeijo
Acho que escolheste muito bem as palavras para opinar sobre aquele poema :)
ResponderEliminarSo bloges a concorrer... Deixo de vir aqui uns dias fico logo ultrapassada lol
ResponderEliminarBeijinhos*