Avançar para o conteúdo principal

Estado que me come a alma

Os estados de alma não se controlam e eu sinto-me triste. Não há razão aparente. Nem sentido óbvio. Há um amargo que, desde de ontem, me tomou o peito e puxou para baixo. Não lhe conheço o sentido. Nem sei como será daqui em diante. Sinto, apenas. Peço, com os olhos, a todos os comigo se cruzam, que me apoiem, porque estou cansado. É um desabafo, puro e simples. 
Tudo me faz chorar.

Luís Gonçalves Ferreira

Comentários

  1. Como tu bem dizes os estados de alma não se contralam e por vezes sentimo-nos tristes e choramos sem uma razão aparente, simplesmente sentimos uma certa inquietação ou apenas cansados da monotonia da vida. Algumas pessoas perguntam-nos o que temos e nós muitas das vezes dizemos que não sabemos e não sabemos mesmo simplesmente nos sentimos cansados, um cansaço que incomoda e nos faz chorar para aliviar o que talvez guardamos dentro de nós.

    Querido espero que fiques bem e que a alegria venha em breve .

    Beijinho *

    ResponderEliminar
  2. Quando assim é, amigo, as palavras não importam que não o apoio e a presença. Mesmo que te pudesse dizer umas coisas sobre isso ou fazer outra luz na perspectiva, tudo o que te digo é... Estou Aqui!

    ResponderEliminar
  3. Por vezes a tristeza apodera-se de nós apenas porque sim...

    Muita força...

    ResponderEliminar
  4. Como te entendo Luis :/
    Parece que procuramos sentido em tudo e não o vemos em lado nenhum, a força parece escassa e animo nem ve-lo.
    Tenta pensar que tudo vai ficar melhor que esse cansaço que não entendes vai passar.
    O Luis alegre e energico? :)

    Beijinhaaa:)

    ResponderEliminar
  5. (Re)conheço o estado, de que não tenho saudades.
    Escrever ajuda, não ajuda? Comigo sempre resultou. Isso e saber que, como o Daniel, estamos (todos) aqui, mesmo que não venhas a precisar.
    Um beijo cheio de sol. (porque o sol faz tão bem como o resto)

    ResponderEliminar
  6. kek é isso Luis??!
    OMG, bora ao formigas beber uma sangria? Isso passa logo.xD
    Não gosto quando escreves essas cenas. Jurista que é jurista nunca fica abatido.

    Queres te rir um bocado?
    Ontem fui passear por Guimarães com teste hj a alemao lol escusado será dizer que tou as escuras LOOL

    Lembra te: não é por um andorinha morrer que a Primavera vai acabar.
    Também não é nos nossos melhores dias que se vê a nossa garra e força. Por isso, cabecinha p cima, sorrisao na cara e bora passear! Vamos mase aproveitar enquanto que cá estamos. Acima de tudo levar tudo sem grandes stresses si?

    Faz isso por nós!!!

    Beijinhos
    u're our gold star
    Dra Cromo Filosofica ou Maria das Dores (como quiseres xD)

    ResponderEliminar
  7. Chorara é um acto de consciência, onde nós pessoas, usamos como maneira de expressar ou pelo menos, tirar para fora, muitos dos sentimentos retidos no nosso interio

    ResponderEliminar
  8. uau! isso é estranho (:

    não é a dor é claro, é a maneira como a escreves :o

    mas porque é que todos os melhores autores/escritores, whatever, são homens?!

    ResponderEliminar
  9. Meus amigos, quero agradecer-vos o simples facto de continuarem cá. Deposito aqui desabafos, textos avulsos e alguns desconexos. E estão sempre cá. Se existir mágoa ficará a certeza que, por detrás de um ecrã, está uma pessoa. São sentimentos. Iguais aos que sentimos com a pele. Queria agradecer a todos, sem excepção. Um imenso obrigado. Obrigado por continuarem aí @Ana, @Daniel, @Pés de Bailarina, @Maria das Dores e @Catarina. Obrigado a todos os outros que vieram dar um abraço de palavras, mesmo que seja pela primeira vez.

    Já estou melhor. :)

    ResponderEliminar
  10. Flor - Antes de mais, sê bem-vinda. Obrigado pela força. Obrigado por comentares. E peço-te que regresses. É sempre bom conhecer gente nova. Um beijo!

    Alguém - Espero que sejam poucos, porque estava mesmo triste. Mas passou. Beijo!

    André - Chorar é uma expulsão interior. E eu gosto muito de o fazer. Não por gozo particular, porque é sinal que se sofre, mas simplesmente porque é uma forma de expressão. É uma exteriorização de mim mesmo e uma forma de descarregar energia acumulada. Sê bem-vindo e volta mais vezes. Um abraço.

    Anónimo - Também me questiono muitas vezes sobre isso. Penso que por razões históricas ou mesmo por génio próprio, embora exista muita cavalgadura com figura de homem. Estou longe de ser bom ou melhor, mas sou eu. Sou completo. Inteiro. E sê bem-vindo! Obrigado.

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Vá comenta! Sem medo. Sem receio. Com pré-conceitos, sal e pimenta!

Mensagens populares deste blogue

Repondo a verdade

Depois de inúmeras tentativas (que agradeço), passo a devolver o dente ao leão, a identificar aquilo que é verdade ou mentira: 1. Adoro manteiga de amendoim Verdade. Quem convive comigo (ou quem me ouve falar) sabe desta paixão. Em pequeno ia para a casa da minha tia e comia pacotes dela. Hoje, depois do sofrimento para emagrecer, contenho-me no consumo. Mas a paixão existe, ai se existe... 2. Compro todas as edições da “Super Interessante” Verdade. Compro-as todas (pelo menos de há dois anos para cá) sem falhar um número. Fascina-me a forma despreocupada, límpida e inteligente que pautam os artigos da revista. 3. Já apareci no programa da Fátima Lopes vestido de anjinho Verdade. A minha mãe foi ao programa SIC 10 Horas demonstrar ao país o seu ofício (vestir anjinhos) e eu, filho devoto e cumpridor, pousei como Jesus Cristo (com cabeleira e tudo). Vergonha. Foi o que me restou do acontecimento. :) 4. Leio a Bíblia constantemente e o meu Evangelho favorito é o de Mateus ...

Aceitação do Prémio Lusitania História – História de Portugal Academia Portuguesa da História

Senhora Presidente da Academia Portuguesa da História, Professora Doutora Manuela Mendonça,  Senhores Membros do Conselho Académico, Senhoras e Senhores Académicos,  Senhor Dr. António Carlos Carvalho, representante da Lusitania Seguros, S.A., Ilustres Doadores,  Senhoras e Senhores,  Vestidos de Caridade, Vestidos de Fé, Vestidos de Serviço, Vestidos de Pátria.  São vários os nomes que podem ter os vestidos que, ao longo da História, foram oferecidos de ricos para os pobres, dos homens e mulheres para os deuses, dos senhores para os seus criados e criadas, de um país ou reino para o seu povo, do ser que não se é para o que se quer ser. Em todos eles há pedido, necessidade, dádiva, hierarquia e crepúsculo. A minha avó Júlia, costureira de ofício e filha de um armador de caixões, fez durante décadas roupas de “anjinho” que alugava nas festas e romarias do Minho. Miguel Torga, num de “Os Contos da Montanha”, referiu que nem o Coelho nem outro qualquer da aldeia o ...

Carta IV

Avó, como estás? Noutro dia, como sempre, fui ver-te ao local onde está a tua fotografia e umas frases iguais a tantas outras. Eram vermelhas, as tuas flores. Estava tudo bonito e arrumado. A tua nova casa, como sempre, estava tão fria. O dia está sempre frio quando te vou visitar lá, já reparaste? Espero que no céu seja tudo mais ameno e menos chuvoso. Tu merecias viver mais tempo, porque eras calma, serena e um porto seguro. Queria voltar a ser menino e ter-te novamente e dar-te tudo o que merecias de mim. Era muito pequeno para perceber como merecias mais carinho... Tenho saudades tuas, avó. Do teu colo. Do teu carinho. Da tua protecção e de quando ias comigo passear, à terça-feira. Fomos dois companheiros muito fortes, não fomos? Deixaste-me de responder... Não te oiço. Mas sinto-te. Sinto muito a tua falta, onde quer que estejas.  Tenho muitas saudades tuas. Muitas mesmo.  Até logo, nos sonhos, avó. É só lá que me consigo encontrar contigo e abraçar-te docemente. Luís...