Já não sei começar um texto sem ser pelo início. Mas, logo a seguir, vem o final. E o final é este, porque falha a inspiração.
Luís Gonçalves Ferreira
Luís Gonçalves Ferreira
Tenho saudades de ser pequeno, livre e inocente. Sinto falta da irresponsabilidade de ser cândido e não saber nada sobre nada. Estou nostálgico em relação ao Luís que já existiu, foi, mas que não voltará a ver-se como se viu. Este corpo e alma que agora me compõem são reflexos profundos da minha história. O jeito de sorrir, abraçar e beijar reflectem os sorrisos, abraços e beijos que fui recebendo. Sinto falta do Luís que só sabia dizer mamã e Deus da má'jude . Sinto a ausência das pessoas que partiram e que naquele tempo estavam presentes. Sinto saudade de só gostar da mãe e de mais ninguém. Sinto saudades de sentir mais do que pensar. É um anseio que bate, mas nada resolve, porque apenas cansa a alma. A ausência corrói a alma e o espírito. É nestas alturas que penso que a Saudade e o fado são as maiores dores de alma que consigo ter. Provavelmente, sou mesmo um epicurista. Luís Gonçalves Ferreira
As vezes acontece faltar-nos a inspiração e quando nos falta não há grande coisa a dizer. As vezes queremos escrever e não sai nada e não vale a pena forçar quando as palavras tiverem que sair saem.
ResponderEliminarBeijinho *
Acontece.
ResponderEliminarTodos temos os nossos momentos sem inspiração. E quanto a isso não há nada a fazer a não ser esperar que a inspiração volte, porque ela volta mesmo.
ResponderEliminarBeijinho *